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domingo, 25 de dezembro de 2022

CONDUZIR DEPOIS DAS 20h NO NATAL

 


Na noite do dia 24 de dezembro fui jantar a casa de uns amigos que moram a 150 Km e por isso pelo caminho apanhei a auto estrada ...

Todas as notícias nos últimos dias têm avisado os cidadãos de que o trânsito vai ser intenso nesta quadra natalícia e para ter cuidado e a acrescentar sobreavisaram ainda de que ia estar mau tempo e por isso se devia evitar viajar, no entanto eu fiz o trajeto dos referidos 150 Km tendo sido uma boa parte deles na auto estrada A2 que liga o Algarve a Lisboa (meu ponto de vista).

Para meu espanto nos cerca de 80 Km de auto estrada em que conduzi nenhum carro me ultrapassou nem ultrapassei nenhum carro,tendo visto umas luzes de presença traseiras de um veículo no horizonte durante alguns minutos e depois desapareceram, ou seja aquelas duas faixas do sentido de auto estrada por onde circulei estiveram sempre vazios, nem nos tempos áureos do covid eu passei por uma estrada assim, foi um luxo ter duas faixas de auto estrada só para mim, não é para todos.

Além disso constatei que durante esse período de tempo não houve temporal nem sequer choveu durante o trajeto.

Foi único e extremamente seguro, bastou escolher aquele período horário naquele dia concreto para desfrutar daquela singularidade.

PensaCM

sábado, 24 de dezembro de 2022

EVA O PECADO ORIGINAL

 


A Vice Presidente Eva Kaili foi a linda face visível de um caso de corrupção no Parlamento Europeu envolvendo pelo menos o Katar e Marrocos, diz-se que é somente a ponta do iceberg de uma corrupção que atenta a C€.

A C€ é apetitosa primeiramente pelo mercado de quase 500 milhões de habitantes e depois pelo estilo de vida, pela Segurança Social generalizada e pela condescendência perante as causas individuais ou coletivas dos outros.

Na C€ as pessoas podem manifestar-se e exigir seja o que for não interessando de onde apareceram esses manifestantes ou exigentes, isso dá azo a que terceiros possam usar os direitos dentro da C€ como forma de chantagem e de atingir os seus objetivos pessoais ou coletivos mesmo contrariando os próprios princípios da Comunidade Europeia, pois os nossos princípios não nos defendem como comunidade étnica, religiosa ou económica de uma forma segura, partem sempre do princípio que toda as pessoas têm uma mentalidade sã e que quem nos procura vem em paz o que nem sempre é verdadeiro.

Neste contexto a lindíssima Eva Kai ali foi apanhada em flagrante num esquema de aceitação de dinheiros de terceiros para defender a causa desses mesmos terceiros usando os princípios da C€. Embora o seu advogado venha dizer que é inocente, que foi uma armadilha, que foi vítima dos colegas e por aí fora, a realidade é que a investigação por trás desta corrupção foi profunda.

A reação das instituições europeias assim como o próprio Partido Socialista Grego donde ela vem purgaram-na logo para ficarem livres de cumplicidade, com o tempo a passar as notícias que no início falavam só de uma ligação ao Katar agora já acrescentam " e também Marrocos", vamos ver onde isto vai parar e onde os nossos impostos andam a ser gastos.

O Parlamento Europeu , PE, não é o Parlamento dos países do sul da Europa onde reinam os esquemas e perpetuam a desgraça financeira desses países, o PE tem uma componente exigente da política dos países mais a norte onde não se permite este tipo de atitudes facilmente e onde os culpados apanhados são realmente punidos.

NB: Eva realmente está na origem do pecado original dos monoteístas de origem judaico-cristã-islâmica.

Mas ela é mesmo muito gira e bem encorpada😄

PensaCM

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

FUSÃO NUCLEAR

 


A ciência deu mais um passo para o controlo da produção de energia: nos Estados Unidos conseguiram num pico-segundo obter mais energia do que a utilizada para ativar uma reação de fusão nuclear.

O começo da produção comercial deste tipo de energia está estimada para 2040 ou 2050, mas já ouvimos desde os anos 70 que mais 20 ou 30 anos e vamos chegar lá, temos empurrado essa estimativa sistematicamente, parece que é um objetivo daqueles que se pensa mas não se consegue atingir.

Já há muita gente a dizer que seria um passo enorme para a humanidade e uma democratização da energia, mas não é bem assim, pois os reatores são caríssimos e ocupam enormes volumes, o que levará a construí-los só em locais/países com bom poder financeiro e serão relativamente poucos. Deste modo os países pobres não terão dinheiro para construir um reator desses e em caso de guerra, como no atual caso da Ucrânia, serão alvos prioritários deixando as pessoas e a capacidade de produção altamente afetadas.

