A produção de cimento gera entre 6 a 8% das emissões totais de CO2 geradas pelos humanos.
O cimento é produzido em fornos que atingem 1400 ºC fornecidos pela queima de combustíveis fósseis, então dentro da perspetiva dos produtores a solução para reduzir este montante de CO2 passa por colocar dispositivos de absorção de CO2 nas saídas das chaminés e pronto.
Na realidade já foram aplicados nesta indústria vários destes dispositivos que absorvem o CO2 que foi previamente produzido, este tipo de dispositivos também é a solução para os navios mercantes ou de cruzeiros que navegam pelos oceanos de todo o mundo e que queimam dos combustíveis fósseis mais ranhosos que as refinarias produzem.
Este tipo de solução faz lembrar o profissional de boxe que vai para o ringue, leva um enxerto de murros naquela cara, fica com feridas abertas e a sangrar mas depois é curado pelos melhores médicos e nas melhores clínicas para ficar pronto para outra, repetindo-se o processo até dar.
A solução séria seria substituir os ditos fornos a combustíveis fósseis por fornos elétricos como já o fizeram nalguns países nórdicos, ou então usar hidrogénio como combustível.
A eletricidade usada nas resistências de aquecimento desses fornos ou na produção do hidrogénio teria de ser verde: solar, eólica, ondas, marés ou outra. Estas soluções seriam duráveis até aos míticos 2050 e válidas depois deles ao contrário da queima fóssil.
PensaCM
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