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segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

70 ANOS DE GÉNIO


Cassius Clay e Eusébio os homens agora com setenta anos, nasceram na época da Segunda Guerra Mundial, tempos maus que contribuíram mais tarde para a emancipação de humanos não europeus.
A Segunda Guerra permitiu aos negros do USA, que já eram livres desde a guerra civil, poderem expressar-se na sua arte de ir à guerra, foram colocados em posições subalternas como cozinheiros, mas foi o suficiente para que alguns morressem e as famílias reindivicassem direitos iguais que a guerra civil americana não lhes tinha dado.
O Cassius que mais tarde mudou de nome na prisão, tornando-se Muhamed Ali, negou-se a alinhar no Vietname pelos Americanos, o que lhe estragou a vida na altura, tendo mesmo chegado a ser preso.
A arrogância de Cassius baseava-se no orgulho da pigmentação mais escura, não tendo sido na altura, suficiente para atingir a liderança tipo Obâmica.
O Eusébio da bola com um nome quase igual ao de um primo meu, teve sucesso com os pés, tendo sido o segundo melhor ou por vezes o primeiro jogador a nível mundial, tendo-se tornado um vencedor indiscutível do futebol vermelho no tempo do fascismo anti comunista, existente em Portugal.
CONCLUSÃO
Os negros nascidos na Segunda Guerra Mundial, em países governados por brancos europeus, afirmaram-se a murro e a pontapé, numa época em que os europeus e seus descendentes foram expulsos dos novos países governados por negros.
PensaCM

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

ROUBAR OU SUCESSO 2

O senhor Imagine, de quem falámos ontem, ao montar quase espontâneamente o seu bar teve custos, como é óbvio: teve de revestir paredes a aço inox, o balcão teve de ter aço inox, muito vidro e também pedra.
Tudo isto custou dinheiro, mas o Sr. Imagine pesquisou umas coisas na net e verificou que certos preços podiam ser três e quatro vezes mais baixos do que as marcas famosas levavam.
Todos estes investimentos tiveram apoio do banco e de financiamentos da CE, como incentivos ao desenvolvimento, eram montantes modestos mas que foram vitais na ajuda da implantação da nova empresa café.
A decoração dependeu mais do gosto pessoal, não tendo tido custos com nenhum arquitecto de interiores, pois isso é para ricalhaços.
Bastou pintar duas paredes com tons modernos, meter uns desenhos feitos na parede por uns amigos com algum talento, umas fitas de led  nas paredes e balcão, dando uma iluminação suave, indirecta e baratíssima com um ar muito "in".
O pessoal foi enfardado com umas batas simples de confecionar mas com ar moderno e prático, tendo bolsinhos para um bloco de notas, uma argola no tecido prende a caneta, outro bolso aloja o telemóvel do funcionário, dando assim um bom ar aos funcionários, ao contrário do café donde tinha trabalhado que tinha um ar já muito visto, tendo inclusive já alguma degradação decorativa.
O Sr. Imagine passou de trabalhador de alguém para patrão num curto "vaipe" que lhe deu, tendo passado a desfrutar de crédito com juros mais baixos do que o cidadão comum consegue, teve a ajuda da prima que não tinha dinheiro para lhe dar e assim passou até a ganhar dinheiro com ele.
O Imagine até deu um aumento aos seus novos empregados que os cínicos patrões já batidos no negócio negavam e passou de pagador fiscal para pagador e benificiário fiscal.
CONCLUSÃO
Os ex colegas desempregados, assim que conseguirem um emprego, vão passar a descontar novamente para subsidiar o ex colega, agora patrão, Imagine.
PensaCM

