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sábado, 19 de agosto de 2017

AS CRUZADAS PARA QUEM NÃO SABE HISTÓRIA

O cristianismo nasce como uma heresia do judaísmo, se isto se passasse nos USA, significaria que o cristianismo teria de pagar direitos ao judaísmo, tal como os "rappers" têm de pagar direitos caros quando usam "simples" de outras músicas originais.
O cristianismo desenvolveu-se na clandestinidade dentro da lei do Império Romano e conseguiu sobreviver até que os imperadores romanos aceitaram e implementaram esta religião como oficial, tendo essa atitude começado no início do século IV, aí por 311 DC (depois de Cristo).
Desta forma os vestígios do Cristianismo até ao século IV são muito imberbes dada a clandestinidade desta teologia, começando a partir deste século a existência de monumentos que atestam a sua existência.
Esta falta de monumentos Cristãos até ao século IV é usada pela narrativa islâmica atual para dizerem que o Cristianismo não existiu até então, sendo isto dito aos turistas que vão a países oficialmente islâmicos.
O Islamismo, heresia judaico cristã, que no início até se dava muito bem com o Judaísmo não evoluiu na clandestinidade, foi o próprio fundador desta religião que foi formando um exército cada vez maior até conquistar o Médio Oriente e o Norte de África, tendo na prática sido um dos maiores generais de todos os tempos, contribuindo para a derrocada dos então Impérios Romanos do Ocidente e do Oriente que eram território Cristãos, isto passou-se no século VII, a partir de 622 DC.
Na sequência da luta jiadista contra os infiéis não islâmicos, os califas que se seguiram a Maomet continuaram com êxito a expansão territorial do Império Islâmico pela Europa Ocidental e pela Ásia.
Na sequência do desmoronamento dos Impérios Romanos do Ocidente e do Oriente, o antigo grande Império Romano ficou reduzido a vários países menores que ao consolidarem o cristianismo como religião oficial passaram a sentir-se lesados nos seus interesses ancestrais e juntaram-se embora de uma forma pouco organizada várias
vezes, no sentido de reaverem pelo menos os seus territórios mais sagrados, incluindo a famosa Jerusalém, pelo caminho ajudaram em várias situações na formação de Portugal ao ajudarem a reconquistar ao Califado Andaluz o atual território Português, no entanto a reconquista de Jerusalém e territórios afins no Médio Oriente não foi conseguida, o que deu ainda mais força na época ao Islão que também já tinha considerado Jerusalém seu território sagrado.
O que atualmente se apregoa à boca larga é que a jiad atual contra os infiéis não islâmicos se justifica pois os cristão nos séculos XI,  XII e XIII também fizeram uma guerra santa contra os islâmicos, tendo eu colegas portugueses e cristãos a defender energicamente esta tese.
Estes raciocínios ilógicos não se podem levar a sério e podemos aligeirar dizendo que a cruz deu origem à chave de estrela ou chave Philips e o crescente islâmico que geralmente é representado como o quarto minguante da lua pode-se ver nos guarda chuvas abertos quando chove.
PensaCM

A ESCRAVATURA PARA QUEM NÃO SABE HISTÓRIA


"A vergonha do Triângulo da Escravatura:

É necessário repor esta verdade histórica: Não foram os Portugueses, nem outros "europeus", nem os árabes muçulmanos, que inventaram a escravatura em África, em geral, e muito menos em Moçambique.

Em África, milhares de anos antes de qualquer europeu, ou árabe muçulmano, lá ter posto os pés, já o negócio de escravos florescia não só no norte (Marrocos, Argélia, Tunísia, Egito, Somália, Etiópia, etc ) como no centro e no sul, sobretudo entre o Senegal e o Norte de Angola, criado por régulos e chefes nativos, com os seus negreiros e contratadores, sendo os escravos normalmente obtidos através de guerras étnicas, assaltos a clãs vizinhos ou como punição por crimes de que eram, por vezes falsamente acusados de ter cometido.

Inicialmente Moçambique tinha a capital na lha de Moçambique, um centro importante cultural e de comércio, incluindo o negócio da escravatura, nas mãos dos árabes muçulmanos, de conluio com indígenas locais, e ao qual os portugueses posteriormente se associaram.

É conhecido, por exemplo, que os Lomuès (Macuas) de Moçambique, nos tempos idos, praticaram a escravatura em larga escala e que quando um chefe morria, com este eram enterrados escravos ou crianças vivas.

É raramente apontado que a pobreza extrema em que muitos africanos viviam nesses tempos chegava ao ponto de os compelir para a escravatura voluntária, já que tinham assim assegurada a sua sobrevivência, a um preço desumanamente elevado.

É igualmente pouco conhecido que outro motivo de escravatura resultava de alguns africanos ao pedirem empréstimos a senhores poderosos da sua área, fosse lá do que fosse, geralmente davam como penhora a mulher e os filhos.
Se pudessem pagar o empréstimo, tudo bem, se não... as mulheres e os filhos passavam a escravos."

