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quinta-feira, 14 de março de 2019

A DIMENSÃO DA BOEING 2


O Boeing 737 Max 8, o tal dos acidentes devido a um sistema eletrónico de aviónica tinha logo de projeto vários defeitos que foram sendo compensados para evitar custos.
Um dos mais visíveis é o tamanho dos motores que é enorme para a estrutura das asas, ficando muito junto ao chão, para evitar que nas descolagens e aterragens pudesse tocar facilmente no chão, avançaram a colocação dos motores de modo que a zona frontal dos mesmos, mais larga, abrangesse a largura da asa e a zona posterior dos motores, mais estreita, ficasse já na parte inferior da asa. De qualquer modo se olharmos para o avião nota-se perfeitamente o gigantismo dos motores e a sua proximidade do chão.
Estamos a falar de milhares de milhões de investimento no desenvolvimento de um avião destes e mesmo um empresa com grande dimensão como esta só sobrevive se controlar bem a relação custos/benefícios, pois o desenvolvimento de um novo modelo pode levar à falência uma empresa destas.
Por outro lado, pelo que os entendidos dizem em entrevistas, este modelo já tinha particularidades que o construtor considerou não ser necessário dar conhecimento aos pilotos, o que nunca foi pratica corrente neste negócio, ou seja, a programação e a electronica já começam a dominar o trabalhador, neste caso o piloto de aviões
Estes aviões com piloto automático já chegam a ter capacidade de voar e aterrar através da programação intrínseca, sozinhos. Neste caso estamos a caminho do conceito de avião a aproximar-se do drone transportador, em que a pilotagem é muito limitada relativamente ao domínio total da máquina.
Estas são as dores do desenvolvimento do drone aéreo de transporte que virá a seguir.
PensaCM

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