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sábado, 30 de julho de 2022

NOTICIÁRIOS MONÓTONOS

 




Atualmente os noticiário focam-se num ou dois problemas e não largam aqueles temas todos os dias e a toda a hora.

Quando o covid era notícia passavam percentagens elevadíssimas do noticiário a falar sobre aquele tema, agora é a guerra na Ucrânia.

São todos os canais a fazerem a mesma coisa, dia após dia, hora após hora: é cansativo, quem sabe ou tem hipóteses de ver na net outros assuntos ainda alivia a cabeça, agora quem não tem disposição ou não consegue ver outras fontes de assuntos mais interessantes acaba a beber mais ou a drogar-se mais com drogas ilegais, conforme a tendência do tipo.

Será que a malta dos noticiários não consegue ver que estar a repetir o mesmo que os canais vizinhos e que não acrescentam nada, só mudam as caras que dizem o mesmo?

A lavagem ao cérebro é própria das ditaduras e não das chamadas democracias: por amor do telejornal.

- Melgas.

PensaCM

terça-feira, 26 de julho de 2022

CONTAMINAÇÃO NUCEAR

 


Guerra, Chernobyl, conquista do controlo de Chernobyl, aumento da radiação nuclear em dez vezes.

É uma notícia estranha, mas na realidade andar a levantar pó em terrenos contaminados é aumentar a radiação no ar.

A maioria dos mortais não pensa neste aspeto da contaminação nuclear, mas um simples ciclone pode aumentar brutalmente a radioatividade numa enorme zona.

Guerras e locais de acidentes nucleares não são muito compatíveis.

A contaminação nuclear apanha a natureza da zona afetada, sejam plantas ou animais, as plantas estão agarradas à terra até as arrancarem e levarem para o mercado que pode ser ali perto ou noutro continente, os animais andam constantemente pela natureza até serem caçados por outros ou pelo homem e serem digeridos juntamente com os isótopos radioativos que têm.

Pois é, os acidente nucleares por deixarem de ser notícia não significa que deixaram de fazer mossa.

PensaCM

segunda-feira, 25 de julho de 2022

O HEMISFÉRIO SUL ERA LIVRE DE NUCLEAR

 


O hemisfério sul não tinha potencias nucleares a nível militar, de tal modo que as simulações de guerra nuclear davam essa zona como refúgio, agora tudo está a alterar: é o Brasil e a Austrália que já pensam em ter as suas bombitas.

Acabar-se-ão os refúgios pós nuclear, o mundo passou mesmo a ser dominado por psicopatas que só vêm o seu ego poderoso.

A seguir será a África do Sul , a Argentina, a Nova Zelândia, a Indonésia e talvez também a Nigéria.

A mistura de valores nos mesmos espaços geográficos vão tornar ainda mais insegura a sociedade: uns acham que se deve ser diplomático para resolver problemas políticos e sociais, outros acham que o atentado suicida é uma melhor alternativa, outros ainda que umas bombas atómicas são mais convincentes.

No meio disto o cidadão tem de ser responsável pelos seus atos, tem um sistema jurídico que o condena e um sistema policial que ele paga com os seus impostos.

Em suma: alguns de nós são governados por irresponsáveis que os seus eleitores responsáveis financiam.

PensaCM

domingo, 24 de julho de 2022

A SAÍDA DO CEREAL E O BOMBARDEAMENTO

 


 Nesta guerra na Europa fizeram um acordo envolvendo os turcos: 20 milhões de toneladas de cereais vão poder ser exportados pela Ucrânia para matar a fome do mundo, principalmente a do mundo fértil, mas os russos bombardearam o porto de saída passadas umas horas.

Claro que 20 milhões de cereiais dão muito dinheiro para o exportador, neste caso a Ucrânia, mas como a Rússia quer estrangular a jugular económica daquele país bombardeia-o no local de exportação, é lógico, mas isso não foi o combinado.

Dizer uma coisa e fazer o oposto foi típico do regime nazi e é uma característica do comportamento manipulador dos psicopatas. Não podemos ter acordos com este tipo de gente, ponto.

