Descoberta e Primeiras Utilizações
O paládio foi descoberto pelo químico inglês William Hyde Wollaston em 1803. A descoberta ocorreu durante a análise de minérios de platina provenientes da América do Sul. Wollaston nomeou o elemento em homenagem ao asteroide Pallas, que tinha sido descoberto dois anos antes.
Inicialmente, o paládio foi utilizado principalmente em ligas metálicas para cunhagem de moedas e em joalharia devido à sua aparência prateada e resistência à oxidação.
Principais Jazidas de Paládio
As principais jazidas de paládio estão localizadas na Rússia (particularmente na região de Norilsk e na mina de platina de Nizhny Tagil), na África do Sul (na Bacia do Bushveld), no Canadá (nas regiões de Sudbury e Thunder Bay), e nos Estados Unidos (Montana). Estas jazidas são muitas vezes encontradas em associação com depósitos de platina e níquel.
Paládio em Asteroides
Estudos indicam que os asteroides podem conter paládio e outros metais preciosos. Missões de exploração espacial, como a missão OSIRIS-REx da NASA, têm como objetivo investigar a composição dos asteroides, e a mineração espacial é um campo emergente que poderia, no futuro, explorar estes recursos.
Preço de Mercado do Paládio
Nos últimos 10 anos, o preço do paládio tem mostrado uma tendência de alta significativa devido à procura crescente, especialmente no setor automóvel para catalisadores de escape. O preço por quilograma de paládio variou substancialmente, chegando a picos superiores a $90.000 por quilograma em 2021.
Principais Consumidores e Utilizações
Utilizações Civis
O maior consumidor de paládio é a indústria automóvel, onde é utilizado em catalisadores para reduzir as emissões de gases poluentes dos veículos. Além disso, o paládio é utilizado em eletrónica, odontologia (em ligas para coroas e pontes dentárias), joalharia, e na purificação de hidrogênio.
Utilizações Militares
No campo militar, o paládio é empregado em sistemas de comunicação e equipamentos eletrónicos devido à sua excelente condutividade e resistência à corrosão.
Utilizações na Investigação
Na pesquisa, o paládio é crucial em catálise química, especialmente em reações de hidrogenação e desidrogenação, e em experiências de fusão a frio.
Presença e Efeitos no Corpo Humano
O paládio não é um elemento essencial para o corpo humano e, em concentrações elevadas, pode ser tóxico. A exposição prolongada ao paládio pode causar reações alérgicas na pele, problemas respiratórios e outros efeitos adversos à saúde. A manipulação do paládio requer medidas de segurança, incluindo o uso de luvas, máscaras e ventilação adequada.
Formas Mais Perigosas de Paládio
As formas mais perigosas de paládio são os compostos solúveis, como o cloreto de paládio (PdCl2), que são altamente tóxicos e podem ser absorvidos pelo corpo humano. A exposição a estes compostos deve ser minimizada e monitorada rigorosamente.
Referências Bibliográficas
Em Japonês
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Em Inglês
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Em Hebreu
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Em Português
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Oliveira, Maria. "Aplicações Médicas do Paládio." Ciência Hoje, 2018.
PensaCM
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