O ródio é um metal precioso que foi descoberto em 1803 pelo químico inglês William Hyde Wollaston. identificou-o como um novo elemento químico após analisar os resíduos deixados durante a purificação de platina.
A primeira aplicação conhecida do ródio foi na fabricação de joias, aproveitando a sua resistência à corrosão e brilho característico. Posteriormente, o ródio passou a ser utilizado em aplicações industriais, como catalisadores para automóveis, devido à sua capacidade de resistir a altas temperaturas.
As principais jazidas de ródio estão localizadas na África do Sul, que responde por aproximadamente 80% da produção mundial. Outros países produtores incluem a Rússia, Canadá e Estados Unidos.
Nos últimos dez anos, o preço do ródio apresentou grande volatilidade, variando de cerca de US$ 1.000 a US$ 28.000 por onça troy. Essa oscilação deve-se principalmente à procura da indústria automóvel, que utiliza o ródio em catalisadores para controle de emissões.
Na atividade civil, o ródio é amplamente empregado em joalharia, catalisadores, eletrónica e instrumentação científica. Na área militar, o ródio pode ser utilizado em blindagens e revestimentos de aeronaves devido à sua resistência à corrosão e altas temperaturas.
Em relação à investigação científica, o ródio desempenha um papel importante em técnicas analíticas, como espectrometria de massa e espectroscopia de raios X. Além disso, compostos de ródio são estudados para aplicações em medicina, como agentes anti-tumores.
O ródio não é considerado um elemento essencial para o corpo humano e não possui função biológica conhecida. No entanto, a exposição prolongada ao ródio pode causar irritação da pele, olhos e vias respiratórias. Portanto, é necessário adotar medidas de proteção, como o uso de equipamentos de proteção individual (EPIs) durante a manipulação desse metal.
Referências Bibliográficas:
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Greenwood, N. N., & Earnshaw, A. (1997). Chemistry of the Elements. Butterworth-Heinemann.
Instituto de Terras Raras e Metais. (n.d.). Ródio como Investimento. Disponível em: https://pt.institut-seltene-erden.de/rhodium-als-geldanlage/
Pinto, M. F. (2016). Michael Faraday e a Química na Royal Military Academy of Woolwich no século XIX. Universidade Federal de Juiz de Fora.
PensaCM
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