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

ROUBAR OU SUCESSO

Imagine que anda à procura de emprego e que só o consegue num café a ganhar 490 euros, o que é mais que o ordenado mínimo.
Tem como colegas de trabalho mais três indivíduos que ganham a mesma coisa e todos vocês passam oito horas em pé a servir uma clientela constituída por pessoas normais, histéricos, mal educados, arrogantes, reclamadores do pintelho e alguns raros psicopatas.
Depois de um árduo dia de trabalho vai para casa e enquanto está no sofá a ver o telejornal na TV, ouve o representante dos empresários da Associação do pós vigésimo quinto dia, dizer que o salário mínimo não pode subir 15 euros este ano, porque isso arruinaria o tecido empresarial português.
Depois de meter o mindinho na orelha para se certificar se tem cera e de abanar com um safanão a cabeça, como se fosse um cão, fica perplexo, pois 15 euros é apenas o preço de um almoço rápido no café onde trabalha.
Nos dias seguintes, descobre que o seu patrão paga um mês depois de receber as mercadorias e de já ter facturado os seus lucros há muitos dias.
Depois destas constatações e enquanto ouve os telejornais nos vários canais portugueses, decide também começar a sacar dos que não têm iniciativa e andam com a cabeça entre as orelhas: pede à sua prima que lhe arrende aquele r/c que não usa para nada, naquela rua movimentada lá da vila, mete-lhe um balcão e faz daquilo um café com um melhor serviço do que aquele onde trabalhava. Convida os seus colegas a trabalhar no seu café por 520 euros / mês, fala com uns fornecedores amigos conseguindo pagar com um mês de atraso e passa a ter um lucro instável depois das amortizações, dos pagamentos e descontos legais, entre 1500 e 3000 euros por mês, passando a dizer como os outros colegas empresários, que realmente ser empresário é uma vida muito instável: nunca sabe se vai ganhar três ou seis vezes mais do que ganhava.
PensaCM

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

COMO TER SUCESSO NÃO ROUBANDO

Roubar é apropriármo-nos do que é definidamente de alguém.

ROUBAR OU COMPRAR?




Roubar é por definição apropriármo-nos de bens pertencentes a alguém definido.
A vida não costuma ser considerada um bem! Mas devia! Pois é através da conversa balofa:
- a vida não tem preço!
Que se usa e abusa da vida dos outros, em proveito da nossa. O não tem preço, significa para nós:
muito valiosa, mas para quem tira proveito de certas vidas miseráveis, já este significado evolui semânticamente para,
-ao meu serviço, pois eu é que lhe pago.
Se formos na rua e dissermos a alguém que nos dê um empurrão no carro porque ele não arranca, algumas pessoas ajudar-nos-ão sem ser necessário que lhe paguemos.
Se na mesma situação interpelarmos a empresa de reboques ali do lado, então eles põem o carro a trabalhar, mas teremos que pagar a sua prestação de serviço.
Se visitarmos uma vila típica alentejana e passearmos pelas suas ruas, podemos constatar que estas têm laranjeiras, das quais podemos colher um quilo de laranjas e levar para casa que ninguém nos diz nada.
Se nessa rua entrarmos na loja do Ti Francisco e quisermos levar um quilo das laranjas que ele tem à venda, temos de pagar um ou dois euros.
Se eu apanhar umas rosas lindas e fizer um ramo com elas posso vendê-las por vários euros, mas se for à florista e pedir um ramo igual de rosas terei de pagá-las.
Se for a um casino e se ganhar lá 4500 euros, aumentei a minha riqueza, mas se for ao mesmo casino e tirar 1500 euros de uma forma que eles não querem, sou acusado de roubo, embora traga 3 vezes menos de dinheiro.
CONCLUSÃO
Afinal o que é roubar?
PensaCM

