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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

OS CONSUMOS DE GASÓLEO E GASOLINA A ESTABILIZAREM


As estimativas do consumo de gasóleo e gasolina apontam para uma estabilização dos seus consumos mundiais a partir de 2017 com uma compensação no aumento do consumo de energia para o lado do gás e da eletricidade, onde estão incluídas as energias renováveis.
O que se constata é que esta baixa do preço do gasóleo e da gasolina que parece estar para durar, poderá ser um sitoma do início das ditas estimativas, pois a Toyota e a BMW já andam a lançar notícias de que poderão abandonar os motores a combustão interna e passar para as forças motrizes elétricas.
Já existem testes para se poderem carregar as baterias de veículos elétricos em andamento, assumindo a rota numa faixa de estrada preparada para esse fim: a impor-se esta tecnologia de carregamento das baterias, os tempos de enchimento dos depósitos passariam a ser necessidades arcaicas se conjugados com maiores capacidades de carga das baterias dos elétricos.
Se a espetativa de andar na estrada passar rapidamente do consumo do combustível fóssil para o consumo elétrico, a baixa consistente dos preços dos combustíveis fósseis passa a fazer sentido e estar alinhada com o aumento da produção de crude pela Arábia Saudita para manter os preços baixos, o que parece uma contradição, pois eles ganham muito mais com o preço alto do que com o preço baixo e só o costumam baixar quando pressionados pelo ocidente.
Por outro lado o preço baixo do barril subsidia indiretamente menos os radicalismos e baixa a importância estratégica dos países produtores de combustíveis fósseis, aumentando a importância de quem dominar a produção de baterias e as novas tecnologias elétricas aplicadas a veículos, incluindo os pesados.
Poderemos vir a passar por um desenvolvimento de países africanos que poderão transitoriamente usar a tecnologia decadente dos motores de combustão a um preço acessível vinda dos países desenvolvidos já eletrificados.
Advinhariam-se assim falências e desemprego na indústria dos fósseis líquidos e gasosos e um aumento no mercado de empregos ligados à nova tecnologia elétrica que promete ser mais democrática quanto às suas fontes, logo mais distribuidora de riqueza.
Será que vai ser assim ?
O comportamento da Arábia Saudita aponta para isso!
PensaCM

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