Os europeus no passado tornaram-se emigrantes e foram para terras desconhecidas, liderados pelos portugueses que conseguiram construir as famosas caravelas que transportavam muitas dezenas e até centenas de pessoas numa só viagem.
Íamos nos botes tecnológicos de então as caravelas, deixávamos uns quantos aqui ou ali para formarem povoações âncora segundo o nosso conceito social.
Desenvolvemos tecnologicamente populações que já la tinham chegado antes, fizemos merchandaizing religioso, tal como o islão age atualmente e criámos mercados de trabalho com as conceções da época.
Dominámos o mercado com os produtos locais e criámos novas oportunidades para aquelas gentes, mas principalmente para nós, os investidores.
Nós, salvo seja, os daquela época.
Estamos atualmente a ser julgados por exploração, opressão e roubo daqueles que tinham lá chegado primeiro que nós, as nossas estátuas e valores foram todos postos em causa e só nos sobra sermos vítimas da ira dos proclamados descendentes desses povos.
Agora o movimento é inverso: vêm desses locais para os nossos países, pagam principescamente a traficantes para os trazerem mas quando chegam não vêm desbravar nada, encontram já tudo feito e pretendem disfrutar de uma vida boa nos locais dos que já cá estão há mais tempo, mas na maior parte das vezes os que chegam acabam ressentidos por não terem atingido o el dorado mostrado nos filmes e contado nas narrativas dos traficantes de pessoas.
Ficaram ressentidos porque foram colonizados e agora ficam ressentidos por a sua colonização não lhes dar o que esperavam.
PensaCM
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