A grande vantagem destes reatores relativamente aos de fissão nuclear está na não produção de resíduos nucleares ou de não radiarem durante o processo de produção, além disso não emitem CO2, mas temos de pensar neles, como uma tecnologia a usar em tempo de paz, como atrás referi.

Por outro lado os países sem dinheiro ficarão dependentes dos preços e fornecimentos gerados pelos produtores, mantendo-se assim o sistema de domínio global de uns quantos sobre todos os outros, não é nada democrático. Democráticos são os paineis fotovoltaicos, as eólicas ou outros dispositivos que poderemos ter na casa de cada um a preço baixo e em todos os países do mundo.

PensaCM

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

COP15 BIODIVERSIDADE

 


A COP15 no Canadá decidiu proteger a biodiversidade de 30% da superfície do planeta.

A biodiversidade é fundamental para garantir o equilíbrio da bio esfera ou seja quanto mais espécies e raças houver mais hipóteses os seres vivos têm de resistir a catástrofes.

A diversidade de espécies aumenta a hipótese de sobrevivência da vida em geral, a diversidade de raças aumenta a hipótese de sobrevivência da espécie em causa.

A sobrevivência de raças é aceite para todas as espécies menos para a humana em que há uma onda de mentalidades que querem a espécie humana sem raças e a vêm no futuro como uma mistura homogénea, ora as raças são especializações específicas adaptadas a climas, a orografias e a tipos de alimentação que permitiram a disseminação da espécie humana por toda a Terra, uma mistura homogénea seria um atentado à biodiversidade humana.

O racismo consiste na mentalidade que temos do outro diferente e não se combate com a abolição da humano diversidade como alguns defendem.

Por outro lado o problema atual da aculturação total do globo unificando a forma de viver dos humana é só a estupidez maior que se podia imaginar, qualquer perturbação tecnológica já leva a conflitos sociais, a suicídios, a falências e por aí fora, basta lembrar-nos dos efeitos do facebook e do twitter.


PensaCM

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

CIMENTO 6 A 8 % DE CO2

 


A produção de cimento gera entre 6 a 8% das emissões totais de CO2 geradas pelos humanos.

O cimento é produzido em fornos que atingem 1400 ºC fornecidos pela queima de combustíveis fósseis, então dentro da perspetiva dos produtores a solução para reduzir este montante de CO2 passa por colocar dispositivos de absorção de CO2 nas saídas das chaminés e pronto.

Na realidade já foram aplicados nesta indústria vários destes dispositivos que absorvem o CO2 que foi previamente produzido, este tipo de dispositivos também é a solução para os navios mercantes ou de cruzeiros que navegam pelos oceanos de todo o mundo e que queimam dos combustíveis fósseis mais ranhosos que as refinarias produzem.

Este tipo de solução faz lembrar o profissional de boxe que vai para o ringue, leva um enxerto de murros naquela cara, fica com feridas abertas e a sangrar mas depois é curado pelos melhores médicos e nas melhores clínicas para ficar pronto para outra, repetindo-se o processo até dar.

A solução séria seria substituir os ditos fornos a combustíveis fósseis por fornos elétricos como já o fizeram nalguns países nórdicos, ou então usar hidrogénio como combustível.

A eletricidade usada nas resistências de aquecimento desses fornos ou na produção do hidrogénio teria de ser verde: solar, eólica, ondas, marés ou outra. Estas soluções seriam duráveis até aos míticos 2050 e válidas depois deles ao contrário da queima fóssil.

PensaCM

sábado, 17 de dezembro de 2022

CLIMA E NARRATIVA


 

Andámos o ano todo a queixar-nos do tempo seco sem chuva até que ela veio, agora já andamos fartos de dias seguidos de céu encoberto e chuva excessiva, mas se consultarmos as médias anuais de temperatura e de pluviosidade, estas não variam muito, logo se passa muito tempo em abstenção de chuva a seguir vem sempre excesso, se não aparece frio durante o tempo dele é porque o verão será mais frio, isto é garantido.

Quando ficamos sujeitos a excessos a comunicação social vai logo à procura de vítimas e obras não feitas que poderiam evitar as ditas vítimas, mas casas feitas em zonas baixas sem escoamento natural, na base de arribas ou encostas íngremes ou ainda junto a linhas de água, só podem esperar ter problemas quando chove em excesso.

Chover em excesso sempre aconteceu e vai acontecer cada vez mais, mas se verificarmos as habitações dos nossos antigos antepassados, estas nunca ficavam em locais destes porque é demasiado intuitivo que está errado, mas nas últimas décadas passámos a ser mais parvos e a apontar aos políticos as culpas da nossa estupidez.

