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segunda-feira, 5 de junho de 2023

REI DO CONGO, ESCRAVATURA E ANGOLA

 


Se se for à Torre do Tombo ver documentos históricos da época, constatamos que o Rei do Congo, no século XVI, se tornou cristão voluntariamente, sem pressões e vendeu escravos aos portugueses.

Neste negócio dos escravos, a determinada altura, este Rei do Congo escreveu ao Rei Português, Dom João III, para que o mercado de escravos fosse menos ativo pois havia cidadãos congoleses que estavam a ficar tão ou mais ricos que ele o Rei e isso não podia acontecer para que ele, o soberano, não perdesse relevo na sociedade congolesa.

Os portugueses da altura passaram a negociar mais escravos com Angola, o que baixou significativamente o negócio de escravos com o Congo, donde o referido Rei pediu ao rei português para que estivesse à vontade para negociar escravos no Congo, só que o negócio devia passar sempre por ele, Rei do Congo.

Nessa altura os africanos escravizavam e negociavam escravos africanos, os asiáticos faziam o mesmo com asiáticos e por aí fora nesse mundo, as guerras podiam render bem em escravos a partir dos soldados capturados.

Pois é, mas isto sempre se soube no mundo académico de investigação científica.

PensaCM

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