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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

SURFAR AO QUILÓMETRO


Um português no Algarve surfou praticamente um quilómetro de onda, aproveitando este temporal que assolou Portugal na última semana.
A notícia foi dada como tendo o Alex Botelho surfada da praia da batata até à meia praia, em Lagos.
O felizardo corajoso, pelo meio, ia sendo engolido por aquelas volumosas espumas, mas conseguiu fugir de todas elas.
A espuma de uma onda forma-se quando esta rebenta ou seja quando deixa de ter aquele ar enrolado a ameaçar que se vai desmanchar e se desmancha mesmo, perdendo aí a sua força: podemos dizer que uma onda é como a vida de uma pessoa, cresce do nada, ganhando força, atinge um pico de força e altura e depois degenera em espuma mole e com pouca força relativa, até morrer na areia, sendo depois novamente resgatada pelo mar, para dar lugar a outra espuma que vem logo a seguir.
A espuma de uma grande onda ainda pode ter muita força e ter uma espessura brutal, de modo que pode ser essa fase da onda que mata o surfista porque não lhe dá flutuabilidade, não o deixando assim vir à superfície respirar, podendo o surfista ficar à mercê da corrente por baixo da espuma e morrer afogado.
O surfista por seu lado pode-se comparar com o empresário: só lhe interessa a parte do pico da onda enquanto esta tem força, depois disso volta para trás à procura de outra jovem onda a ganhar força e altura para lhe dar o lucro da sensação adrenalínica de a surfar.
Este caso do surfador da onda quilométrica, fez-me lembrar um pequeno comboio existente ao longo das praias da Costa da Caparica no concelho de Almada, que era e é utilizado pelos banhistas que querem ir de praia em praia através daquele trajeto de areia dourada.
CONCLUSÃO
Se a moda de surfar ondas para ir para outra praia pega, o negócio do comboio da Costa da Caparica vai à falência.
PensaCM

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