sábado, 21 de janeiro de 2012

O IMPÉRIO DO GESTOR

Nos anos 80 do século passado, deu-se uma alteração na forma como se encaravam os gestores, liberalizou-se cada vez mais o mercado, deixando-o mais à mercê de quem o cavalga. A iniciativa de arriscar cada vez mais nos investimentos e empréstimos começou com os bancos: passaram a assediar clientes mais pobres com empréstimos cada vez mais acessíveis para consumir bens cada vez mais voláteis e desnecessários.
A par com os vendedores da banha da cobra, surgiram os vendedores da banha dos carros e atá da banha das viagens pelo mundo fora. Pessoas que nunca tinham posto a hipótese de sair do país, por falta de meios financeiros, passaram a poder pedir empréstimos para tal, como os pagavam logo se ia ver!
Eram casas, carros, motas, electrodomésticos, mobílias, relógios, casamentos e até funerais, tudo passou a poder ser pago de uma forma suave em prestações futuras.
Esta forma de gerir os bancos, criou fontes de rendimento muito superiores ao habitual, tendo subido os ordenados aos gestores que implementavam a cada mês um maior lucro para os seus patrões banqueiros.
Atrás das abébias dos bancos vieram os aumentos das compras em todos os bens que permitiam ser comprados a crédito e catapultou o mérito dos gestores de todas as outras empresas que beneficiaram com este afluxo de dinheiro ao mercado consumista. Esta filosofia de crédito e consumo só é expansível por algum tempo, pois depois das pessoas terem sido convencidas a ficar agarradas ao crédito bancário, os seus ordenados passam a andar em linha com o pagamento das prestações e deixa de haver a anterior expansão económica. Este abrandamento perfeitamente previsível é previsível até por mim que não sou economista, mas os referidos gestores viram horizontes cada vez mais além: emprestar com mais risco ainda, emprestar mesmo aqueles em que é óbvio não poderem pagar.
CONCLUSÃO
Nos USA e na Europa, no início dos anos 80 do século passado os gestores de topo, em média, ganhavam 15 vezes mais que um empregado da mesma empresa, em 30 anos de investimentos e empréstimos de risco, com a queda do socialismo via ao comunismo pelo meio, passaram a ganhar 150 vezes mais.
Os futebolistas que ganhavam, em média 5 vezes mais que os seus adeptos, passaram a ganhar 25 vezes mais.
É este o mundo das oportunidades em que vivemos.
PensaCM

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

AS SERPENTES E AS MULHERES

O Cristianismo aborda um defeito de origem na concepção do Homem, o chamado pecado mortal, tal como outras religiões também enfatizam uma deficiência humana de origem.
No caso do Cristianismo o referido pecado teve origem na volatilidade da mente feminina ao deixar-se assediar pelo consumismo da maça da macieira do paraíso, acto esse provocado pela astuta argumentação da serpente.
O Homem não foi melhor! Pois foi atrás do argumento do consumismo da mulher e comeu também a maçã.
O diabo deixou que tudo se passasse e depois cobrou aqueles actos como pecado, ganhando ascendente sobre os Humanos, a tal ponto que em pleno século XXI, tecnológico e com explicações para quase tudo, o culto de Satanás é cada vez mais difundido na sociedade humana.
Aninhados no seio desta imensa crise, principalmente Europeia: a serpente será a publicidade infernal ao consumismo, não nos largando a berguilha consumista, o diabo será a instituição bancária que deixa atolar-nos de dívidas para depois nos aprisionar no inferno da dívida, o Homem será cada um de nós que não resiste à tentação das lindas e sedutoras mulheres consumistas, aprisionando-nos numa política bela de argumentos mas negra de factos.
PensaCM

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

NAVIOS QUE SE COÇAM NAS ROCHAS

Está na moda coçar grandes navios nas rochas junto a terra!
Na Nova Zelândia um comandante filipino pôs-se a navegar junto a terra, talvez para poupar quilómetros de viagem, significando isso poupar dinheiro e ficar com mais tempo de lazer: encalhou o seu navio, perdeu contentores e ao fim de uns dias o navio partiu-se.
Em Itália o comandante do paquete Costa Concordia, com milhares de pessoas, parece que quis fazer a vontade de uma delas, passando muito junto da ilha onde a pessoa nasceu, resultando num coçar do casco, de tal maneira violento que ficou um calhau de centenas de quilos agarrado à chapa.
No primeiro caso derramou combustível e contentores, no segundo feriu e matou várias pessoas.
O comandante italiano, ainda afirmou aos jornalistas que a carta marítima não referia aquele rochedo dentro de água que acabou com o seu navio e carreira. Foi um bom esforço, mas acabou preso e acusado de homicídio múltiplo, abandono de embarcação e de ter provocado danos materiais à sua empresa.
Pensa-se que o seguro desembolsará cerca de 1000 milhões de euros de indemnização, o que para uma Itália já a apertar o cinto, não dará jeito nenhum.
Depois de ver as imagens, verificamos que navegar àquelas distâncias da costa com navios daquela dimensão é uma ideia estranhíssima.
Para quem não tem a noção do que pretendo dizer, refiro que os navios maiores poderão necessitar de mais de 10 km desde que começam a fazer manobras de paragem até pararem efectivamente.
CONCLUSÃO
Há comandantes de navios de tal maneira solidários com a crise actual que naufragam voluntariamente
os seus navios para poderem reindivicar indemnizações de muitos milhões. Vá-se lá saber para quê?
PensaCM

