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segunda-feira, 17 de agosto de 2015

EP's de Transporte Portuguesas

Depois destes anos de crise por que temos estado a passar, o jornal Público do dia 15 de agosto de 2015 publicou um artigo escrito por um especialista em transporte aéreo, J. Martins Pereira Coutinho, referindo variadas formas de desgovernar as empresas públicas portuguesas ao longo das últimas décadas, nomeadamente no que concerne aos transportes públicos.
Para se ter uma ideia do que se está a dizer, em 2014 só as empresas estatais de transporte público já tinham acumulado 8 mil milhões de euros de passivo, algo insustentável.
Neste artigo eram acusados principalmente as administrações danosas cujas remunerações das mesmas foram abundantes em dinheiro, regalias e indemnizações chorudas por despedimento, este artigo nem sequer referia os prejuízos das greves, focava-se fundamentalmente nos investimentos e gestões desfasados da realidade, produtos dos gestores "for the boys" independentemente das competências, muitas vezes a incompetência até foi premiada.
É desta forma que o JMP Coutinho nos justifica as privatizações, sem o dizer efetivamente, dando a ideia que se é para prejudicar as finanças do Estado e não se consegue meter ordem nisto então que se privatize mesmo por tuta e meia porque estão inundadas de dívidas insustentáveis.
A abordagem deste especialista embora não seja do agrado de todos na realidade é uma forma de curar o referido tentáculo do cancro da coisa pública em Portugal.
E continuamos a importar mão de obra aleatória dos países fora da Europa em guerra ou mais pobrezinhos, mas recusamos importar políticos estrangeiros mais honestos e capazes !
Mas que segregação é esta de não podermos ser governados por outros mantendo a soberania, mas termos compaixão dos coitadinhos piores que nós: este é o caminho que faz descer.
Já temos treinadores e gestores estrangeiros porque são considerados mais eficazes e ganhadores mas quando chega à política já não querermos esse conceito ganhador.
Importem políticos nórdicos ou alemães, pois são os que poem os povos a viver melhor, até os africanos que atravessam o Mediterrâneo de bote, que muitos dizem ser desesperados, trazem esses países na mente e nem costumam ter licenciaturas para tirar essa conclusão.
PensaCM

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