O fim do consumo da energia fóssil está para 2050 nos países mais avançados tecnoecologicamente, mas para a China só consideram 2060 e para a Índia esse horizonte é 2070.
Mas a emissão de CO2 finalmente deixou de ser o principal foco para evitar a subida de temperatura atmosférica com origem na atividade humana, agora viraram-se finalmente para o metano que se liberta constantemente e que produz dezenas de vezes mais de subida térmica na atmosfera que o CO2 embora a sua concentração ainda seja muito menor.
O corte na emissão de metano para a atmosfera passa principalmente pelo controlo da criação animal, pois os arrotos e peidos libertados pelo sistema digestivo dos animais ruminantes contêm metano, nomeadamente no gado bovino devido à sua dimensão e quantidade. As lixeiras com material orgânico são outra fonte de metano para a atmosfera.
Um simples monte de ervas e terra de modo a produzir húmus natural produz metano a prazo.
A agricultura nomeadamente a pecuária e o descarte do lixo em lixeiras, são formas controláveis da emissão de metano que qualquer país sem grande esforço conseguirá controlar.
Poderá haver aconselhamento num futuro próximo a partir das instituições governamentais para que as populações comam menos carne como forma de regular a emissões de metano.
A indústria dos combustíveis fósseis ficou esperta com o aumento brutal do preço do crude umas décadas atrás e passou a comercializar o gás natural que é rico em metano em vez de o queimar para a atmosfera à saída do poço, como o tinham feito até aí.
Mas o aumento da temperatura global vai provocando a libertação de metano aprisionado em terrenos e lagos congelados. Evitar essa libertação já não é possível sem o abaixamento da temperatura média global.
A China, a Rússia e a Índia estão entre os principais produtores de metano evitável ligado à agricultura e lixeiras que não assinaram o acordo de diminuição de 30% deste gás até 2030.
No caso da vaca sagrada na Índia a poluição por metano é cultural/religiosa.
Devido à sua origem, o metano fóssil também é considerado um percursor de emissões de CO2 quando é queimado em máquinas ou na indústria, embora tenha menos poder de emissão de CO2 que uma gasolina ou um gasóleo.
PensaCM
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