EMIGRAÇÃO NO PASSADO E NO PRESENTE

 

Os europeus no passado tornaram-se emigrantes e foram para terras desconhecidas, liderados pelos portugueses que conseguiram construir as famosas caravelas que transportavam muitas dezenas e até  centenas de pessoas numa só viagem.

Íamos nos botes tecnológicos de então as caravelas, deixávamos uns quantos aqui ou ali para formarem povoações âncora segundo o nosso conceito social.

Desenvolvemos tecnologicamente populações que já la tinham chegado antes, fizemos merchandaizing religioso, tal como o islão age atualmente e criámos mercados de trabalho com as conceções da época.

Dominámos o mercado com os produtos locais e criámos novas oportunidades para aquelas gentes, mas principalmente para nós, os investidores.

Nós, salvo seja, os daquela época.

Estamos atualmente a ser julgados por exploração, opressão e roubo daqueles que tinham lá chegado primeiro que nós, as nossas estátuas e valores foram todos postos em causa e só nos sobra sermos vítimas da ira dos proclamados descendentes desses povos.

Agora o movimento é inverso: vêm desses locais para os nossos países, pagam principescamente a traficantes para os trazerem mas quando chegam não vêm desbravar nada, encontram já tudo feito e pretendem disfrutar de uma vida boa nos locais dos que já cá estão há mais tempo, mas na maior parte das vezes os que chegam acabam ressentidos por não terem atingido o el dorado mostrado nos filmes e contado nas narrativas dos traficantes de pessoas.

Ficaram ressentidos porque foram colonizados e agora ficam ressentidos por a sua colonização não lhes dar o que esperavam.

PensaCM

ELETRÃO A CAMINHO DO PODER

 

O carro movido a fóssil comparativamente ainda é mais barato na aquisição que o carro elétrico.

Ainda hoje falei com um amigo que me disse ter um carro híbrido e aquilo não é nada de especial, pois se andar acima de 80 Km/h o motor a combustão fóssil começa a trabalhar logo passa a gastar mais.

O carro híbrido poderá ser o culpado do atraso na adoção em massa ao carro elétrico, pois tem uma autonomia elétrica muito pequena e condições limitantes, além disso o espaço diminui com motor(s) elétrico e de combustão, tendo uma manutenção mais cara e sendo tudo mais confuso.

No carro somente elétrico existe aquele ou aqueles motores exíguos, as baterias e o resto é um carro normal, as manutenções são muito espaçadas e reduzidas nos custos e tudo é mais simples, só falta o preço do elétrico comparável com o fóssil tornar-se mais barato, quando isso acontecer o pessoal das moradias vai aderir em força e os construtores de prédios e os condomínios terão de alterar a conceção das garagens, eletrificando-as.

Assim o reino do eletrão nos carros está para vir, tornando os seus donos mais senhores dos custos de deslocação do que qualquer outro tipo de motor dependente de postos de abastecimento.

A conceção dos elétricos está a conseguir diminuir custos de construção de carroçaria e das baterias e essa tendência há-de chegar ao consumidor.

PensaCM

PODA

 

A poda em certas árvores estimula a sua produção e juventude, libertando a planta de inúmeros apendices envelhecidos e consumidores de energia reprodutiva.

A árvore ao ser podada é equivalente ao ensino público que molda a maneira de pensar das criançinhas, no caso da árvore, cria-se uma geometria amigável à colheita e posterior poda de modo a rentabilizar a árvore.

Este ato de corte é uma mutilação que deve ser feita no tempo frio para não gerar desperdício de seiva para o exterior através do ramo amputado.

Certas podas mais radicais fazem lembrar políticas mais liberais ou até mesmo libertárias onde se corta nos subsídios mamões para se poder depois cortar nos impostos e incentivar o florescimento da economia.

Nas podas mais amputatórias pode-se até correr o risco de matar a árvore por cortes a mais, assim é altamente recomendável deixar a planta com tronco, ramos e folhas para que o sistema de bombagem da seiva não seja danificado irremediavelmente.

No fundo a poda é como uma política de corte nas gorduras do Estado.

