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terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

TEMOS SEMPRE ALGUÉM QUE NOS DEFENDE


Podemos fazer as maiores atrocidades que há sempre alguém que nos defende.
Os jovens ocidentais que foram de livre vontade para dar apoio ao Daesh quer na forma de milícias, mercenários ou conjugues sexuais, agora que as coisas correram mal estão a querer voltar.
Na Guerra Civil Espanhola também caíram lá muitos mercenários de variados países cheios de convicção quantos aos ideais que defendiam, mas era uma guerra civil não queriam impor ao mundo a sua visão, mas mesmo assim a força aérea alemã depois daquela experiência foi logo de seguida usada para começar uma guerra mundial.
Neste caso em que o poder da interpretação do Corão se quis impor ao mundo na forma de uma força que chegou a ter um território notável através de vários países debilitados, qual será o seguimento dessa experiência?
Os chamados arrependidos de cada país ocidental que agora querem voltar, porque já não têm a expectativa que tinham quando ilegalmente e previamente avisados e mesmo assim foram para um país desconhecido, são agora alvo de compaixão de alguns.
O nosso Ministro dos Negócios Estrangeiros já declarou que até tem pena dos que são portugueses mas que não pode por em risco o resto da população. Esta afirmação diz-nos que oficialmente tem medo dos portugueses que foram ilegalmente para aqueles países e que mataram e combateram os próprios ocidentais além dos autóctones de fações diferentes.
Em paralelo, o mesmo Governo, já recebeu vários refugiados e até os fomos buscar a milhares de quilómetros, com origens nesses países que estiveram em guerra e que ao mostrarem vontade e esforço para virem para a Europa não foi posta em causa a sua pacificidade perante a nossa terra e cultura.
As histórias que agora nos surgem são aqueles casos excecionais: da menina portuguesa que fugiu dos pais aos 13 anos e que já teve dois filhos lá naqueles territórios Daeshianos e quer vir devido à incerteza e ter o terceiro filho cá na estabilidade social. Parece que os ditos dois filhos já morreram.
Este caso faz chorar as pedras da calçada, porque era uma menina de 13 anos quando tomou uma atitude radical na sua vida, assim vem-nos à memória a segunda oportunidade que todos devem ter, principalmente quando agimos sob o efeito das hormonas adolescentes.
Qual de nós não fez o que não devia quando era adolescente?
Então porque não dar uma segunda oportunidade, se calhar a menina, agora senhora, não matou ninguém, só satisfez os desejos sexuais do(s) combatente(s) com quem viveu e ao mesmo tempo tirou prazer desses atos.
E se ela é aceite cá, porque não serão todos os outros?
Certamente, todos eles terão histórias de fazer chorar as nossas irmãs, mães e avós!
Claro que a vida não é a preto e branco, embora o Daesh use o preto.
Mas o Daesh é uma interpretação convicta da verdade e todos nós temos convicções mais ou menos não aceites pelos outros... Então como ficamos?
Ficamos na dúvida permanente!
Os que foram são maus, mas se vierem na forma de imigrantes já passam.
PensaCM

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