Dado o exposto e verificando-se que os locais do mundo onde ainda há mais escravatura nos nossos dias é o continente africano, continuo a não entender a raiva de uma camada de afro americanos que se tem espalhado pelo mundo fora contra os indivíduos de origem europeia, por terem escravizado os seus antepassados.
Deviam em primeiro lugar ir pedir contas aos que ainda o fazem e aos descendentes dos originais africanos que ganharam bastante com isso e que estiveram na fonte desse comércio.
Mas os descendentes dos europeus com a sua eterna culpa judaico cristã que cobre tudo são os mais assediados desses atos inumanos, sendo constantemente chantageados por serem quem vai contribuindo financeiramente para essas reivindicações.
Os portugueses foram escravizados pelos romanos, os ascendentes dos romanos já tinham sido escravizados pelos gregos e por aí fora.
Os chineses escravizam outros chineses, o DAESH escraviza muitas mulheres para satisfazerem os seus jiadistas e não se vê ninguém com uma raiva coletiva contra os seus escravizadores do passado como se vê em certos afro americanos, transmitindo essa ideia de contestação e culpabilização a toda uma comunidade africana que se instalou em países europeus por vontade própria e já depois dos seus países de origem serem independentes.
É cada vez mais importante que a mistura exponencial de culturas seja acompanhada por uma convivência exponencialmente pacífica, não havendo espaço para ressabiamentos do passado, caso contrário os locais do mundo mais cosmopolitas serão as palestinas no futuro.
PensaCM

quinta-feira, 10 de agosto de 2017

CERCAL DO ALENTEJO


Para quem vem de Odemira para norte a indicação do sentido da povoação Cercal está perfeitamente assinalada, não há que enganar, o que contrasta com a sinalética muitas vezes inexistente por este país fora.
O Cercal também conhecido por Cercal do Alentejo, é uma vila cuja freguesia tem 136 Km2 e 3400 habitantes, tendo sido sede de concelho durante 19 anos no século XIX.
Atualmente pertencendo ao concelho de Santiago do Cacém e é um ponto de passagem onde se pode descansar nas explanadas da rotunda que servem doçaria e refeições do melhor.
Estas explanadas servem ainda para lavar as vistas, pois portugueses e estrangeiros acabam por parar e passear os seus corpos ou passar devagar dentro dos seus veículos, sendo sempre possível ter contacto visual.
Esta vila tem uma zona industrial poucos quilómetros à frente onde se pode vender madeiras das florestas e negociar outros bens, este local é também usado para concentrações de motas e demonstrações das habilidades possíveis em cima de uma mota parada ou em movimento.
Quem quiser materiais em pele ou umas botas artesanais em couro é na entrada norte que encontra a loja onde as pode encomendar.
A população está muito ligada ao Partido Comunista Português e no PREC, pós 25 de abril de 1974, tornaram-se famosos por nenhum outro partido conseguir fazer campanha política naquela terra, agora chama-se a isso competitividade, na altura arreavam fisicamente nos cornos de quem pertencia a outras cores políticas, era o seu conceito de democracia na altura.
É desta vila que se vira para Odemira, Vila Nova de Mil Fontes e Algarve.
PensaCM


quarta-feira, 9 de agosto de 2017

INTERPRETAR UM ENIGMA

Quando vemos uma mensagem que não entendemos, provindo de um tempo histórico lá atrás ou mesmo na atualidade, temos sempre necessidade de a interpretar, querer saber o seu significado.
O desenquadramento da mensagem que pode ser uma simples foto pode levar-nos a conjeturas muito filosóficas ou altamente ficcionadas.

Por exemplo esta imagem com uma geometria muito específica começa por fazer lembrar os cartões perfurados da linguagem Fortran dos anos 80 que eram usados nos computadores, mas se soubermos que é uma comunicação vinda do espaço poderemos achar que poderá ser uma tentativa de extraterrestres comunicarem connosco e realmente a cor faz lembrar algo fora do comum.
Mas se virmos esta apresentação
poderemos pensar em algo ligado à moda, um padrão de um tecido ou talvez ainda seja uma forma de comunicar?
Se entretanto virmos esta outra imagem
leva-nos a pensar em algo possivelmente com uns séculos de existência, que não se nota bem: parece que alguma humidade fez desfocar partes da imagem, mas o que será, ainda poderá ser uma mensagem encriptada?
Esta outra imagem torna-se mais nítida, será que tem a mesma origem?
Poderão ser quatro padrões de tecido da moda dos anos 70?
Será que é mais um padrão usado em sofás?
De qualquer modo ainda existe a possibilidade de ser uma mensagem encriptada da II Guerra Mundial...
Ou será uma imagem de um terreno com árvores simplesmente?
Mas aqueles espaços todos sem nada!? Além disso a ser isso, então e as imagens anteriores com cores da moda?
Talvez alguém se lembre em fazer um doutoramento acerca deste enigma!

