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quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

PENSAMENTO CIRCULAR

Quando se pensa ou debate um assunto várias vezes, podemos cair no vício de usar as mesmas premissas para debater a sua dinâmica.
Quando falamos em acidentes na estrada, vem-nos sempre à cabeça: altas velocidades, carros a circular a 180 ou 200 Km/h, em estradas com limites de velocidade de 90 ou 120 Km/h. Vemos carros a velocidades loucas a bater em carros que vão dentro dos limites de velocidade e até mais lentos, com passageiros cheios de bons modos e sendo pessoas de bem.
Na realidade, normalmente não pensamos em condutores reformados que aceleram quando os tentam ultrapassar, expondo o veículo que ultrapassa a uma colisão frontal.
Não costumamos imaginar a senhora de meia idade que de repente se põe a ultrapassar, quando já lhe estamos a fazer o mesmo.
Também não se pensa na mole de condutores de fim de semana que suportam os comportamentos de condução descritos e muitos outros, por vezes ilógicos.
Nem imaginamos o peão na Estrada Nacional a sair a correr da sua casa e ir à do tio, do outro lado da rua que na realidade é uma estrada.
São estes imponderáveis que provocam um aumento dos acidentes, nomeadamente mortais, durante os fins de semana prolongados e nas quadras festivas.
CONCLUSÃO
O papão da alta velocidade e do abuso do álcool justificam todos os acidentes. O que é estranho é que não sejam mostradas as conclusões dos estudos que são feitos a esta actividade humana que mata mais gente por quilómetro percorrido nos fins de semana e feriados que nos dias normais.
Pensa CM

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