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sexta-feira, 17 de maio de 2024

PALÁDIO NÃO TEM A HAVER COM PALATO

 


Descoberta e Primeiras Utilizações

O paládio foi descoberto pelo químico inglês William Hyde Wollaston em 1803. A descoberta ocorreu durante a análise de minérios de platina provenientes da América do Sul. Wollaston nomeou o elemento em homenagem ao asteroide Pallas, que tinha sido descoberto dois anos antes.


Inicialmente, o paládio foi utilizado principalmente em ligas metálicas para cunhagem de moedas e em joalharia devido à sua aparência prateada e resistência à oxidação.


Principais Jazidas de Paládio

As principais jazidas de paládio estão localizadas na Rússia (particularmente na região de Norilsk e na mina de platina de Nizhny Tagil), na África do Sul (na Bacia do Bushveld), no Canadá (nas regiões de Sudbury e Thunder Bay), e nos Estados Unidos (Montana). Estas jazidas são muitas vezes encontradas em associação com depósitos de platina e níquel.


Paládio em Asteroides

Estudos indicam que os asteroides podem conter paládio e outros metais preciosos. Missões de exploração espacial, como a missão OSIRIS-REx da NASA, têm como objetivo investigar a composição dos asteroides, e a mineração espacial é um campo emergente que poderia, no futuro, explorar estes recursos.


Preço de Mercado do Paládio

Nos últimos 10 anos, o preço do paládio tem mostrado uma tendência de alta significativa devido à procura crescente, especialmente no setor automóvel para catalisadores de escape. O preço por quilograma de paládio variou substancialmente, chegando a picos superiores a $90.000 por quilograma em 2021.


Principais Consumidores e Utilizações

Utilizações Civis

O maior consumidor de paládio é a indústria automóvel, onde é utilizado em catalisadores para reduzir as emissões de gases poluentes dos veículos. Além disso, o paládio é utilizado em eletrónica, odontologia (em ligas para coroas e pontes dentárias), joalharia, e na purificação de hidrogênio.


Utilizações Militares

No campo militar, o paládio é empregado em sistemas de comunicação e equipamentos eletrónicos devido à sua excelente condutividade e resistência à corrosão.


Utilizações na Investigação

Na pesquisa, o paládio é crucial em catálise química, especialmente em reações de hidrogenação e desidrogenação, e em experiências de fusão a frio.


Presença e Efeitos no Corpo Humano

O paládio não é um elemento essencial para o corpo humano e, em concentrações elevadas, pode ser tóxico. A exposição prolongada ao paládio pode causar reações alérgicas na pele, problemas respiratórios e outros efeitos adversos à saúde. A manipulação do paládio requer medidas de segurança, incluindo o uso de luvas, máscaras e ventilação adequada.


Formas Mais Perigosas de Paládio

As formas mais perigosas de paládio são os compostos solúveis, como o cloreto de paládio (PdCl2), que são altamente tóxicos e podem ser absorvidos pelo corpo humano. A exposição a estes compostos deve ser minimizada e monitorada rigorosamente.


Referências Bibliográficas

Em Japonês

小林, 修. "パラジウムとその化学." 化学と教育, 2003.

山田, 光男. "パラジウムの触媒特性." 触媒, 2010.

Em Inglês

Brown, David. "Palladium: A New Era for Automotive Catalysts." Journal of Industrial Chemistry, 2015.

Johnson, Matt. "Palladium in Electronics: A Rising Star." Materials Science Journal, 2018.

Em Hebreu

כהן, אבי. "פלאדיום ביישומים רפואיים." מדעי החיים, 2016.

לוי, דניאל. "העתיד של כריית מתכות באסטרואידים." חלל וטכנולוגיה, 2019.

Em Português

Silva, João. "O Papel do Paládio na Indústria Automotiva." Revista de Química Industrial, 2020.

Oliveira, Maria. "Aplicações Médicas do Paládio." Ciência Hoje, 2018.


PensaCM

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