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sexta-feira, 10 de maio de 2013

IR A MARTE E NÃO VOLTAR

"Os candidatos não devem ter quaisquer habilitações específicas, mas sim ter "disposição para construir e manter relações saudáveis, capacidade de refletir sobre si próprio e de confiar nos outros". Os voluntários escolhidos receberão um treino mínimo de oito anos antes de partirem para a longa viagem de sete meses até Marte."
 Perante um anúncio deste calibre apareceram 78 000 candidatos para esta tarefa totalmente aventureira, o que é de estranhar é que a maioria são americanos e não portugueses desesperados, descendentes dos homens das caravelas dos descobrimentos.
Fica assim provado que geneticamente não somos assim tão aventureiros como andamos para aí a vender a nossa imagem histórica, por outro lado com a crise económica em que estamos e com os nossos políticos governamentais a enxotar-nos para o estrangeiro, era de esperar que muitos de nós quiséssemos ir para Marte sem retorno.
 Na realidade o americano é o homem médio que emigrou do seu país de origem geralmente europeia numa aventura que começou no século XVIII mas que foi muito intensa no início do século XX e essas pessoas foram os trisavós destes novos aventureiros voluntários para ir a Marte.
 Pretendem-se pessoas sem qualificações especiais para não perdermos no curto prazo cérebros que são muito úteis cá na Terra e que seriam uma grande perda para nós, numa missão que tem imensas hipóteses de falhar culminando na morte dos toureiros de marte.
No entanto, se conseguirem ficar lá e radicar-se nunca terão grandes vidas.
 Fora de hipótese fica o facto de se começar uma civilização nova sem os vícios dos humanos atuais, pois o americano é por matriz um indivíduo que não pretende partilhar nem ter grandes solidariedades mas, isso sim, ter uma oportunidade para si e para a sua família direta, assim a continuação dos loobys num novo mundo está assegurada.
CONCLUSÃO 
A recruta de voluntários para um novo mundo com grandes hipóteses de os matar, só poderia ser um sucesso se os recrutas não fossem muito conscientes daquilo a que se propõem, no entanto a exportação do capitalismo americano parece assegurada.

NB: Esta minha conversa já parece a do velho do Restelo.
PensaCM

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