Estamos a deixar a capacidade de defesa dos ucranianos actuar enviando armas e cada vez mais formação militar. Há já alguns a dizerem que a arrogância dos ucras também não é flor que se cheire e outros até dizem que das armas que lhes são fornecidas parte delas acabam noutros países, podendo vir a armar movimentos de extrema direita na Europa.

A extrema direita é a grande preocupação da C€ que despreocupadamente deixa a desagregação social dos seus habitantes aumentar alimentando cada vez mais a dita "ed".

Ficamos a saber que nos tempos atuais se um país nuclear atacar alguém ninguém vai atuar diretamente com medo das ameixas nucleares potencialmente retaliantes, afinal a Coreia do Norte tem razão ao proteger-se de intervenção estrangeira com um programa nuclear, a partir de agora com um bocado de azar todos os países que puderem vão desenvolver esse tipo de defesa.

O Brasil também já pensa na dissuasão nuclear própria.

O acordo de não proliferação nuclear só é válido para os acordantes e não para quem não acordou nada. Pois é, o mundo está cada vez está mais inseguro e os acordos dependentes da boa vontade de quem os cumpre.

PensaCM


sábado, 23 de julho de 2022

DESCENTRALIZAÇÃO

 


A descentralização é usada pelo Governo Central para controlar os custos que tem de fazer em locais onde a reivindicação é forte.

Então como se faz?

Criam-se mecanismos de modo a que o poder local seja responsabilizado pelos referidos investimentos, tornando-o alvo da população quando esta vai votar pensando no trabalho feito, assim o Governo Central é avaliado por outros motivos que não o pormenor do que se fez naqueles locais.

Sabemos que pedir e exigir do Governo Central é fácil mas quando somos nós com os escassos recursos já é difícil, a solução dos gestores de autarquias costuma ser o endividamento para mostrar obra feita nas próximas eleições, se não ganhar quem vier a seguir fica com a dívida.

Assim a descentralização é uma forma de espalhar a dívida pelo poder local e diminuí-la no Poder Central, é também uma forma dos que querem poder a todo o custo o conseguirem podendo catalisar a prazo independentismos como o da Catalunha.

Estes podersinhos são muito vincados em certos povos que preferem gastar mais dinheiro com um poder central próprio para alimentar egos do que fazer parte de uma gestão territorial mais larga e potente.

PensaCM

sexta-feira, 22 de julho de 2022

A CRISE DOS CEREAIS E A AMEAÇA DE FOME EM ÁFRICA

 


Os cereais retidos durante meses na Ucrânia que não foram comercializados pelo mundo fora mais os que arderam ou se perderam devido à guerra, geraram uma narrativa que justificou o aumento brutal do seu custo.

Agora anda-se em conversações para que os Russos permitam a saída dos cereais armazenados para fora da Ucrânia de modo que se possa matar a fome por esse mundo fora, nomeadamente em África e na América Latina.

Em todos estes meses houve tempo para usar terrenos em África nos quais já se tinha cultivado, apanhado e já se podia ir na segunda cultura. Sim porque há milhões de quilómetros quadrados de terrenos em África que são altamente produtivos, mas não são usados com eficácia alguma e andamos todos dependentes dos cereais produzidos em países frios com culturas lentas e dispendiosas.

São estas narrativas com muita areia para os olhos do espetador que levam o consumidor a ter uma atitude de crucificação perante o impacto das notícias.

A África quente e fértil e a semelhante América Latina é que deviam alimentar o mundo e não o contrário!

Narrativas para espetadores/cidadãos sem capacidade de análise!

PensaCM

quinta-feira, 21 de julho de 2022

INFLAÇÃO E QUEM A PAGA



 A inflação foi uma realidade depois da pandemia deixar de impôr as restrições à ida para o trabalho, mas logo a seguir veio a guerra que a Rússia está a fazer à Ucrânia e aí houve margem para subir ainda mais os preços com a desculpa da dependência do gás e do petróleo da mãe Rússia que tem dado muita teta à economia energética do centro da Europa.

A poderosa Merckel saiu mesmo a tempo do poder para não ser apontada como a principal culpada de ter tornado a Alemanha dependente da teta energética Russa e de ter investido milhares de milhões num gasoduto North Stream 2 para que a tal dependência ainda fosse maior.

