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Em 23 de janeiro de 1960 o chamado batiscafo Trieste atingiu o fundo oceânico mais fundo neste planeta, a fossa das Marianas, a quase 11 000 m.
Nesta profundidade a pressão da água sujeitou a 1100 bar de pressão por todo o lado aquele batiscafo, as janelas tinham o tamanho de uma moeda não tendo permitido na época tirar fotos.
Os dois ocupantes, o tenente americano Don Walsh e o cientista suiço Jacques Piccard tiveram de ficar confinados naquele espaço claustrofóbico durante 9 horas, das quais só 20 minutos é que permaneceram parados no fundo.
63 anos depois uma empresa gerida por arrogantes de segurança permitiu que a sua missão falhasse a uns meros 3800 m de profundidade onde a pressão não passa de 380 bar, quase 1/3 da das fossas marianas.
A empresa deve receber o dinheiro do seguro para compensar as famílias das vítimas e compensá-la pela perda e além disso encaixou $750 000 para continuar o seu desenvolvimento.
É a nova mentalidade capitalista: mais rápida e com menos paciência com pormenores.
PensaCM
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