A nossa estupidez quando não afeta os outros não tem grande problema mas quando os políticos vão a correr pagar com o dinheiro do Estado (nossos impostos) os efeitos da estupidez privada então estão a roubar-nos a todos para dar a alguns irresponsáveis.

Então quem são os coitadinhos privados que eventualmente poderão ser subsidiados pelos impostos de todos nós: os estabelecimentos comerciais que muitas vezes faturam bem mas não têm seguro contra catástrofes naturais, as famílias que teimam em viver junto a linhas de água que até habitualmente costumam transbordar, moradores de caves em zonas de fácil alagamento e estas situações repetem-se e repetem-se. Depois de décadas a ver isto acaba-se a não ter compaixão perante estes comportamentos repetidamente parvos, óbvios e consumidores dos nossos recursos.

Temos também as obras públicas que são vocacionadas para estes problemas como os túneis, passagens de nível abaixo do solo circundante, pontes com pilares mal fundados e por aí fora.

Outra variável importante é a manutenção dos sistemas de escoamento das águas que devem permanecer limpos para não criarem barreiras, pois não é só fazer obra, a sua manutenção é fundamental.

Mas o que vemos são licenciamentos e ajudas irracionais e até ilegais e uma falta de manutenção de quem gosta só de apresentar obra.

PensaCM


segunda-feira, 5 de dezembro de 2022

TAPAR A CABEÇA A LICENCIADAS

 








A atual polémica do véu com a contestação contínua nas ruas das cidades do Irão está a estender-se demasiado, claro que deve ter mão ocidental por trás, pois a visualização dos cabelos da mulher é uma ofensa aos bons costumes religiosos, os cabelos teem uma sensualidade tal que são autênticos assediadores de homens.

Estamos nos nível do véu, ainda não chegámos ao nível dos tornozelos ou das ousadas pernas, pois quando chegarem aí o que será do mundo?

Mas no século XX, antes desta governação religiosa havia mulheres no Irão a usar mini saia e ninguém as incomodava, então o que se passou para estarmos assim no século XXI?

Com a tomada do poder pelos clérigos em 1979, que por sinal foi muito apoiada pelas mulheres, estas perderam o direito ao divórcio, à guarda dos filhos em caso de separação, as meninas que só podiam casar a partir dos 18 anos passaram a poder casar a partir dos 9 anos, a poligamia masculina tornou a ser permitida mas a poliandria não, a mini saia tornou-se proibida e por aí fora.

Agora queixam-se!

As jovens passaram a ter uma formação muito mais avançada, muitas iranianas são licenciadas podendo trabalhar no ocidente ao lado de outras mulheres que não teem restrições da Idade Média e que vivem de uma forma livre e por vezes libertária, claro que as jovens iranianas já não querem ser submissas e puritanas como as suas mães e avós, querem expressar-se individualmente, copular desde que não apanhem DST's e poderem escolher o estilo de vida que quiserem e puderem.

NB: ainda não consegui entender o porquê dos ocidentais livres e libertários terem cada vez menos filhos e os sexual e religiosamente reprimidos terem grandes quantidade deles.

PensaCM

domingo, 4 de dezembro de 2022

LOOBYCRACIAS



Portugal atualmente governa por loobysmo ou seja por grupos de pressão, não existe uma política de interesses definida que seja favorável à maioria ou ao chamado interesse nacional.
A eleição por maioria absoluta só serve para legitimar esta forma de fazer política.
Quem se organiza pressionando com manifestações ou outras formas de pressão política ou laboral é que ganha, vejam-se os médicos nos últimos tempos, saeem do Sistema Nacional de Saúde para ir para o privado ganhar mais, deixando os noticiários a desenrolar os tempos de espera nas urgências, as falhas de especialidades e até o seu fecho em vários casos, já teem um Ministro médico e que anunciou aumentos significativos.
O varredor de lixo ou o trabalhador das águas ninguém fala neles, teem dificuldade em ser notícia contínua, logo não levam nada, se quiserem migrar para outro país para ganhar mais, não são profissões com falta de mão de obra.
Os USA são os Himalaias da governação por looby, é lá onde o interesse dos mais poderosos é transformado em democracia governativa.
No caso da Rússia o ocidente acusa-a de oligarquismo, que na realidade é um loobysmo não ocidental: não há diferença na prática.
A C€ que socialmente está mais avançada que as outras formas de governação, afinal não passa de um esquema burocrático de loobysmo.
As chamadas democracias loobystas ocidentais e orientais acabam a ser oligarquias apoiadas por uma extensa faixa da comunicação social.
Devíamos deixar de chamar democracias a estas formas governativas e passar a chamar os bois pelos nomes: loobycracias ou oligarquias.

PensaCM