Ainda hoje um indivíduo matou a colega de trabalho, isto passou-se em Oeiras.
O Senhor, divorciado há pouco tempo, logo de seguida tentou o suicídio, depois de tomar consciência da asneira que tinha acabado de fazer.
O Romeu e Julieta ligam o drama amoroso ao homicídio e ao suicídio que continuam a existir em várias variações tantos séculos depois.
A mentalidade agregada a atos deste calibre geralmente envolve um sentimento de posse sobre alguém, como se esse alguém fosse escravo sentimental da pessoa: as pessoas têm direitos inalienáveis de deixar de gostar dos outros que já amaram e essa consciência está indisociávelmente ligada aos direitos humanos e aos sistemas democratas em que o indivíduo é que tem a relevância e não um grupo qualquer.
As empatias, amizades e amores têm de ser considerados consumíveis que se conseguem manter mais ou menos tempo e só enquanto há equilíbrio entre as partes.
PensaCM
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