PensaCM

RÓDIO O MAIS CARO

 

O metal chamado ródio teve uma abordagem mais consumista no final dos anos 80 no CERN onde foi necessário para o funcionamento do novo acelerador de partículas, na altura consumiram cerca de 70 % deste metal existente no mundo.

Atualmente a grande procura é canalizada para a produção de catalisadores de automóveis movidos a combustíveis fósseis, mais de 90 %.

O ródio é um metal mais denso que o chumbo, encontra-se juntamente com a platina e o níquel, sendo o principal produtor a África do Sul.

Este metal é ainda mais brilhante que a platina e como anda ligado a esta e ao níquel na sua extração da terra, não existem minas deste metal pois encontra-se nas minas de platina ou níquel e a quantidade extraída é a menor de todos os metais, daí ser raríssimo.

PensaCM

ÁGUA QUENTE NO BANHO

 

A água quente no banho é muito confortável principalmente no inverno, mas há muita gente que nem no verão passa sem ela para lavar as peles.

A água quente pode vir de um acumulador (cilindro) ou instantaneamente de um esquentador.

Se a água quente vem de um esquentador, o tempo seguido que dá para desfrutar daquele quentinho depende da capacidade do referido aparelho, é necessário regular a mistura de água quente com a fria para dar a temperatura de capricho do tomador de banho, além de que a contribuição da água quente tem de ser relevante para o esquentador a gás não apagar e se o banho demorar muito tempo a temperatura regulada vai baixando até ficar só morna. No início do banho também tem de esperar para sentir a água quente chegar.

Se a água quente vem de um acumulador de água que foi aquecida por uma fonte renovável ou não, também é necessário esperar que o quente chegue à pele mas o tempo de desfrute da temperatura é maior, em função da capacidade do acumulador e a contribuição do circuito de água quente não tem mínimo para funcionar bem.

Quando estamos no inverno e temos água quentinha a partir de painéis solares, porque nos dois últimos dias esteve sol, é simplesmente espetacular pois não gastámos gás nem eletricidade e a água está quente na mesma.

Embora no inverno naturalmente a água aquecida a painel solar raramente chegue aos 65 ºC, temperatura mortal para a salmonela, no entanto em Portugal simplesmente o sol consegue aquecer muitas vezes a uns bons 40 ºC sem ajuda da resistência elétrica, o que é muito bom.

PensaCM

CONSUMO DE ESQUENTADOR

 

 Um esquentador faz a ligação da água fria com o aquecimento elétrico ou a gás dando água quente, acima de 37ºC que pode ir até 75 ºC.

O que interessa ambientalmente é o consumo de água, bem cada vez mais escasso para as necessidades dos 8500 milhões de pessoas vivas simultaneamente nesta Terra, o consumo equivalente de energia fóssil para o funcionamento do esquentador e financeiramente o mais relevante é o custo monetário da fonte de aquecimento.

Se a fonte de aquecimento do esquentador for o gás butano, o mais comum em Portugal, e se considerarmos um esquentador com capacidade de 10 litros, então o consumo por hora de água quente significa 1500g de butano queimado, este valor é o que mais interessa ao cidadão que não tem dinheiro para esbanjar.

Assim em 8.7 h de água quente, uma garrafa de gás butano de 13 kg (13000 g) fica vazia.

Por outro lado o piloto desse esquentador consome entre 15 a 20 g / h de gás, assim se nessa casa tiverem o piloto do esquentador sempre aceso e considerando o consumo menor, gastaram 15 g x 24 x 365 = 131400 g de gás, o que dá 131400/13000 = 10.1 garrafas de 13 kg / ano, considerando o consumo maior dá 13.5 garrafas.

Se o buraquinho do piloto já foi mexido, andaram a passar um fio metálico fininho ou fizeram outra qualquer intervenção em que envolveu atrito, o consumo desse piloto já está maior, basta ver a chaminha apreciavelmente maior.

O piloto sempre aceso significa que se por qualquer motivo a chama apaga, o local fica inundado de gás explosivo dentro de casa,o que não é nada seguro para uma família.

Pois é.

PensaCM