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quarta-feira, 11 de abril de 2018

DIVÓRCIO RELIGIOSO


O divórcio perante a Igreja Católica impede o posterior acesso a tomar a hóstia, comungar o corpo de Deus, impede o tornar a casar-se pela Igreja Católica com outra pessoa e impede o batismo de um posterior filho que surja doutra relação.
Perante esta situação, cada vez mais católicos ficam indignados com estas limitações da sua vida espiritual perante a sua adotada confissão, mas quando casaram foram vastamente informados destas limitações, caso se divorciassem, no entanto aceitaram faze-lo.
Pertencer a uma organização, seja religiosa ou não, compromete a pessoa a adotar as regras da organização, no caso das religiões o axioma é sagrado, significando que é do domínio do imutável.
O crente perante a sua falha de avaliação prévia que fez do conjugue é mutilado espiritualmente de uma forma vincada, mas o crente conforme envelhece também deixa de ter capacidades de saltar de 2 metros de altura e de nadar os dois quilómetros seguidos que conseguia com 22 anos, de ter tantos orgasmos como tinha com 20 anos e de ver bem ao perto, no entanto continua feliz por continuar vivo embora possa estar bastante amputado das suas capacidades vitais.
O conceito de religião é mostrar aos falhados dos humanos que o padrão é o dogma religioso e para isso não pode haver facilitismos, pois Deus para ser perfeito não pode moldar a sua perfeição às falhas dos humanos, seria como o patrão pagar aos empregados mais ou menos conforme o negócio corria melhor ou pior, pois assim nunca haveria falências, no máximo poder-se-ía era ficar a trabalhar quase gratuitamente.
Temos de pensar em termos de excelência: o nível de perfeição de Deus não pode baixar só porque os crentes baixaram o seu padrão de complacência com os seus conjugues e se tornaram mais voláteis socialmente.
Esta é a abordagem de um ateu respeitador que já foi crente mas que continua a entender o padrão de excelência com que Deus foi inventado.
PensaCM

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