Mas voltando à inflação: a guerra europeia deu-nos a consciência de que afinal os cereais que alimentam o mundo vêm quase todos da Ucrânia, o petróleo e o gás vêm quase todo da Rússia e como tal há que subir os preços dos combustíveis, dos cereais e de tudo o mais que der, pois desde que haja consumo, o fornecedor pode subir o preço porque tem um maior lucro assegurado.

Isto é inflação!

Os preços sobem devido ao aumento dos fatores de produção ou ao oportunismo dos fornecedores/vendedores.

O consumidor é a vítima da inflação porque perde poder de compra mas as políticas de controlo da inflação são o aumento da taxa de juro, que significa ainda mais aumento no custo de vida das vítimas, ou seja mais inflação.

Conclui-se que o consumidor vítima da inflação será obrigado a consumir menos por falta de recursos financeiros, mas o oportunista que aumenta mais os seus preços do que o necessário já enriqueceu, a prazo as empresas mais fraquinhas em termos de sustentabilidade do consumo fecharão, haverá aumento do desemprego e da precariedade dos que trabalham masque são só consumidores à mercê de quem faz os preços.

PensaCM


sábado, 9 de julho de 2022

QUESTIONAR PROFISSÕES NÃO PADRONIZADAS


 

Se falar com certos profissionais que exercem profissões geralmente questionáveis eles irão reagir mal à sua tentativa de perceber o que fazem.

Imagine que quer saber a origem da astrologia perante um praticante: conforme vai tentando desenvolver o raciocínio que subjaz a essa prática, a sua origem, etc, o praticante vai começar a sentir-se posto em causa e se tiver muitos anos de prática terá saídas do género:

- Já não tenho pachorra para esse tipo de questões, no início ainda alinhava nisso, agora já não há paciência!

- Se não sabe, vá ler ou estudar acerca do assunto.

Imagine agora que questiona um dono daquelas lojas que vendem tabacos, vinhos, doces, bicas e por aí.

Se começar com uma conversa do género:

- Então você tem a noção de que o tabaco dá dependência e mata milhões por ano em todo o mundo?

- Tem consciência de que o vinho gera aditivação que poderá ser tão potente como a criada pela cocaína?

- Você sabe que a cafeína altera o funcionamento hormonal, interfere no sono e a prazo no comportamento base do consumidor?

O dono da loja há-de mandá-lo sair imediatamente da loja ou dizer-lhe para se ir armar em parvo para outro lado.

É por isto que que a saúde das populações continuará ligada à degradação precoce e à reivindicação de melhores condições de tratamento da doença, embora lhe chamem melhores condições de saúde.


PensaCM


sexta-feira, 8 de julho de 2022

DROGAS E INFORMAÇÃO


 

Mais uma vez a questão das drogas.

As drogas tal como as conhecemos estão intimamente ligadas aos USA, é lá que existe o maior consumo mundial, embora tenham 3.5 vexes menos de população que a China ou a Índia, 2.5 vezes menos população que a C€ e as produções estejam noutros países por vezes a meio mundo de distância.

A ideia oficial existente acerca das drogas, nos USA, era no final dos anos 70 de confronto aberto para acabar com o consumo, no seguimento disso criou-se uma Instituição de combate à droga ilegal, a DAE.

Na Europa o confronto aberto contra o consumo de drogas ilegais também era o lema oficial dos políticos, mas rapidamente o mercado do consumo dominou e os consumidores recreativos ou mais intensivos chegaram finalmente ao poder passando a existir um discurso de tolerância relativamente ao consumo, tendo-se desenvolvido todo uma economia de recuperação do viciado onde já não se fala dos problemas de saúde que gera o consumo mas onde se inside na diabolização dos que não aceitam o consumidor viciado.

Os problemas causados à saúde e ao DNA pelo facto de se consumir drogas legais e ilegais já não se pode abordar abertamente, pois considera-se discurso de ódio ou segregação, ninguém fala na lesão cerebral pelo simples consumo de wisky ou aguardente, mas deixam-se proliferar programas a mostrar os benefício do consumo de certas drogas até ilegais, o que leva o espetador a uma ideia errada.

