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segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

DIFÍCIL É MANTER A MAIORIA



 Em Portugal o partido que passou pelos dois anos de covid 19 conseguiu ganhar as eleições seguintes com maioria absoluta Parlamentar, para o qual lhe bastou cerca de 42% de votos, o que não era nada espectával.

O Partido ganhador formou Governo, como era fácil de prever e a oposição assim como os debates na comunicação social vieram logo dar as suas opiniões acerca dos perigos das maiorias absolutas.

Com o tempo os receios da maioria absoluta não desapareceram, então surgiram as abordagens consideradas arrogantes do Primeiro Ministro, vieram as contestações, as greves e a arma mais potente contra a maioria absoluta tem-se conseguido detetar ao longo destes meses nas incoerências legais dos Ministros e Secretários de Estado que entretanto vão sendo substituídos e que a comunicação social vai logo investigar.

A Saúde pós Covid19 foi dividida em Ministério e Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (SNS) depois da Ministra da Saúde ter aguentado o Covid19 e ter passado para o novo Governo pós eleições. Na altura soube-se que a morte de uma parturiente foi a causa da demissão da Ministra, mas finalmente, cerca de nove meses depois é que se soube que a tal parturiente que morreu tinha vindo da Índia para Portugal para ter o filho, tal como várias mulheres de países orientais têm vindo para o nosso país ter filhos porque o nosso sistema de saúde o permite e as crianças nascidas cá ficam logo com nacionalidade portuguesa e é um trampolim para a mãe também vir a ter nacionalidade portuguesa/C€.

Entretanto tem-se desvendado que Ministros, Secretários de Estado, Autarcas têm processos de subsídios no âmbito das suas funções, de indemnizações por se demitirem em empresas mantidas pelos nossos impostos, de negócios ilegais com terceiros, etc.

Agora veio a público que uma Parlamentar da Assembleia da República é acionista da Galp, da EDP e da REN e a par da remuneração da Assembleia da República também recebe dessas empresas, assim sendo além disso tem capacidade de manipulação da lei no âmbito desses negócios.

Este manancial de corrupção, ilegalidades e imoralidades políticas denunciadas na comunicação social mostra-nos que a maioria absoluta num regime democrático de direito não é fácil de manter.

Por outro lado quem está por dentro do sistema diz que nunca fomos tão pouco corruptos, pois agora denuncia-se muito mais do que se denunciava antes.

PensaCM

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