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

PENSAMENTO CIRCULAR

Quando se pensa ou debate um assunto várias vezes, podemos cair no vício de usar as mesmas premissas para debater a sua dinâmica.
Quando falamos em acidentes na estrada, vem-nos sempre à cabeça: altas velocidades, carros a circular a 180 ou 200 Km/h, em estradas com limites de velocidade de 90 ou 120 Km/h. Vemos carros a velocidades loucas a bater em carros que vão dentro dos limites de velocidade e até mais lentos, com passageiros cheios de bons modos e sendo pessoas de bem.
Na realidade, normalmente não pensamos em condutores reformados que aceleram quando os tentam ultrapassar, expondo o veículo que ultrapassa a uma colisão frontal.
Não costumamos imaginar a senhora de meia idade que de repente se põe a ultrapassar, quando já lhe estamos a fazer o mesmo.
Também não se pensa na mole de condutores de fim de semana que suportam os comportamentos de condução descritos e muitos outros, por vezes ilógicos.
Nem imaginamos o peão na Estrada Nacional a sair a correr da sua casa e ir à do tio, do outro lado da rua que na realidade é uma estrada.
São estes imponderáveis que provocam um aumento dos acidentes, nomeadamente mortais, durante os fins de semana prolongados e nas quadras festivas.
CONCLUSÃO
O papão da alta velocidade e do abuso do álcool justificam todos os acidentes. O que é estranho é que não sejam mostradas as conclusões dos estudos que são feitos a esta actividade humana que mata mais gente por quilómetro percorrido nos fins de semana e feriados que nos dias normais.
Pensa CM

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

OS RICOS QUE PAGUEM A CRISE

A Drª Manuela Ferreira Leite, ex ministra PSD, foi acusada de opinar sobre o facto de haver ricos a fazer hemodiálise sem pagarem nada como se de pobres se tratasse.
A hemodiálise é um processo de purificação do sangue, através de filtros de membrana, usando técnicas eficazes na remoção dos constituintes perniciosos existentes nos sangues.
Quem é obrigado a sujeitar-se a estas purificações sanguíneas dia sim dia não, é porque já tem os rins em tão mau estado que não conseguem deixar manter o sangue limpo de impurezas, pondo a vida dos portadores desses rins em perigo eminente por intoxicação do sangue.
Em suma, a hemodiálise substitui os rins.
Há pessoas pobres e remediadas nestas condições, muitas vezes diabéticos que têm vários problemas de saúde agregados à sua condição de ser vivo. Para estes, ter de pagar o custo da hemodiálise seria insuportável, assim têm a possibilidade de lhe ter acesso gratuitamente.
O Serviço Nacional de Saúde (SNS) paga por doente por dia, aos hospitais públicos, 78,30 €, o custo real rondará os 62,02 euros no Hospital de São João, no Porto e de 56,30 € no Hospital da Universidade de Coimbra. Este custo engloba medicamentos, equipamentos, material de consumo clínico, hoteleiro e administrativo, recursos humanos e custos da estrutura hospitalar.
Assim a custo real um doente que dia sim dia não necessite de hemodiálise, gastará 56,30 € x 15 dias = 844,5 € por mês.
Há milhares de pessoas neste país que ganham acima de 10 000 €/mês! Será injusto ou sequer ofensivo que um destes portugueses contribua com 500 € ou até 800 €/mês para o tratamento que o mantém vivo? Seriam 500 ou 800 € que o Estado não gastaria dos impostos dos que ganham 800 €/mês!
Como consegue haver gente que acha bem, serem os impostos de quem nada ganha, a subsidiar a saúde e até os partos de quem muito mais tem?
Eu não sou da cor da Ferreira, mas ela tem razão!
CONCLUSÃO
Continua a haver indignados malabaristas que manipulam a opinião coitadinha dos que não conseguem ver o óbvio.
PensaCM

