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sábado, 26 de agosto de 2023

UNIDADES DE MEDIÇÃO DIFERENTES

 


O sistema de unidades de medição no século XXI ainda são diferentes nalguns países do mundo.
A França no último ano do século XVIII tornou-se depositária do metro e do quilograma padrões, usando-se na altura platina iridiada, liga considerada à época dimensionalmente muito estável: estas foram as medidas a partir das quais se desenvolveu o Sistema Internacional de pesos e medidas (SI), conhecido por SI.
No entanto ainda temos o Myanmar, a Libéria e os USA a usar o sistema inglês em que as medidas não têm ligação com padrões considerados absolutos ou dimensionalmente ligados às dimensões da Terra como acontece com o SI. A Grã Bretanha aderiu ao SI mas só parcialmente, continuando a usar o seu sistema de medidas inglês.
Esta divergência das medidas usadas é suficiente para gerar lucros para uns, prejuízos para outros mas muitas confusões nas trocas comerciais e nas especificações dos produtos disponíveis ao consumidor.
Os USA ainda são a primeira economia mundial, mas continua na sua teimosia do galão (gallon) e do pé (feet): para se ter uma ideia do caricato dos galões, por exemplo, temos o galão líquido (3.8 litros), o galão seco (4.4 litros) e o galão imperial (4.5 litros), sendo os dois primeiros usados pelos USA e o último usado pela Grã Bretanha.
A Grã Bretanha aderiu ao SI mas não largou o antigo sistema inglês de pesos e medidas.
Os vários sistemas de medidas fazem lembrar as 6000 línguas e dialetos em que a Humanidade está mergulhada, embora se tivesse feito uma tentativa no século passado para criar uma língua única, o Esperanto, o projeto foi abandonado, tendo-se avançado para a globalização sem um sistema de medições global, sem uma língua global, sem uma convenção de trabalho e preços global e sem um plano de reprodução humana sustentável: o que só pode continuar a gerar grandes diferenças e alimentar variados conflitos.
A forma instituída de mediação a nível global ainda continua a ser o conflito armado como forma de pressão para defender os interesses próprios dos vários grupos, o que já não é compatível com a capacidade bélica facilmente disponível, com a estabilidade política global nem com a ecologia global.
Se já funcionamos numa lógica de globalização, então os problemas têm de ser tratados a todos os níveis como tal, desde as medidas até à planificação da reprodução humana, passando pelo poder de grupos religiosos e económicos.
PesnaCM

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