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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

30% DE ESPERDÍCIO DE ÁGUA


 

Agora em Portugal têm aparecido notícias que mencionam 30% de perdas de água nas redes de abastecimento, facto que é estranhíssimo, pois uma perca desta dimensão na rede implicaria uma falta de pressão nas torneiras que na realidade não se nota.

Então refere-se de soslaio que a referida perca também contabiliza a água que não é paga, mas não vincam este aspeto suficientemente para que o tele-espetador o fixe.

Por exemplo fala-se em Macedo de Cavaleiros como sendo uma urbanidade onde se perdem mais de 70 % da água de rede, sendo o segundo município onde se perde mais água, mas na entrevista a um responsável este acaba por falar na solidariedade que houve a fornecer água aos munícipes.

Afinal percas são fugas mais não pagamentos e os não pagamentos é que devem contabilizar bastante, caso contrário a água não corria nas torneiras mas simplesmente escorria e só nos pontos mais baixos.

Notícias mal paridas!

PensaCM

domingo, 20 de fevereiro de 2022

PLANTAÇÃO DE PAINEIS SOLARES


Os painéis solares em Portugal estão em alta.

A plantação de centenas e milhares de hectares de painéis solares em zonas de floresta de eucalipto ou de plantações mais rarefeitas de outras espécies está a ser uma constante neste país, mas sempre que se fala nisso surge a contestação de alguns, ligados a turismos rurais ou mesmo ligados a grupos ecológicos.

Agora é na zona de Gavião que surge a contestação dos ecologistas da Zero contra a plantação de painéis em terrenos que têm cerca de 1000 sobreiros, espécie protegida, mas que serão abatidos.

Realmente tem de haver regras quanto aos locais de instalação de grandes quantidades de painéis solares, não se devem estragar zonas agrícolas ou de paisagem protegida, devendo-se implementá-las em zonas mais áridas e com menos impacto visual.

Mas a Zero de Portalegre levantou uma questão interessante: 

- Há ainda muitos telhados e tetos industriais onde se podem implantar os painéis solares, então porque usar terrenos agrícolas?

Embora o ativista entrevistado mostre um low profile e isso o possa descredibilizar perante os tele-espetadores, na realidade aí está uma boa questão!

PensaCM

sábado, 19 de fevereiro de 2022

DEPENDÊNCIA ECONÓMICA

 


A Rússia é atualmente o segundo fornecedor mundial de crude, logo se houver descontinuidade no fornecimento desta "comodidade", como dizem os anglo saxónicos, então o preço dos combustíveis pode disparar e o consumidor final será a vítima.

Quando não é do Médio Oriente é do Centro da Ásia ou então da América Latina,  por vezes pode ser de África, mas agora é da Europa, qualquer perturbação política ou capricho governativo altera logo o preço das matérias primas, principalmente da energia fóssil que é a principal, mas os governantes não querem descentralizar a produção de energia, mas sim manter a dependência para que alguns continuem a sugar os recursos financeiros de todos os outros.

A descentralização das energias descontínuas, existentes em todo o mundo, como o vento, o sol, as ondas, nivelada pelas energias contínuas como a obtida pela temperatura mais alta quando se fura a terra, a produção de hidrogénio durante os picos de produção de energias descontínuas, poderão ser a forma de acabar com as dependências uns dos outros em termos energéticos, pois são tecnologias relativamente simples.

Para isso necessitaríamos de produções locais a sustentar a auto produção e menos transportes de larga escala a poluir em grande.

Por outro lado a tendência possível para a auto suficiência de cada país deve ser sempre o objetivo principal, pois as dependências acabam sempre no conflito.

Então porque os governantes não governam o seu povo eleitor promovendo a aproximação possível à auto suficiência?

É porque controlando os governantes, controla-se a governação, subornando com alguns recursos financeiros os governantes mantem-se o filão da transação económica contínua e por vezes desnecessária que dá mega lucros.

PensaCM

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

OS DEZ MAIS NA PELE DA TERRA


     É assim que se distribuem as pessoas, os recursos e a poluição na pele da Terra.
Daqui a umas gerações estamos em vias de ficarmos novamente quase todos africanos como no início, mas como é em África que se gera menos poluição e menos consumo per capita, talvez seja a salvação da pele da Terra.

  



                                                               
 

PensaCM

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

A UCRÂNIADE HOJE E A CUBA DE 60

 


A Ucrânia está ali entalada entre a ameaça de ataque da Rússia e o apoio efetivo ou não das forças da Nato.

Mas afinal o que é isto?

Isto é a Nato a chegar às fronteiras da Rússia e continuando a considerar que a Rússia é considerado um inimigo a conter.

