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segunda-feira, 4 de julho de 2022

PODER CENTRALIZADO E DESCENTRALIZADO


 

Na história vemos que o poder sempre foi centralizado excepto alguns casos que duraram pouco tempo.

O poder centralizado permite fazer grandes obras e grandes feitos à pala das maiorias subjugadas subsidiarem com o seu trabalho baratinho.

Este centralismo permite manter a ordem das massas através do medo gerado pelas leis criadas por uma narrativa agregadora.

No poder descentralizado é muito difícil fazer grandes obras, pois ninguém quer ficar a perder um para outro ganhar meio, assim uma sociedade muito igualitária nem sequer costuma deixar grande rasto, embora sejam normalmente mais ecológicas.

Doutro ponto de vista a sociedade centralizada evolui ao ritmo dos mais rápidos e espertalhaços, desatualizando as gerações mais velhas e os menos inovadores nas artes económicas. Sim, as evoluções sociais são sempre dependentes dos impulsos económicos que geram, porque se não criarem impulso económico acabam por não ter motor de sustentação.

A sociedade mais igualitária não consegue gerar tanto impulso económico, desenvolvendo-se mais lentamente, mas mantendo as gerações menos produtivas com níveis maiores de integração.

Os países mais desenvolvidos, centralizados, geraram mais quantidades de infantários, instituições para tempos livres e lares, pois o horário laboral é incompatível com o convívio de quem não produz de forma formal.

Dos que vivem de forma centralizada, alguns primeiro poluem muito, depois devido aos estragos provocados, todos gastam muito a despoluir, morre-se muito com doenças profissionais para enriquecer alguns, depois gasta-se muito com as tentativas de curar essas doenças. Alguns gastam muito em marketing só para assediar o consumidor e estes pagam muito só pelo prestígio do produto consumido gerando muitos lucros. O nível de consciência do que andamos cá a fazer é muito baixo sendo oferecido pelos masse média sem necessidade de pensarmos por nós, confiamos nas proteções da saúde pública, nas polícias e nos exércitos: que não são convictos no que fazem mas fazem-no por dinheiro.

Quando vamos analisar todo este desenvolvimento que não passa de um esquema económico, vemos que uns 5 % têm a maior parte da riqueza embora só 1% tenham realmente o que querem e lhes apetece e os outros 95% são totalmente trabalho-dependentes e têm uma vidita agarrada a uns viciozitos que consideram ser o que levam desta vida.

Afinal o desenvolvimento da sociedade centralizada não passa de uma bombagem de valor das massas para uns quantos que fazem as regras à sua medida, encostando às boxes os que não têm valor a acrescentar à bombagem sugadora.

PensaCM

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