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segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

DIMINUIÇÃO EFETIVA DA EMISSÃO DE CO2



Há uns dias atrás o Presidente Trump fez sair um decreto que proíbe a entrada a vários povos nos USA.
O mesmo Presidente alegou e parece que vai mesmo implementar a construção de vários bens nos USA para consumo interno, bens esses que ainda são manufaturados em países terceiros, muitas vezes afastados por um oceano.
Quanto às pessoas que deixam de poder entrar nos USA, um dos países afetados, o Irão, retaliou imediatamente emitindo a proibição de entrada no seu país de americanos, espera-se a reação dos outros países.
Perante estas medidas conclui-se que o número de passageiros que todos os dias voam de um país para outro irá diminuir, eventualmente até acabarão certos voos por causa disso.
Quanto aos bens de consumo que vão da China, da Europa e doutros continentes para os USA de navio, naqueles navios enormes com consumos iguais a milhões de carros, vão deixar de existir na quantidade atual.
Assim estas medidas do Presidente Trump que vai sair da "Convenção sobre o aquecimento Global", serão mais eficazes a curto prazo para a diminuição das emissões de CO2 do que todas as Convenções realizadas sobre o aquecimento global.
Um navio de carga na travessia de um oceano pode consumir tanto como milhões de veículos automóveis, um avião que atravessa um oceano pode gastar o equivalente a dezenas de milhares de veículos automóveis, sabendo nós que os combustíveis gastos por esses meios de transporte não são tão limpos como a gasolina, o gasóleo ou o GPL auto que é utilizado nos carros.
Enquanto os combustíveis para automóveis e motas são praticamente isentos de enxofre, o principal poluente, os combustíveis de muitos aviões e navios ainda têm esse componente que contribui para as chuvas ácidas.
Se as medidas dos USA conseguissem baixar 10 ou 15% dos tráficos aéreo e naval seria muito bom para o ambiente, apesar do desemprego que criaria e da baixa dos lucros dos intermediários, contribuiría ainda para baixar o consumo diário de derivados de crude, aumentando o tempo de vida dos poços atuais.
Se em vez de importarmos banana da América do Sul nos limitássemos à banana da Madeira, muito mais saborosa, se em vez da laranja da África do sul e do kiwi da China, pusséssemos nos nossos mercados laranja do Algarve e kiwi nacional não contribuiríamos para barcos enormes andarem a poluir o planeta traficando produtos naturais que são colhidos verdes para chegarem com algum amadurecimento ao destino, não contendo assim os nutrientes e os sabores próprios que deviam ter.

PensaCM

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