 Ucrânia do ponto de vista da Nato só serve mesmo para ter armas junto à Rússia pois não tem acesso direto ao Atlântico e para um navio ucraniano chegar ao Atlântico tem de atravessar o Mar Negro, passar pelos estreitos de Bósforo e Dardanelos pertencentes à Turquia, membro da Nato e da comunidade de países islâmicos, depois percorrer quase toda a longitude do Mar Mediterrânico, passar finalmente no estreito de Gibraltar, controlado pela Grã Bretanha, para chegar finalmente ao Oceano Atlântico, onde poderia justificar pertencer à Nato.

Já a Roménia e a Bulgária está geograficamente quase como a Ucrânia para chegar ao Atlântico.

Outros países Nato nem sequer têm acesso ao mar como a Hungria, Chéquia e Eslováquia.

Se voltarmos aos USA no tempo do Kennedy, podemos lembrar-nos da crise dos mísseis de Cuba, cujo problema em cima da mesa, para evitar a Terceira Guerra Mundial, foram os mísseis que a URSS colocou em Cuba, sabendo nós que esta última nem sequer fazia fronteira terrestre com os USA.

Atualmente os USA contorcem-se todos só porque os militares da Venezuela, a uma América Central de distância, têm apoio dos militares Russos, logo é lógico a Rússia não estar nada agradada com equipamentos militares Nato num país com fronteiras terrestres.

Então mas a Ucrânia não é soberana? Claro que é, assim como Cuba e a Venezuela.

PensaCM

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

A GRANDE ÍNDIA

 


Quando o Drº Gandhi conseguiu a independência da Grã Bretanha pela técnica pacífica de fazer perder a paciência ao europeu grã bretão, tinha em mente formar um novo país com dimensões consideráveis.

A Índia com dimensões consideráveis teria perto de 4.2 milhões de quilómetros quadrados em vez dos 3.3 milhões de quilómetros quadrados que tem atualmente já contando com territórios disputados pelo Paquistão.

Gandhi chamava-lhe a Grande Índia, pois quando olhamos para um cidadão da Índia, do Paquistão ou do Bangladesh, não conseguimos detetar diferenças porque têm o mesmo ADN, a mesma tonalidade bronze de pele e só se diferenciam por terem religiões diferentes.

O Islamismo foi-se espalhando também pela Índia, dando a ideia de uma maior igualdade entre os homens, ao contrário do hinduísmo de castas, assim tanto o islamismo como o cristianismo captaram as castas inferiores, pois as superiores já tinham um estatuto confortável.

Embora o islamismo seja uma heresia do judaísmo / Cristianismo que surgiu no século VII depois do nascimento de Cristo, teve uma influência maior na Índia antes do Cristianismo chegar pela mão dos europeus.

O indiano tem uma tonalidade de pele diferente dos outros que o rodeiam, tendo criado uma cultura das mais antigas e pacíficas da sociedade humana.

Você poderá estar a pensar que há várias tonalidades de indiano mas o indiano original é o mais escuro, com pele bronze escura, mas com cabelo liso ao contrário dos africanos, no entanto a Índia situa-se numa latitude idêntica ao Sudão, Egipto, Chade, Níger e Mali, sendo também um país tropical, mas o seu desenvolvimento material, acumulador de riquezas e modificador da natureza é totalmente diferente dos países referidos, tornando esta península indo gangética um foco desde muito cedo de domesticação da natureza.

PensaCM

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

ESTABILIDADE POLÍTICA

 


Estabilidade está ligada a coerência e linha definida de ação.

A estabilidade política está ligada à Governação através de um partido político ou a partidos políticos tão entrosados que não se percebe a diferença entre eles, como é o caso do PEV e do PCP que formam sempre a CDU.

Em Portugal, ao contrário do que era previsível, o partido do Governo ganhou uma maioria absoluta de deputados, embora a sua percentagem de votos fosse abaixo dos 42%.

Uma política com uma linha definida, sem necessidade de andar sempre a negociar tudo o que se faz, permite melhor atingir os resultados desejados por aquele partido, mostrando realmente quanto vale.

No entanto também mostra em todo o seu esplendor as falhas que tiver, dando uma imagem mais nítida da política implementada, definindo o próximo sentido de voto nesse partido.

Para sabermos quantos deputados é que geram os votos no país teremos de recorrer ao método de cálculo usado nas eleições portuguesas.

Esse cálculo baseia-se no método de Huntington e além disso aplica-se à votação por distrito, partindo do princípio que cada deputado está ligado aos seus eleitores, o que em Portugal não se verifica muito.

Este método gera uma distorção de deputados eleitos que favoreçe os partidos mais votados e desfavorece propositadamente os partidos menores de modo a eliminá-los da sua representação, de forma a não gerar uma panóplia exagerada de opiniões que acabaríam por criar debates caóticos e extensos no tempo.

Não perca o próximo post para ver a diferença que fazia a eleição proporcional de deputados relativamente à votação nacional e não por distritos através do método de Huntington. 

PensaCM