Os estados de alma de felicidade são função das hormonas descarregadas no sangue e são consequência da gama possível que aquele corpo produz.
As pessoas têm o seu corpo calibrado para uma gama de felicidade que tem um pico alto e um pico baixo, definidos pela sua bioquímica, tendo um estado normal de felicidade em função da concentração habitual das hormonas culpadas: dopamina, serotonina, ocitocina.
Desta forma uma pessoa que tem tendência para a melancolia terá uma gama de produção destas hormonas que lhe provocam esse estado de alma e outra que costuma ser esfuziante terá uma gama de produção das ditas hormonas diferente.
Para várias pessoas perante um mesmo estímulo de pico a felicidade será maior para uns e menor para outros.
Por outro lado o nível de felicidade é sempre relativo à vivência do passado recente e independe de se ser rico, pobre, amputado ou ter outra situação pois o nosso sistema homeostático ajusta a nossa felicidade padrão ao enquadramento da nossa vida nos últimos tempos. Por exemplo, a felicidade de ganhar 20 milhões € poderá ser menor que um avanço notável na recuperação de uma lesão.
Baseado no livro Sapiens de Yuval Harari e outras pesquisas
PensaCM
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