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domingo, 10 de dezembro de 2017

O RÁDIO, ELEMENTO DA NATUREZA

O rádio, não o da ondas hertzianas mas o das emissões radioativas, foi o elemento descoberto pelo casal de origem polaca, os Curie.
A descoberta do elemento rádio veio mostrar que a natureza não é só constituída de permanência e saúde mas também de destruição mutante radioativa.
 O rádio ensinou a comunidade científica que é um elemento mágico, podendo transmutar-se noutros elementos mais estáveis podendo acabar como chumbo, esse sim já com uma estabilidade semelhante aos outros com que lidamos no dia a dia.
O rádio tem vários isótopos ou seja várias versões, sendo a mais radioativa muito emissora e destruidora de vida. A radioatividade é como uma hiperatividade tão forte que o elemento perde pedaçinhos do seu núcleo nessa agitação constante, os seus átomos vão perdendo pedaços de si na forma de radiação alfa e beta, perdendo ainda enormes quantidades de energia atómica que mantêm os constituintes do núcleo aglomerados na forma de radiação gama, a mais penetrante e maligna.
Os Curies foram tão afetados no seu convívio dérmico com estas formas radioativas que acabaram a morrer devido a problemas de saúde relacionados com a radioatividade. Estávamos no início do século XX, na altura em que Einstein era um jovem em afirmação no mundo científico assim como Fermi e Robert Oppenheimer entre outros e que contribuíram para por fim à II Grande Guerra Mundial na vertente Oriental através do uso de duas bombas nucleares contra um Japão altamente resiliente, mesmo enquanto perdia nitidamente a guerra.
O rádio já tinha sido usado nos anos 20 e 30 deste século para aplicações civis devido às suas propriedades luminescentes em ponteiros de relógio e instrumentos de medida,o que levou a problemas de saúde graves e até mortes, no entanto a criação de ficção científica sobre o Super-Homem surge no final dos anos 30, onde a radioatividade é abordada como uma fonte de poder e força humana.
O nosso amigo rádio é cerca de um milhão de vezes mais radioativo que o plutónio usado nas bombas atómicas de fissão e deu o nome à radioatividade, propriedade que simboliza a impermanência na forma de mutação.
PensaCM

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