A moda de mostrar as conclusões dos estudos acerca dos benefícios de certas substâncias sem declarar a relação proporcional desses benefícios com os malefícios, indica o tipo de sociedade em que estamos metidos, onde as reivindicações dominantes são sobre o consumo desregulado e não preocupações com o nosso património de DNA e comportamental.

PensaCM

segunda-feira, 4 de julho de 2022

PODER CENTRALIZADO E DESCENTRALIZADO


 

Na história vemos que o poder sempre foi centralizado excepto alguns casos que duraram pouco tempo.

O poder centralizado permite fazer grandes obras e grandes feitos à pala das maiorias subjugadas subsidiarem com o seu trabalho baratinho.

Este centralismo permite manter a ordem das massas através do medo gerado pelas leis criadas por uma narrativa agregadora.

No poder descentralizado é muito difícil fazer grandes obras, pois ninguém quer ficar a perder um para outro ganhar meio, assim uma sociedade muito igualitária nem sequer costuma deixar grande rasto, embora sejam normalmente mais ecológicas.

Doutro ponto de vista a sociedade centralizada evolui ao ritmo dos mais rápidos e espertalhaços, desatualizando as gerações mais velhas e os menos inovadores nas artes económicas. Sim, as evoluções sociais são sempre dependentes dos impulsos económicos que geram, porque se não criarem impulso económico acabam por não ter motor de sustentação.

A sociedade mais igualitária não consegue gerar tanto impulso económico, desenvolvendo-se mais lentamente, mas mantendo as gerações menos produtivas com níveis maiores de integração.

Os países mais desenvolvidos, centralizados, geraram mais quantidades de infantários, instituições para tempos livres e lares, pois o horário laboral é incompatível com o convívio de quem não produz de forma formal.

Dos que vivem de forma centralizada, alguns primeiro poluem muito, depois devido aos estragos provocados, todos gastam muito a despoluir, morre-se muito com doenças profissionais para enriquecer alguns, depois gasta-se muito com as tentativas de curar essas doenças. Alguns gastam muito em marketing só para assediar o consumidor e estes pagam muito só pelo prestígio do produto consumido gerando muitos lucros. O nível de consciência do que andamos cá a fazer é muito baixo sendo oferecido pelos masse média sem necessidade de pensarmos por nós, confiamos nas proteções da saúde pública, nas polícias e nos exércitos: que não são convictos no que fazem mas fazem-no por dinheiro.

Quando vamos analisar todo este desenvolvimento que não passa de um esquema económico, vemos que uns 5 % têm a maior parte da riqueza embora só 1% tenham realmente o que querem e lhes apetece e os outros 95% são totalmente trabalho-dependentes e têm uma vidita agarrada a uns viciozitos que consideram ser o que levam desta vida.

Afinal o desenvolvimento da sociedade centralizada não passa de uma bombagem de valor das massas para uns quantos que fazem as regras à sua medida, encostando às boxes os que não têm valor a acrescentar à bombagem sugadora.

PensaCM

sábado, 2 de julho de 2022

REINOS E IMPÉRIOS

 


Reino é um controlo centralizado sobre terras, recursos, bens e pessoas pertencentes a um povo com determinadas características, império é um controlo centralizado sobre as terras, recursos, bens e pessoas pertencentes a um conjunto de povos.

Neste sentido qualquer poder centralizado sobre mais que um povo é um império, deste modo os novos conceitos de democracia aberta a migrações e as expansões de uniões de países como a C€ governadas por um poder central são impérios, relegando muito poucos países no mundo para nações não imperialistas.

Tomar à força um país ou esse país tornar-se a terra de pessoas que lá chegaram pacificamente, daqui a 200 ou 300 anos tem o mesmo efeito ou seja a cultura e as reivindicações hão-de ser idêntica nos dois casos.

Deste modo gastar no presente rios de dinheiro para conquistar um país ou aproveitar as aberturas de fronteiras e amizades políticas para enviar para lá uma quantidade de população significativa é uma questão de perspetiva. Os russos se tivessem enxameado a Ucrânia da sua população de modo que se tornasse maioritária,  com a desculpa de ir buscar um melhor nível de vida, não estariam agora sujeitos a sanções de todo o tipo e a prazo absorveriam a Ucrânia sem grandes problemas como fizeram com a Crimeia.

PensaCM