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segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

LÍDERES ANTI DEMOCRATAS DE DEMOCRACIAS


Não cumprir com uma lei é natural, desde que seja descuido, esquecimento ou muita dificuldade naquelas circunstâncias para a conseguir cumprir, mas não cumprir premeditadamente e ameaçar quem lhe chama a atenção do não cumprimento constatado é insubordinação e define o chamado fora da lei.
No caso da condução de veículos, muitas vezes somos apanhados a transgredir e levamos uma ou mais multas, aceitando a transgressão que fizemos, pois o erro foi nosso, mas há aqueles que criam resistência no sentido de não assumir o que fizeram, mesmo tendo sido apanhados em flagrante delito, mas são precisamente estes que geralmente mais entraves geram à aplicação das leis ou normas que quando a vida lhes começa a correr mal, passam a reivindicar o cumprimento da lei ou das mesmas normas que eles nunca tiveram sequer intenções de cumprir.
Estes comportamentos fazem-me lembrar os que quase nada sabem fazer mas estão sempre a ver erros no que os outros fazem, só para arreliar o parceiro, criaturas destas são muito apreciadas para chefias.
Se fizéssemos um levantamento do tipo de líderes que levaram os seus países a guerras que fizeram sofrer o seu e outros povos, chegaríamos à conclusão que o tipo de líder era idêntico ao atrás descrito e que a maior parte das guerras tiveram pouco impacto na história do país agressor mas que provocaram grande sofrimento no seu povo e nos povos agredidos, tendo servido somente para encher o ego do decisor.
È devido a este aspeto da democracia que dá o mesmo direito a quem respeita os outros democraticamente e a quem não respeita ditatorialmente que este sistema político não é perfeito.
Enquanto houver pessoas e decisores que não têm a mínima vontade em respeitar os outros, a nossa sociedade nunca será congruente nem consistentemente democrática.
CONCLUSÃO
Não podemos eliminar os que achamos más pessoas, senão seremos pior que eles.
PensaCM

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