A ciência deu mais um passo para o controlo da produção de energia: nos Estados Unidos conseguiram num pico-segundo obter mais energia do que a utilizada para ativar uma reação de fusão nuclear.
O começo da produção comercial deste tipo de energia está estimada para 2040 ou 2050, mas já ouvimos desde os anos 70 que mais 20 ou 30 anos e vamos chegar lá, temos empurrado essa estimativa sistematicamente, parece que é um objetivo daqueles que se pensa mas não se consegue atingir.
Já há muita gente a dizer que seria um passo enorme para a humanidade e uma democratização da energia, mas não é bem assim, pois os reatores são caríssimos e ocupam enormes volumes, o que levará a construí-los só em locais/países com bom poder financeiro e serão relativamente poucos. Deste modo os países pobres não terão dinheiro para construir um reator desses e em caso de guerra, como no atual caso da Ucrânia, serão alvos prioritários deixando as pessoas e a capacidade de produção altamente afetadas.
A grande vantagem destes reatores relativamente aos de fissão nuclear está na não produção de resíduos nucleares ou de não radiarem durante o processo de produção, além disso não emitem CO2, mas temos de pensar neles, como uma tecnologia a usar em tempo de paz, como atrás referi.
Por outro lado os países sem dinheiro ficarão dependentes dos preços e fornecimentos gerados pelos produtores, mantendo-se assim o sistema de domínio global de uns quantos sobre todos os outros, não é nada democrático. Democráticos são os paineis fotovoltaicos, as eólicas ou outros dispositivos que poderemos ter na casa de cada um a preço baixo e em todos os países do mundo.
PensaCM
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