A TVI notícias deu no dia 2 de junho uma informação em que afirmam que: "o grande mestre de yoga JVC coagiu e abusou sexualmente de pelo menos oito mulheres, tendo mesmo violado uma delas".
Cotinuando a ler a notícia fica-se a saber que: "as queixas foram feitas depois de terem passados seis meses sobre os factos e por isso o procedimento judicial não será feito, embora os testemunhos tenham sido considerados credíveis".
Este tipo de notícias mostra que quem a produz não tem profissionalismo naquilo que faz, pois fala em abuso sexual de mulheres adultas mas não diz nada sobre como foi, será que ele agarrou as senhoras sem elas quererem e obrigou-as a ter relações com ele?
Fala-se em ambiente de seita, mas não há contextualização de como é que se chegou aquele tipo de atos.
O alegado abuso sexual não está minimamente esclarecido nem a alegada violação: será que ele manietou a senhora e a obrigou fisicamente a ter relações com ele?
A informação que é bem detalhada é a identificação e as funções respeitantes à atividade yoguica do alegado abusador/violador.
No fundo é uma notícia que faz lembrar o movimento "me too" em que senhoras ao fim de vários anos de uma carreira milionária e de estrelato decidiram acusar alguém lá no início da sua carreira que lhes pôs duas alternativas:
- Se tiveres sexo comigo facilito-te o acesso a uma carreira promissora.
A jovem acedia ao pedido do senhor mais velho e acabava a ter uma carreira de sucesso e fama, passados todos estes anos elas acusaram-nos de assédio sexual.
Este tipo de atitude é de uma irresponsabilidade infantil só que estamos a falar de adultos.
Perante a forma de dar a notícia não parece que o dito grande mestre tenha forçada as senhoras a atos sexuais, acredito sim que as senhoras depois de disfrutarem dos referidos atos, entre si talvez tivessem chegado à conclusão de que deveriam considerar aquela situação como abusiva.
Fala-se numa vivência de seita: as seitas já existem à milhares de anos, não é uma coisa nova, já se assitiu a fins de seitas com suicídios coletivos e a homicídios dentro das mesmas, nomeadamente nos USA.
As pessoas só caem neste tipo de coisas porque que querem, não venham depois armados em crianças irresponsáveis a estragar a vida a outros.
O yoga não consiste num tipo de práticas único: existem várias abordagens que variam desde uma profunda espiritualidade casta até à prática totalmente livre de sexo como forma de libertação da mente. embora as práticas mais comuns consistam em posturas chamadas psicofísicas (asanas) e meditação, sem interferência explícita da prática sexual.
Assim o praticante tem de analisar se está preparado ou não para seguir este tipo de ensinamentos nas versões mais radicais em que num dos extremos estará uma vida de abstenção total de sexo e no outro extremo estarão práticas sexuais profícuas produtoras de endrofinas relaxantes e libertadoras, mas que não são encaradas como abusos sexuais, porque ninguém é obrigado a nada.
PensaCM
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