PensaCM

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

SALVAR VIDAS


Na fronteira dos USA com o México existem cidadãos ligados a Igrejas Cristãs que distribuem água e outros mantimentos aos largos milhares de migrantes ilegais que entram no país, independentemente de serem traficantes ou não, pois são vidas que estão em jogo e o que interessa é evitar mortes nos desertos por onde eles vão passar.
Morrem anualmente centenas de migrantes ilegais que tentam ganhar a vida ou viver nos USA e que se atrevem a atravessar o deserto para não serem apanhados quando entram.
Há muitos europeus a tentar resgatar e ajudar os migrantes que entram na Europa pelo Mediterrâneo em barcos que vão ser abandonados na praia juntamente com coletes salva vidas que também ficam lá abandonados junto ao mar.
Quem ganha o dinheiro para levar esses mesmos migrantes ilegais para os destinos, no caso do México/USA abandonam-nos logo que passam a fronteira, a maior parte das vezes.
Para quem ganha o dinheiro a passar migrantes pelo Mediterrâneo se estiver perto de um navio europeu de patrulha, rasgam o bote de borracha e a patrulha resgata os considerados desesperados da água.
No caso da Somália, onde os navios mercantes eram constantemente atacados e as tripulações sequestradas para virem a render milhões aos sequestradores somalis, agora parece que há quem afunde os barcos somalis, antes que eles hajam: o resultado é morrerem por vezes pescadores que não são sequestradores ou pelo menos não estão ali naquele papel mas sim realmente como pescadores.
Quem ajuda migrantes ilegais acaba por ser apontado como facilitador de migração ilegal e pode ser preso por isso, quem ganha aos milhões agradece a ajuda embora não chegue a agradecer pessoalmente.
O que está a dar mesmo é fazer-se passar por desesperado quando se é traficante de migrantes e por pescador pobre nos mares da Somália quando se é realmente sequestrador de navios desarmados.

PensaCM

terça-feira, 1 de agosto de 2017

FORÇAS ESPECIAIS


As forças especiais topo de gama no mundo são a força delta 6 dos Seals americanos, pelo menos é o que eles afirmam.
Este grupo de pessoal capaz de quase tudo em qualquer parte do mundo foram escolhidos entre pessoal que estrilha e apanha umas bebedeiras valentes de vez em quando, malta deste género.
O SIS inglês, formado no seguimento da Segunda Guerra Mundial, também foi formado por um só militar que era uma carta fora do baralho e que pôs como requisito fundamental apanhar umas bubas valentes com ele para se ser recrutado.
Os membros dos Seals Delta Forçe 6 também foram recrutados com esse mesmo requisito, o que contrasta totalmente com a ideia de que um indivíduo destes devia ser alguém bem resolvido em termos mentais sem qualquer tendência para consumos de alteradores de consciência e que não tivesse problemas com remorsos do que já tinha feito nem problemas filosóficos com o que terá de fazer.
É devido a estes requisitos, no meu entender errados, que alguns deles ficaram com traumas psicológicos sobre aquilo que fizeram ou lhes aconteceu, sendo um sintoma de que não têm muita coisa resolvida na sua cabeça e tiveram de atuar acima das suas capacidades mentais.
Esta questão dos Seals e ainda por cima especiais, faz-me lembrar os samurais japoneses que tinham uma formação física e mental muito boa mas sempre dentro da serenidade Zen com todos os conflitos mentais resolvidos, não precisavam de esquecer nada. Claro que nem todos os samurais eram bem assim alguns também se enfrascavam com o famoso vinho de arroz, mas ficavam mais vulneráveis a serem atacados quando estavam nessa situação.
Os USA às vezes parecem crianças a dizerem tudo o que é secreto a todo o mundo, isso não acontece com os povos que eles consideram menos desenvolvidos, nesses países nunca houve uma quantidade tão grande de vazamento de segredos de Estado como tem acontecido no NSA e na CIA, até a própria comunicação social larga cá para fora informação importantíssima: há ex seals e seals atuais com menos de 50 anos de idade a dar a cara em entrevistas, o que leva a pensar no conceito que os americanos têm de forças secretas e ultra secretas.
Nos programas de televisão americanos que abordam esta temática começam por dizer que a Força Delta 6 é a elite das elites e que nem se tem a certeza se existem ou não, para acabarem a dizer que essa força foi recrutada a partir das Deltas 1 e 2 e que não tinham mais que isso, o 6 era só para o inimigo pensar que existiam o 3, o 4 e o 5, mas qualquer inimigo pode ver aquele programa, saber que aqueles tipos até são um bocado fanfarrões, logo dão nas vistas, alguns até apareceram a dar a cara e a voz na TV, dizendo como foram vários aspetos  da captura do Bin Laden.
Fanfarrões dão nas vistas, logo apanham-se bem. Alguns dão a cara e a voz em entrevistas, melhor identificação não há: pelo gráfico da voz e pela própria cara. Dizem onde se situa a zona da sua base, qual o tipo de visão noturna que têm, o tipo de arma e respetiva mira, o tipo de helicópteros que usam, etc
Tendo este nível de ultra secret é natural que membros destas forças super especiais possam ser mortos pelo ex-inimigo, pois jiadistas, alquaedistas, daeshistas e afins, não são inimigos de desligar o botão, são pessoas que têm uma teologia de vida e toda a sua vida está integrada nesse sistema, não perdoam nem esquecem.

PensaCM