DIMINUIÇÃO EFETIVA DA EMISSÃO DE CO2

Há uns dias atrás o Presidente Trump fez sair um decreto que proíbe a entrada a vários povos nos USA.
O mesmo Presidente alegou e parece que vai mesmo implementar a construção de vários bens nos USA para consumo interno, bens esses que ainda são manufaturados em países terceiros, muitas vezes afastados por um oceano.
Quanto às pessoas que deixam de poder entrar nos USA, um dos países afetados, o Irão, retaliou imediatamente emitindo a proibição de entrada no seu país de americanos, espera-se a reação dos outros países.
Perante estas medidas conclui-se que o número de passageiros que todos os dias voam de um país para outro irá diminuir, eventualmente até acabarão certos voos por causa disso.
Quanto aos bens de consumo que vão da China, da Europa e doutros continentes para os USA de navio, naqueles navios enormes com consumos iguais a milhões de carros, vão deixar de existir na quantidade atual.
Assim estas medidas do Presidente Trump que vai sair da "Convenção sobre o aquecimento Global", serão mais eficazes a curto prazo para a diminuição das emissões de CO2 do que todas as Convenções realizadas sobre o aquecimento global.
Um navio de carga na travessia de um oceano pode consumir tanto como milhões de veículos automóveis, um avião que atravessa um oceano pode gastar o equivalente a dezenas de milhares de veículos automóveis, sabendo nós que os combustíveis gastos por esses meios de transporte não são tão limpos como a gasolina, o gasóleo ou o GPL auto que é utilizado nos carros.
Enquanto os combustíveis para automóveis e motas são praticamente isentos de enxofre, o principal poluente, os combustíveis de muitos aviões e navios ainda têm esse componente que contribui para as chuvas ácidas.
Se as medidas dos USA conseguissem baixar 10 ou 15% dos tráficos aéreo e naval seria muito bom para o ambiente, apesar do desemprego que criaria e da baixa dos lucros dos intermediários, contribuiría ainda para baixar o consumo diário de derivados de crude, aumentando o tempo de vida dos poços atuais.
Se em vez de importarmos banana da América do Sul nos limitássemos à banana da Madeira, muito mais saborosa, se em vez da laranja da África do sul e do kiwi da China, pusséssemos nos nossos mercados laranja do Algarve e kiwi nacional não contribuiríamos para barcos enormes andarem a poluir o planeta traficando produtos naturais que são colhidos verdes para chegarem com algum amadurecimento ao destino, não contendo assim os nutrientes e os sabores próprios que deviam ter.

PensaCM

QUEM MANDA NO MUNDO

Quem está mais próximo de mandar no mundo é o Secretário Geral da ONU que neste momento é o português António Gueterres, o Presidente do país mais poderoso do mundo é simplesmente isso e como tal devemos ingerir só o necessário na sua eleição como Presidente daquele país.
Temos ditaduras brutais noutras potencias e não se vêm manifestações do calibre das que são contra este novo Presidente: acho que o pessoal por esse mundo fora habituou-se à ideia da nacionalização dos USA, ou seja, poder ir para lá ou pedir-lhes financiamento ou ainda proteção, achando que a riqueza e a boa vontade deles é infinita... Mas não é!
Os USA têm mais defeitos que a maior parte dos países, só que têm um "show" montado em permanência e este novo Presidente é uma boa imagem disso.
Virem-se para a ONU e façam-na funcionar efetivamente, de modo que passe a impor as suas resoluções sem fugas, criem territórios pertencentes à ONU em todos os continentes e coloquem lá as populações que têm medo ou são perseguidas nos seus países: isso é que seria reindivicar.
Tal como há cada vez mais zonas protegidas, criem-se zonas livres de soberania de uma nacionalidade e desta forma poder-se-ia criar um mundo com cada vez menos fronteiras num futuro mais ou menos longínquo.
Por exemplo: se tivesse uma ou duas ou quatro zonas na Europa pertencentes e geridas pela ONU, se o meu país tivesse uma grande crise ou uma guerra civil, poderia refugiar-me numa dessas zonas, onde ninguém me poria em causa por ser estrangeiro porque teria um passaporte ONU.
Poder-se-iam aproveitar as guerras civis e entre países para quando a governação não fosse efetiva numa zona, passaria a zona ONU.
As regras sociais e a gestão desses territórios seriam definidas por leis estipuladas por toda a comunidade pertencente à ONU. Seria definido previamente se as leis ONU difeririam de zona para zona ou se passariam a ser uniformes em todo o mundo ao fim de um determinado período de anos.
Nestas zonas ONU aplicar-se-iam todos os projetos que esta organização tenta desenvolver pelo mundo fora, de cariz ecológico, financeiro, demográfico, social, de saúde, etc.
Penso que esta medida traria o poder à ONU que o Presidente USA diz não ter e seria um alerta aos senhores da guerra para não a fazerem de ânimo tão leve, pois poderiam perder território para a ONU.
"Criação de zonas ONU já"
"ONU ao poder já"
"O mundo é de todos e não é de ninguém em particular"
Estou a imaginar manifestações em centenas ou milhares de cidades do mundo onde seriam gritados estes slogans e onde apareceriam as "Femmen" com os seus corpos nus e sorrisos na cara aos berros e com os escalpes de vários senhores da guerra dependurados à cintura.
Pensam

