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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

BROS PPBEPS

Catarina Portas era uma miuda que fazia entrevistas interesantes usando uns lábios suculentos e uns olhos jovens interessados no que olhava, estava no início do século XXI e pertencia ao clã político Portas, em que  o Paulo era um dos pilares do PP que atingia o poder de governante, o irmão Miguel era um dos pilares do Bloco de Esquerda e ela pertencia ao PS: eram os irmãos PPBEPS.
A Catarina entretanto desapareceu da televisão, o Miguel abandonou-nos agarrado a um cancro e o Paulo pela segunda vez tornou-se Ministro.
No entretanto
o Miguel fez uns programas de História, visitou muitas terras estrangeiras e fumou bastante do legal e do não legal.
O Portas (ad)ministrou a compra de uns sumarinos, destruiu muitas folhas de papel, subiu nas sondagens à custa da desgraça do BE e voltou a ser ministrável, desta vez de bens imateriais.
Catarina, continua um amor e chega agora à televisão como entrevistada a falar da produção portuguesa como sendo a matéria prima a vender na sua loja tipicamente portuguesa, melhorou a sua consciência de consumidora e conjetura sobre o comprar indiano e chinês e não português, nesse aspeto tem uma consciência concordante com a minha, pois é uma cidadã cheia de ideias, concretizando-as muitas vezes.
É um pouco estranho quando se começa a ouvir a Catarina a falar sobre as coisas, depois vai-se gostando e finalmente é uma paixão ouvir esta mulher.
CONCLUSÃO
Eu na brincadeira costumo dizer:
-Se não tem portas… isto e aquilo…
Neste caso tem muitas Portas!
PensaCM

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

LADY GAGA

Esta menina senhora que deu nas vistas através dos escândalos em série que fez durante algum tempo até se tornar realmente famosa, confessou que não consegue andar há uns dias.
Esta lesão assumida dia 20 de Fevereiro de 2013 nas redes on line, foi no entanto escondida da sua equipa de trabalho durante mais de um mês, ou seja, quem a atura constantemente e lhe toca todos os dias nas carnes foram os últimos a saber, tal como o cornudo!
O que leva uma estrela quase afogada em dinheiro, a esconder uma lesão da sua equipa de trabalho durante tanto tempo?
É estranho! No entanto rumores que surgiram há uns anos e que afirmavam existir uma doença geneticamente atrofiante na Gaga, foram prontamente desmentidos por esta.
Realmente a Gaga é algo estranha e embora tenha troços de música altamente cativantes, são sempre entremeados com acordes e vocalizações algo irritantes que se evidenciam demais quando acompanhados pelos extravagantes vídeo clips da diva.
CONCLUSÃO
Não há nada a concluir da Gaga e além disso, tal como as outras, varia entre o gordo e a tentativa de boazona.

PensaCM

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O CUSTO DO AMOR

A perdição de alguém por amor foi, é e será uma realidade.
A forma como se sente atração por outra pessoa que já vimos, cheirámos e tocámos: pode provocar alterações profundas na nossa forma de estar, de tal maneira vincadas que pode mudar o rumo de vida da vítima: temos os românticos do final do século XIX e início do século XX que por amor morriam cedo.
Os apelidados ultra românticos nem chegavam aos 30's, morriam de amores logo pelos 20's como Cesário Verde e outros.
Havia mesmo quem praticamente deixasse de comer, emagrecendo perigosamente e chegando mesmo a adoecer por tal causa palpitante.
Por outro lado no Tantrismo indiano, pré ariano, fartavam-se de copular e poderia ser de tal forma farta a copulação que devíamos interpretar a palavra como co pular, pois por vezes havia várias a pular em cima do mesmo ou vice versa, tendência seguida séculos depois pelos romanos nas suas famosas orgias a Baco.
Nestes tempos de crise em que abunda a falta de dinheiro, o menu das paixões mais adequado seria o de copular muito para nos sentirmos felizes mantendo no entanto um nível elevado de paixão para comermos menos e assim chegar ao fim do mês menos apertados.
CONCLUSÃO
A paixão e nomeadamente a cópula copiosa mantêm-nos menos ávidos de eventos e de comida, poupando nas deslocações e no mercado.
PensaCM

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O DOS CARROS MAIS BARATO QUE DAS CASAS

