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sexta-feira, 8 de julho de 2022

DROGAS E INFORMAÇÃO


 

Mais uma vez a questão das drogas.

As drogas tal como as conhecemos estão intimamente ligadas aos USA, é lá que existe o maior consumo mundial, embora tenham 3.5 vexes menos de população que a China ou a Índia, 2.5 vezes menos população que a C€ e as produções estejam noutros países por vezes a meio mundo de distância.

A ideia oficial existente acerca das drogas, nos USA, era no final dos anos 70 de confronto aberto para acabar com o consumo, no seguimento disso criou-se uma Instituição de combate à droga ilegal, a DAE.

Na Europa o confronto aberto contra o consumo de drogas ilegais também era o lema oficial dos políticos, mas rapidamente o mercado do consumo dominou e os consumidores recreativos ou mais intensivos chegaram finalmente ao poder passando a existir um discurso de tolerância relativamente ao consumo, tendo-se desenvolvido todo uma economia de recuperação do viciado onde já não se fala dos problemas de saúde que gera o consumo mas onde se inside na diabolização dos que não aceitam o consumidor viciado.

Os problemas causados à saúde e ao DNA pelo facto de se consumir drogas legais e ilegais já não se pode abordar abertamente, pois considera-se discurso de ódio ou segregação, ninguém fala na lesão cerebral pelo simples consumo de wisky ou aguardente, mas deixam-se proliferar programas a mostrar os benefício do consumo de certas drogas até ilegais, o que leva o espetador a uma ideia errada.

A moda de mostrar as conclusões dos estudos acerca dos benefícios de certas substâncias sem declarar a relação proporcional desses benefícios com os malefícios, indica o tipo de sociedade em que estamos metidos, onde as reivindicações dominantes são sobre o consumo desregulado e não preocupações com o nosso património de DNA e comportamental.

PensaCM

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