domingo, 8 de janeiro de 2012

ZUMANC

O ANC, traduzido em português por Congresso Nacional Africano, faz este ano 100 anos, um século.
Zuma o homem pentacasado e Presidente da África do Sul, deu uma tacada de golfe para abrir as comemorações do centenário mítico do ANC que já foi do Nelson.
O Nelson mais conhecido por Mandela, só tem de se aguentar vivo mais sete aninhos, para poder ter o seu próprio centenário. Por agora, o nosso sorridente Nelson passa bastante mal, de tal modo que não pode assistir às comemorações do partido/congresso que o deu a conhecer ao mundo.
Entretanto o Sr. Jacob Zuma, presidente de um país com 36% de desempregados que chegam a 70% no caso dos jovens, decretou três dias de festa nacional para festejar o centenário referido lá em cima.
São três dias que festejam a libertação de um país que praticava a separação de ecotipos, onde havia uma segurança muito superior à actual, onde os emigrantes portugueses não eram mortos às dezenas todos os anos como agora, onde o desemprego era várias vezes menor que o actual.
Jacob é um nome explicitamente Judaico/Cristão, mas é o primeiro nome do presidente Zuma, casado com cinco mulheres, que parece só ter frequentado o ensino primário, tendo referido há uns anos atrás que a SIDA só se transmite através da pobreza. É este senhor que permitiu, num país economicamente devastado, comprar a Igreja em Bloemfontein por 9,6 milhões de euros, onde há cem anos activistas e intelectuais negros criaram o ANC, como contrapoder da segregação ecotípica que os Ingleses praticavam com os de pele mais escura.
CONCLUSÃO
A África do Sul comemora agora o centenário da luta contra o poder do ocupante europeu que através dos seus descendentes continua a dominar a economia deste país.
A expulsão dos descendentes de europeus em países africanos, já aconteceu várias vezes, mas esses países ficaram sempre muito pior do que estavam, mas nunca foi definido porquê!
PensaCM

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

A FUGA DO CAPITAL

A fuga do dinheiro está a materializar-se rapidamente neste país, o grupo Jerónimo Martins que detém por exemplo o Pingo Doce, acabou de centrar na Holanda, a sede dos seus negócios no estrangeiro.
A Holanda também já foi ameaçada de aumento dos juros da sua dívida, no entanto ainda não tem nada a haver com o estado financeiro do PIG (Portugal, Irlanda e Grécia), além de que o país das terras roubadas ao mar, é muito mais apetitoso para as empresas, pois a sua faca tributária corta-lhes menos nos lucros.
Dezanove das vinte empresas que constituem o índice elitista da bolsa de Lisboa, PSI20, já têm sub empresas sediadas fora de Portugal, embora algumas empresas mãe até sejam estatais. 17 destas sub empresas sediadas ou resediadas fora do nosso rectângulo, fugiram para a Holanda, um país do tamanho do Alentejo e Algarve.
Agora percebo porque há políticos que têm andado a falar no risco de uma nova guerra na Europa, pois todos os 27 países se uniram e afinal uns sugam os outros à má fé ou então os outros deixam-se sugar estupidamente.
Há quem fale em boicotar as empresas ligadas a essa nova fuga de capitais que nem no 25 de Abril foi detectada a esta dimensão, mas na realidade quem vai fazer isso?
Os desempregados, os que ganham o ordenado mínimo ou pouco acima do mínimo? Serão esses que irão deixar de comprar os produtos mais baratos para comprar os mais caros, por patriotismo?
Cada vez se fala mais em diminuir no IRC e aumentar no IRS, o que a prazo dá condições para muitos deixarem de ser empregados para se colectarem como folhas verdes que gerem o seu trabalho como de uma empresa se trate. No limite todos os que têm alguma capacidade de trabalho e conhecimento poderão passar para "free lancers" laborais a descontar menos no seu IRC, (ex IRS do trabalho para outrem).
CONCLUSÃO
O Primeiro Ministro é realmente nosso amigo! Pois já nos avisou para emigrarmos! O capital já está a ir, depois teremos de ser nós e convém que os últimos a sair deixem isto a arder, para os que vierem não tenham nada para roubar. É assim que um povo que não se governa nem se deixa governar vai acabar.
PensaCM