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domingo, 24 de setembro de 2017

DEMOCRACIA E TRABALHOS DE ESCRAVO


Ao vermos o "Portugal Masters" de ténis constatamos que quando os jogadores têm um intervalo se sentam e atrás deles fica uma menina jeitosa a pegar num guarda sol grande para que cada Master tenha sombra.
Podiam colocar uns dispositivos que dessem sombra nos referidos lugares, mas não, pagam a uma menina para que esteja ali a pegar naquele guarda sol, tal como faziam os antigos senhores donos de escravos,  ao usarem um escravo doméstico bem parecido e com bons modos a pegarem num guarda sol para sombrearem o seu senhor na varanda do seu palácio.
O jogador de nível avançado, Master, nem liga à rapariga, embora esta esteja na sua melhor idade, entre os 18 e os 25,  altura em que devia ter um emprego digno ou estar a namorar no sentido de fundar a sua família.
Estas práticas são também encontradas na fórmula 1, nas Moto GP e noutras modalidades com grande desenvolvimento na Grã Bretanha ou nos USA, países apregoadores e exportadores de democracia e direitos humanos.
Eu pergunto: que dignidade tem uma função destas e qual o seu contexto num ambiente democrático?
Estas abordagens desenvolveram-se em ambientes elitistas onde o dinheiro abunda e as miúdas geometricamente boas são encaradas como carne de consumo ou como formas de lavar a vista.
Do ponto de vista da miúda que se sujeita a estas mais valias monetárias também é uma forma de arranjarem um eventual relacionamento que as catapulte para uma vida melhor. É aqui que as teorias socialistas ganham forma como regime social mais digno, embora na prática os líderes desses regimes se tornem em polos de atração e consumo das carnes fresquinhas das teenagers que se fazem à vida.
PensaCM

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