Se falar com certos profissionais que exercem profissões geralmente questionáveis eles irão reagir mal à sua tentativa de perceber o que fazem.
Imagine que quer saber a origem da astrologia perante um praticante: conforme vai tentando desenvolver o raciocínio que subjaz a essa prática, a sua origem, etc, o praticante vai começar a sentir-se posto em causa e se tiver muitos anos de prática terá saídas do género:
- Já não tenho pachorra para esse tipo de questões, no início ainda alinhava nisso, agora já não há paciência!
- Se não sabe, vá ler ou estudar acerca do assunto.
Imagine agora que questiona um dono daquelas lojas que vendem tabacos, vinhos, doces, bicas e por aí.
Se começar com uma conversa do género:
- Então você tem a noção de que o tabaco dá dependência e mata milhões por ano em todo o mundo?
- Tem consciência de que o vinho gera aditivação que poderá ser tão potente como a criada pela cocaína?
- Você sabe que a cafeína altera o funcionamento hormonal, interfere no sono e a prazo no comportamento base do consumidor?
O dono da loja há-de mandá-lo sair imediatamente da loja ou dizer-lhe para se ir armar em parvo para outro lado.
É por isto que que a saúde das populações continuará ligada à degradação precoce e à reivindicação de melhores condições de tratamento da doença, embora lhe chamem melhores condições de saúde.
PensaCM
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