CARALHO DA NAU

As caravelas portuguesas tinham sempre um caralho para os marinheiros poderem ver melhor o horizonte ou para onde iam como castigo de comportamentos indesejáveis.
O caralho era feito de verga, tinha a capacidade de aguentar algum peso e tinha a forma de um cesto grande de modo que coubessem lá dentro mais que uma pessoa.
Este cesto chamado caralho era colocado perto do topo de cada mastro vertical.
Ninguém gostava de ser mandado para o caralho, pelo comandante do navio, pois era um sítio que abanava muito mais que a parte inferior do barco, sendo mais frio e ventoso, no entanto tinha a vantagem de ser o último a afundar em caso de naufrágio.
Se consultar-mos um dicionário decente podemos ler uma das seguintes definições:

Atualmente este termo é considerado desconsiderante e próprio de uma linguagem sem decoro, tendo o significado do tecido entumescível por dentro do qual circula a urina masculina antes de ser excretada e por onde salpica o esperma que ao entrar na vagina gera o zigoto humano.
PensaCM

COSTA DA ÍNDIA

Na visita oficial do Governo Português à Índia o nosso Primeiro Ministro ficou bem visto e foi reconhecido como o primeiro indivíduo de origem indiana a ser governador de outro país, o que é prestigiante para o país que já deve ser o mais populoso do mundo.
A Índia tem mais população que toda a África, que toda a Europa, que toda a América do Norte, é uma civilização muito antiga onde o número de pessoas foi aumentando.
A população indiana, além do seu país de origem tem muita população espalhada pelo mundo, sendo natural que em qualquer país que permita aos seus cidadãos ascender ao Governo independentemente da sua origem, possa vir a ser governado por uma pessoa de etnia indiana.
O Japão conseguiu há umas dezenas de anos colocar uma pessoa de etnia japonesa e nascida lá, como governante num país da América do Sul, agora foi Portugal a ter um governante com 50 % de etnia indiana, nos USA o governante que está a sair é de origem africana e não um índio, em toda a América Latina os governantes têm sido de origem europeia e não índios, no passado, em África, também aconteceu serem os europeus a governar como colonizadores, mas desde as suas independências isso deixou de acontecer tal como a Índia não permitiu ser governada por uma italiana que ganhou as eleições, mulher do governante anterior.
É bom vivermos em países em que os vários loobys culturais têm expressão governativa, puxando cada um para os seus interesses, coitados dos que são exclusivistas pois só têm aquela visão.
PensaCM

