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quinta-feira, 30 de junho de 2022

EMISSÕES E EMISSORES DE COMPOSTOS DE CARBONO

 


As emissões de compostos de carbono aquecedoras da atmosfera, derretedoras de gelos polares com subidas do nível do mar, de alteração de correntes oceânicas e respetivas alterações climáticas, têm como principal origem apontada pelos cientistas as emissões gasosas de compostos vários, sendo as emissões de gases com carbono a principal culpada.

Atualmente considera-se que as emissões da atividade humana são as culpadas das alterações aceleradas das características da bioesfera terrestre.

Quem são os emissores?

Todos nós!

Uns mais que outros, mas dentro dos que mais produzem em termos absolutos estão também os verdadeiros empenhados em baixar drasticamente as emissões, dentro dos que menos produzem emissões estão os que querem ganhar poder de compra com subsídios à pobreza.

De um modo geral os grupos humanos que mais produzem emissões são mais ricos, os grupos que menos produzem são mais pobres. Mas se virmos a coisa pelo potencial de emissões no futuro, os grupos de humanos que agora emitem menos têm um potencial de aumentarem enormemente as emissões, porque por cada atividade específica que fazem e que emite não têm geralmente grandes cuidados.

Em países mais conscientes a legislação sobre queimas, queimadas e assados ao ar livre é restrita e tem aderência da população em geral, já em países menos emissores isso não é levado em conta.

A explosão populacional em certos países sem qualquer controlo da qualidade de vida e consciência populacional leva a migrações em massa para países mais ricos, assim o adicional populacional dessas populações migrantes que passam a enriquecer relativamente ao que eram, tornam ainda mais emissoras as dita sociedades ricas, emissoras mas ditas mais conscientes.

Temos que o aumento das emissões está diretamente relacionado com o aumento da população e indiretamente com o aumento do nível de vida e com o aumento da consciência ambiental.

A consciência ambiental é não queimar substâncias aleatoriamente de forma a gerar fumos densos e adicionalmente com emissões de tóxicos, por exemplo: a queima de certos plásticos pode emitir cloro, fluor e muitas outras coisas que além de aumentar o efeito de estufa também vai intoxicar, ou contribuir para a diminuição da camada de ozono.

Quando se fuma está-se a emitir gases com efeito de estufa mas também uma panóplia de outros com efeito tóxico e pernicioso a vários níveis.

Qualquer tipo de construção de imóveis, dos veículos que usamos, de peças de roupa, gagets ou qualquer outro tipo de bugigangas têm emissões agregadas aquecedoras/tóxicas na sua manufatura.

Mais gente com ambição a viver no planeta é mais emissão. O que hoje é pobre e emite pouco, amanhã se for rico vai emitir brutalidades, por isso a conversa dos pobres e dos ricos terem emissões com culpa e sem culpa é treta.

PensaCM

CARBONO PROCESSADO E NÃO PROCESSADO



O processamento industrial está cada vez mais a ser considerado uma coisa má, mas se for um processamento natural já não se fala nisso.
Atualmente somos aconselhados a não comer produtos processados pela indústria porque são geralmente precursores de cancro ou outras doenças ditas civilizacionais.
Praticamente todos os alimentos são compostos de carbono que são processados naturalmente pelo organismo dos seres vivos em que uma fração é absorvida como nutriente, outra fação é expelida na forma sólida, fezes, e uma outra fração é expelida na forma gasosa chamando-se arroto.
Os combustíveis fósseis são processamentos industriais de compostos de carbono que já foram processados por seres vivos e que atualmente são retirados das profundezas da terra na forma líquida e gasosa e das camadas mais superficiais na forma de carvão.
O diamante é uma forma de carbono duríssmo "processado naturalmente" pelo arrefecimento saído das profundezas quentes dos vulcões e tem um valor inflacionado se for transparente e sem impurezas de modo a poder ser usado como adorno caríssimo. O diamante quando tem imperfeições torna-se muito mais barato e passa a ser usado em atividades artesanais e industriais para desbastar e polir, processamento humano/industrial".
A grafite é uma outra forma de carbono que foi "processado pela natureza" em condições mais suaves que o diamante, por isso tem uma estrutura macia e propriedades condutoras de eletricidade que o diamante não tem. A grafite é processada industrialmente para fazer minas de lápis e entra em equipamentos eletrónicos.
O grafeno é uma camada de grafite com um átomo de espessura e é produzido pelo processamento humano, tendo propriedades espetaculares desde alta resistência a condução elétrica, mas como é ainda muito caro, ainda é utilizado em pequenas quantidades, somente na investigação, espera-se que se consiga industrializar a sua produção com custos acessíveis.
Como acabamos de ver, a nossa vida está preenchida de compostos de carbono processados pela natureza e pelo homem, deste modo livrar-nos da queima dos combustíveis fósseis acaba com uma boa fatia das emissões, gasosas aquecedoras, de carbono para a atmosfera, ficam ainda as emissões gasosas das queimas e queimadas de lenha, dos incêndios, das explosões, das libertações aprisionadas na água e no gelo de gases com carbono.

