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segunda-feira, 21 de novembro de 2022

METAIS PRECIOSOS EM ÓRBITA

 


Entre a órbita de Marte e a de Júpiter existe uma cintura de asteroides que vale centenas de quintilhões de dólares. Só o asteroide protoplaneta Psyche 16 com mais de 200 Km de diâmetro é riquíssimo em ferro, níquel, platina e ouro e estima-se que tenha um valor de 10 quintilhões de dólares.

A maioria dos asteroides conhecidos são classificados em três categorias: os que contêm carbono (tipo C), os que têm silicatos (tipo S) e os que têm metais (tipo M).

Pesquisando podemos saber que "a missão Hayabusa fotografou e aterrou no Itokawa 25143 durante dois meses nos primeiros anos do século XXI" e tal como neste caso já se pousou e colheram amostras em mais asteroides.

Perante isto já se formaram empresas cujo âmbito é vir a minerar asteroides, a Planetary Resources Inc. formada em 2012 a partir da Arkyd Astronautics que se formou em 2010, é um exemplo, a Deep Space Industries criada posteriormente é outro.

A NASA está a programar para 2023 uma missão não tripulada ao famoso e riquíssimo asteroide Psyche 16 para confirmar e saber mais detalhes daquele corpo celeste.

Em termos ambientais e do ponto de vista da Terra, a emissão de CO2 por kg de metal precioso trazido do espaço é muitíssimo menor do que a emitida pela mineração na Terra, mas atualmente o custo de ir a um asteroide buscar metais preciosos ainda tem um custo elevado, além de que se enchermos o mercado rapidamente de um metal caro o seu preço irá cair pondo em causa a sustentabilidade financeira da própria mineração espacial.

De qualquer modo estamos cada vez mais perto da mineração de asteroides, o que poderá resolver a nossa questão ambiental e de recursos disponíveis em vários aspetos, assim as expetativas bolsistas deste tipo de empresas tem futuro.

PensaCM

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