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quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

A ITÁLIA E A BÉLGICA

A Itália tal como a Bélgica são países recentes formatados nas suas fronteiras atuais só no século XIX.
A Itália é aquele país formado a partir de ex cidades Estado, domínios Papais e Principados deste e daquele: cada ex cidade Estado gerou desenvolvimento nas artes, nas técnicas e na Finança, ao longo dos séculos, foram o grande motor do Renascimento e precursoras da navegação marítima como forma comercial de gerar riqueza.
Os senhores destas cidades Estado geravam patrocínios enormes nas artes subsidiando grandes génios como Da Vinci e Miguel Ângelo, nas ciências e técnicas como se viu com Galileu e também Da Vinci e na finança que subsidiava as guerras e os reis.
Quando Garibaldi faz a unificação de Itália, no século XIX, reuniu todas essas mais valias num só país que estava habituado a ter um funcionamento privado próprio e independente da geometria variável da política, tornando aquele novo país numa potencia económica.
A Bélgica, outro zona europeia com nome geometria e domínios variáveis, constituída por populações de origem Celta e Germânica, teve de se desenvolver através do investimento privado, independentemente de quem dominava o poder, até se constituir na atual Bélgica em 1830 com os seus próprios domínios ultramarinos como fontes de rendimento: Congo Belga, Ruanda e Burúndi.
O Congo Belga que mais tarde se tornou o independente Zaire é uma das zonas mais ricas do mundo em matérias primas e ciclos agrícolas.
Esta Bélgica atual, embora pequena, do tamanho do Alentejo Português, alberga mais de 10 milhões de habitantes inteligentes com bom nível de vida e enquadrados numa sociedade moderna e economicamente globalista.
É assim que estes dois países europeus geograficamente um do norte e outro do sul, pertencentes à CE, são semelhantes no seu motor económico, tudo funciona apesar dos seus sistemas políticos fervilhantes, confusos e de ciclo curto.

PensaCM

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