PensaCM

A BASE DOS COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS E OS MATERIAIS DO SÉCULO XXI





 O início do século XXI vai ser definido como a grande tentativa de a humanidade se libertar da utilização processada dos combustíveis fósseis.

Os combustíveis fósseis são quimicamente estruturas à base de carbono que é o elemento da tabela periódica que mais reações gera na natureza, por isso a química do carbono é estudada à parte e chamamos-lhe química do carbono.

A variedade de moléculas com carbono incorporado é muito superior à variedade de moléculas sem carbono incorporado, assim considerando que lidamos com 203 tipos diferentes de átomos, a química do carbono é muito mais variada do que a química somada dos outros 202 elementos

Todos os tipos de combustíveis fósseis são produto da química do carbono e os humanos usam uma grande percentagem deles depois de processados como combustíveis, em reações que libertam os ditos compostos de carbono na forma gasosa.

Na forma gasosa estas moléculas absorvem mais calor do sol do que o ar, logo a atmosfera ao ficar enriquecida em compostos gasosos de carbono aquece mais.

Não costumamos contestar abertamente as queimas de lenha que produzem precisamente o mesmo problema, mas como é uma queima que não é produto do processamento humano chamamos-lhe queima de produtos naturais.

Olhando para a industria, surge num futuro próximo a produção em larga escala de grafeno que é um processamento da grafite, composto unicamente por átomos de carbono.

O grafeno vai ser o material do futuro e uma das suas grandes aplicações será no uso de baterias mais eficientes, duráveis e rapidamente recarregáveis, então poderemos dizer que os carros elétricos substituirão a libertação do carbono para a atmosfera pelo carbono deitado para a lixeira, se não vier a ser todo reciclado.

PensaCM

segunda-feira, 27 de junho de 2022

O MAR E O ATOR



Os Oceanos foram debatidos na II Cimeira dos Oceanos em Portugal, Lisboa.

Este evento trouxe cá o famoso ator americano Jason Momoa: foi a americanização da cimeira, mostrar um ator, herói de um filme ligado à guerrilha ficionada entre homens aquáticos e terrestres.

Mostrar um ator é importante pois os cinéfilos ficam curiosos e querem saber o que se passa, mas o ator ou atora têm de ter corpos apresentáveis ou ser famosos, caso contrário não funciona muito.

A parte dos oceanos que não pertence a ninguém tem sido tratada como o espaço aéreo internacional, estraga-se à vontade com poluições odiosas: no ar os compostos de enxofre nos combustíveis são abundantes e no mar é a mesma coisa, aqueles fumos escuros ou muito brancos a saírem das chaminés dos navios eram normais antes de 2020.

A partir de 2020 foram introduzidas medidas de forma a não se poder atracar com navios que tivessem mais do que 5000 partes por milhão de enxofre no seu combustível ou que entre o motor e as chaminés houvesse um sistema de retenção de enxofre equivalente.

Os plásticos na sua versão micro foram mencionados e são cada vez mais problema, porque se tornam muito difíceis de limpar.

A solução contra a quantidade enorme de plástico deitado diariamente ao mar é substituí-lo por algo degradável, aí Portugal tem mais uma solução através da Faculdade de Ciências de Coimbra: minerais fibrosos a partir da celulose.

A celulose já foi muito investigada e desenvolveram-se apresentações de materiais a partir do milho há já alguns anos nos USA.

Outra grande novidade é um peixe robot que consegue agregar microplásticos.

A questão é por estas técnologias de limpeza a trabalhar simultaneamente com a diminuição efetiva dos porcos que deitam tudo fora sem se preocuparem com o efeito do que fazem.

PensaCM

sexta-feira, 24 de junho de 2022

MÁQUINAS PRODUTORAS



 Elen Musk quer pôr toda a produção nas mãos das máquinas, pois estas não falham, não se cansam, não comem, não engravidam e não fazem greves.

Este é o principal argumento do empresário empreendedor que quer otimizar os investimentos, mas as maltas atacam logo com o argumento de que assim perdem-se os empregos.

Os teóricos argumentam que no limite os humanos não trabalharão e simplesmente desfrutarão da produção das máquinas/robots.

Isto é bom ou mau?

