Os Banqueiros de todos os bancos em Portugal querem que se pague pelo serviço de usar Multibanco, alegando que não há serviços grátis e é assim em toda a Europa.
O que eles não dizem é que nos anos 90 do século passado tinham encargos muito maiores com a quantidade de funcionários que nos atendiam tendo usado a tecnologia do multibanco para substituir todos aqueles funcionários por uma fracção dos mesmos, poupando com isso milhões.
Como aquela mudança do paradigma bancário foi há vinte e tal anos, toda uma nova geração está perfeitamente convencida de que eles têm razão e que estamos a usufruir de serviços de borla.
- Iééééé.
Não conheceram a realidade anterior.
Os bancários portugueses comeram o nosso capital, depois rilharam os ossos do nosso capital quando tivemos de pagar os vários prejuízos de todos os bancos portugueses e agora ainda nos atiram à cara esta do pagamento dos serviços dos multibancos.
Não há um banco português que não tenha ficado com problemas de insolvência devido a avaliações de empréstimos elevados ou investimentos que eram à partida maus negócios falhados. É por isto que os portugueses não têm atualmente um banco nas suas mãos.
Tínhamos banqueiros do mais digno que havia: eram craneos financeiros, eram Opus Deis, eram bancários que tinham subido a pulso com lentes de visão à distância, mas tudo isso se mostrou falso e corrupto, afinal todos eles têm memórias fraquíssimas, não se lembram de nada mas não se esqueceram da qualidade dos produtos que continuam a desfrutar à grande.
A C€ não quer simplesmente banqueiros portugueses porque têm credibilidade zero, embora tivéssemos passado folgadamente em todos os testes de stress financeiro.
Pelo menos na Itália sabe-se que a génese da corrupção está na Mafia, aqui nem sequer assumimos nenhum polo para tais comportamentos apropriadores dos bens dos outros.
Temos de criar uma Associação de Beneméritos que Usam Servilmente Outros (ABUSO) que taxe também o dinheiro que no final do mês todos nós colocamos nos bancos ao dispor deles: isso é que devia ser um verdadeiro serviço a taxar pelos donos do dinheiro, todos nós.
PensaCM
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