TODOS FALAM BEM DO MÁRIO SOARES

Todos os artigos que aparecem na imprensa falam bem do Mário Soares, assim como os políticos dos quatro cantos do mundo, logo é fácil de deduzir que o homem era uma santa pessoa que só fez bem.
Desta forma se alguém insignificante como eu puser em causa algumas coisinhas da vida pública, não belisca sequer a imagem do senhor, analisemos:
contribuiu para o país não retornar ao regime de direita que tinha e também não cair num regime de esquerda PC em1974/5,
contribuiu notoriamente para a independência das ex-colónias portuguesas,
aumentou o número de países com relações diplomáticas e comerciais com Portugal,
levou o país para a União Europeia, atual C€.
A tentativa de Soares não deixar o país pós Golpe de Estado de 25 de abril, voltar à ditadura de direita foi bem vista na altura, mas em 2011 o Governo que passou para as rédeas do país passou a ser um forte defensor do capitalismo explorador, embora tivesse no nome Social Democrata, nem democracia nem social(lismo) foram manifestados nas suas políticas.
 Ainda com os Governos de Soares tivemos de recorrer duas vezes ao FMI, situação de resgate na altura, sendo o desfasamento entre despesas e proveitos uma constante desde essas governações soaristas.
Depois de um governo de esquerda até finais de 2015 o país levou com o quadrumvirato composto pelo PC, o que foi evitado em 1974/5 veio a acontecer 40 anos depois, dentro do mesmo regime.
A independência das ex colónias enriqueceu desproporcionadamente os seus dirigentes, nomeadamente os de Angola, enquanto aumentou exponencialmente a ex população colonizada que veio para Portugal, evidenciando a pobreza que se acentuou naquelas populações.
O aumento do número de países com quem temos relações diplomáticas e comerciais contribuiu para o aumento das nossas importações e para o aumento de imigrantes que vieram auferir baixos salários e taxas de desemprego maiores que as dos portugueses: importação de miséria e aumento dos lucros dos empresários espertalhaços.
Na altura foi bom Portugal entrar na C€, pois trouxe muito dinheiro aos elegíveis para os subsídios, agora torcemos a orelha e só temos de pagar juros e amortecimentos, os subsídios afinal é para quem já tem para investir.
Os guarda costas da GNR que Soares teve como governante foram tratados por ele com desdém, ao contrário da dignidade humana que tanto apregoava.
Tirando estes pormenores mal dizentes, a imagem de Mário Soares é a de um estadista de primeira, mundialmente reconhecido, o resto é conversa.
PensaCM

WC's EXPLOSIVOS

Foi notícia uma explosão de um WC no noroeste chinês, mais precisamente na Província Shaanxi, Distrito de Hengshan, especificamente na cidade Yulin, no dia 1 de Janeiro de 2017.

Esta explosão gerou um morto e sete feridos e deveu-se aos gases acumulados nos esgotos que em contacto com o ar acabaram por explodir.

Na China, esta situação é recorrente, tendo finalmente levado à meditação dos responsáveis chineses no sentido de imitarem os ocidentais com a selagem de água no fundo das sanitas.

Os esgotos geram produtos de decomposição orgânica que incluem o metano, a amónia, o ácido sulfídrico e muitos outros com poder não só odorífero mas também explosivo.
Estas casas de banho têm tipos de sanitas que não têm água de selagem como estamos habituados a ver, assim os gases formados ficam em contacto direto com o ar potenciando as auto-inflamações, além de deixarem passar todos os cheiros para a atmosfera envolvente, sabendo nós que os chineses têm hábitos enraizados de tabagismo, facilmente percebemos o perigo que se torna ir a um WC público destes.
Quando olhamos para a sanita e vemos aquela água muito parada que só se mexe quando puxamos o autoclismo, embora pareça estranho a muitos de nós, na realidade essa água evita cheiros mais fortes ao manter uma selagem com o ar, sendo também uma proteção anti explosiva para o utilizador.
A partir de agora não se esqueça de puxar o autoclismo e verificar se ficou água no fundo da sanita!
PensaCM

O TEMPO QUE NOS REGE

Os países que se regem pelo calendário católico atual, festejam o início da Era Cristã duas vezes por ano com um intervalo de uma semana: a 25 de dezembro e a 1 de janeiro.
25 de dezembro porque é a data atribuída ao nascimento de Jesus Cristo, a referência temporal deste calendário, e a 1 de janeiro porque é considerado o primeiro dia do ano, mas como o calendário se referencia pelo nascimento de Jesus Cristo, não faz sentido nem trás riqueza às empresas que percam um dia de trabalho devido a uma recelebração da mesma coisa ainda por cima na semana seguinte.
Na Índia é pior, pois existem três inícios de ano, conforme a fação hinduísta que o celebra. Nem sequer são religiões diferentes, é a mesma religião no mesmo país com referências de tempo diferentes.
Noutras religiões o princípio do ano é o primeiro dia da Primavera, o que tem lógica, pois é quando tudo começa a nascer ou a despertar.
Mas todos os calendários têm uma coisa em comum: as suas referência estão ligadas a uma religiosidade específica.
Numa época em que a técnica e a ciência subjugam todas as civilizações e comandam a nossa forma de viver, é estranho que ainda nos orientemos por referenciais religiosos.
É necessário termos um referencial de tempo para lá do nascimento de alguém, um referencial como a escala de temperaturas Kelvin, onde não há temperaturas negativas, temos direito a ter um referencial temporal onde não haja o antes e o depois mas simplesmente um depois do início.
Quando a Europa for Islâmica qual será o nosso calendário? Ficaremos como a Índia com vários inícios de ano? E quando formos uma amálgama homogénia de ateus, cristãos, islâmicos e hindús?
PensaCM