É bom para a produção, é perverso para o emprego enquanto for necessário e é o sonho dos que não gostam de fazer muito.

Será que conseguiríamos viver deste modo sem fazer nada?

Sim, sobrevivemos: nalgumas ilhas Estado do Pacífico já acontece isso, vivem dos rendimentos das matérias primas administradas por gestores-governantes e o resultado são populações gordas que se dedicam ao lazer durante a vida e pouco sabem fazer, são os que compram tudo feito.

PensaCM

segunda-feira, 20 de junho de 2022

VIDA É MOVIMENTO

 


Os nossos corpos estão formatados para otimizar a energia que retêm, assim quando uma função não tem atividade os orgãos ou as massas osseo-musculares agregadas a essa função são descartadas pelo cérebro de forma que na prática degradam-se perdendo capacidades.

Todos nós sabemos isto: não corremos durante uns meses ou uns anos e quando retomamos a corrida já não temos resistência de jeito e até temos dores devido à respiração anaeróbica lática dos músculos.

Em miúdos eramos muito flexíveis e fazíamos espargatas, pontes e torções que agora não conseguimos, mas ficamos felizes ao referir que com a idade ficamos assim, mas não é verdade.

A realidade é que ao não ter a atividade física que tínhamos perdemos funcionalidades e capacidades, mas se a mantivermos e a sistematizármos conseguimos ser atletas recordistas até aos 30, 40 ou ás vezes 50 anos.

Mas para viciar o nosso corpinho com açucares, fumos e gorduras já temos disponibilidade e tempo, chegando aos 40/50 anos de idade com colesterois e diabetes ou pelo menos pré diabetes, porquê?

Porque os aditivos viciantes dão um lucro mais rápido e maior a quem fornece os nossos consumos alimentares, como ninguém nos ensina que somos altamente adaptados a consumir diversificadamente e que o nosso corpo usa os sentidos de forma parva quando a estimulação é sistematicamente incorreta, vamos atrás do que a massa ovelheira faz sem pensar, pois o pensamento passou a ser especializado, logo perigoso para nos guiar durante uma vida inteira.

PensaCM

domingo, 19 de junho de 2022

HIDROGÉNIO OU ELÉTRICO MAIS EFICIENTE



 O motor elétrico é mais eficiente do que o de células a combustível de hidrogénio, mas esta vantagem existe do ponto de vista da engenharia e dos balanços térmicos.

Ainda hoje falei com um cidadão condutor que afirmava nunca ir ter um acarro elétrico só para não estar um tempão à espera de carregar comparado com o abastecimento de combustível líquido ou gasoso.

Para simplificar podemos chamar combustíveis de massa aos combustíveis sólidos, líquidos e gasosos que incluem não só os fósseis mas também os não fósseis, em contraste com os carregamentos simplesmente energéticos que só carregam eletrões ou no futuro provavelmente raios gama, os quais têm massas quase desprezíveis como os eletrões ou ausência de massa como os raios gama.

Com as tecnologias atuais os combustíveis de massa serão sempre muito mais rápidos de carregar do que os carregamentos energéticos, que atualmente são representados pelos eletrões das cargas elétricas.

Assim para o consumidor que prefere o mais prático o carregamento rápido da gasolina, gasóleo, GPL auto ou do hidrogénio é preferível, pois demora menos de 10 minutos, o que é muito útil numa longa viagem.

Além desta vantagem as autonomias dos combustíveis de massa são apreciavelmente maiores, perdendo-se menos tempo com carregamentos em viagens longas ou no dia a dia apressado.

Depois disso tudo, o consumo de um combustível de massa é algo que se calcula bem ao longo da vida de um veículo, mas a mudança das baterias ao fim de mais ou menos 150 000 Km percorridos é um sobressalto financeiro que compete com a desvantagem dos custos de manutenção de um carro a combustível de massa.

Ainda acrescenta o facto da energia gasta em veículos de alta velocidade, como aviões, foguetões, etc, não se conseguir sem combustíveis de massa agregado a um sistema de propulsão acção / reação, pois massa é energia altamente concentrada.

Acrescenta-se o facto de os atuais combustíveis de energia serem passíveis de ser produzidos de forma caseira com paineis elétricos ou simplesmente aproveitar a rede elétrica instalada em casa, mas para os combustíveis de massa já o looby da energia consegue controlar de forma centralizada e obter aqueles lucros de milhares de milhões que tanto apreciam.

Dado o exposto, eu acredito que o sistema mais favorável para o controlo central do looby da energia tem mais probabilidade de vingar na nossa sociedade, porque continuamos a ser dominados por uns quantos que puxam sempre para os seus interesses de looby.

PensaCM