Em Portugal, um país numa crise tremenda, o crédito para compra de carros está mais barato que o crédito para compra de casa!
Neste país onde a Europa acaba, toda a gente que conseguia comprava casas! Logo poucos as alugavam.
Um amigo meu até costuma dizer que comprar casa é perder dinheiro porque os impostos são altos, então prefere arrendar casa do que dar uma renda ao banco ou então destrocar a nota para poder possuir uma. Esta situação é uma raridade neste país que está formatado para se ser dono do que se utiliza.
Embora haja outros países onde o mercado do arrendamento é vasto, na realidade assim é pelo facto de todas as pessoas ganharem condignamente e a renda ser uma parcela que não pesa muito no orçamento mensal, ver países nórdicos, Holanda, Alemanha e afins, no nosso caso assim não se passa: pois estar a pagar uma mensalidade mais baixa para comprar casa do que teria de pagar por uma renda que nem a recibo tem direito, é evidente que se prefere comprar a casa, além de que a casa pode  sempre valorizar e a renda configura a bandeira de um partido comunista: foice e tem de levar aquela martelada todos os meses que até fica a ver estrelas!
Depois desta apologia da racionalidade financeira da compra de casa em Portugal, ainda podemos argumentar esmagadoramente que a maior parte dos materiais das casas é fabricado em Portugal e a mão de obra costuma ser maioritariamente portuguesa, assim estamos a comprar o que é português e a contribuir para sair da crise.
Os carros que por aqui se compram: são maioritariamente fabricados no estrangeiro e muitas vezes em países onde o trabalhador ganha muito mais que o português, além desse produto pagar impostos nesses países de origem, estando nós dessa maneira a subsidiar trabalho e bem estar nesses países. Se comprar-mos menos carros e arranjarmos os que temos quando é necessário, os nossos mecânicos têm trabalho e os impostos são para subsidiar o nosso bem estar, só tendo de pagar ao estrangeiro as peças usadas nas reparações.
CONCLUSÃO
Nós como país em afundamento, ao termos os bancos a incentivar a compra de um bem perecível como o carro, em detrimento de um bem estrutural como a casa, será que estamos a pagar um sobre juro aos países troikianos através deste tipo de política de consumo?
NB- Para quem não sabe ou não se lembra: alugam-se bens móveis e arrendam-se bens imóveis.
PensaCM

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

ÁFRICA DO SUL: A POTENCIAL

A Conferência de Berlim, em 1885, veio assumir a posse dos territórios ultramarinos ou coloniais através da ocupação efetiva, desvalorizando a posse histórica, a sua descoberta e a sua exploração pelos portugueses. Esta conferência veio no seguimento da industrialização pioneira da Grã Bretanha e da Alemanha conferindo-lhes um poder e riqueza extra ameaçadora sobre as outras nações europeias colonizadoras.
Desta forma a Namíbia passou a ser Alemã e o restante território entre Angola e Moçambique e daí para sul ficou na posse da Grã Bretanha.
A derrota da Alemanha na Primeira Guerra Mundial tornou a Namíbia britânica, tornando todo o sul de África britânico, excepto Angola e Moçambique: assim os Britânicos conseguiram ser os colonizadores de uma faixa contínua desde o Egipto até ao Cabo.
A administração da zona sul deste continente foi dada a uma Companhia privada chamada: Companhia Britânica da África do Sul que geria o policiamento, a escolaridade, os negócios, enfim toda a tividade humana daquele vasto território, até que surgiram as independências uma a uma em função dos interesses pessoais ou de grupos, ficando todo aquele território retalhado em vários países, alguns com poder caucasiano segregador, utilizando o apartheid, outros com poder negro.
Os países que ficaram a ser administrados pelo poder caucasiano sempre recearam revoluções locais, criando a segregação por cor de pele a que chamaram apartheid, em que cada categoria, brancos, coloridos e negros andavam no seu galho e tinham os seus direitos específicos, tendo os brancos o melhor estatuto social.
Na atual África do Sul com poder negro a criminalidade floresce com níveis elevados, a saúde chegou a ter abordagens em 2005, da parte do ex presidente Thabo Mbeki e do ministro da saúde Tshabalala Msimang, em que afirmaram ser as mortes por Sida devidas a pobreza e fome e não terem relação alguma com o vírus HIV.
A fuga de cérebros deste país é uma realidade devido à criminalidade, a segunda maior do mundo e a uma política pró negra, que tem atrasado o crescimento económico deste ainda grande país, convidado das maiores potencias económicas mundiais e que se considera como estando em expansão económica promissora.
CONCLUSÃO
Os portugueses com a sua mentalidade naif nunca fizeram dinheiro a sério nem dominaram os territórios interiores da África meridional, os ingleses e os alemães com a sua avidez industrial sacaram aquelas terras para eles, enriqueceram e mantiveram os mais escuros a uma distância visível, agora são os brancos que estão visíveis na mira dos escuros.
PensaCM

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

RELVAS DOS PRADOS

A relva é a planta que caracteriza melhor os prados, olha-se e vê-se todo aquele green que define o solo onde pastam os erbívoros, sendo eles vacas, ovelhas, cavalos ou até burros.
A relva é verde como que a dár-nos esperança de melhores pastos, quando estes ficam amarelados é porque não têm água suficiente para manter aquelas plantas pontiagudas e vicosas.
Os ingleses a partir dos prados, também conhecidos por pastagens, inventaram vários desportos em que a bola é o meio de avaliação da capacidade desportiva do desportista ou então de uma equipa de desportistas que compete com outra equipa equivalente.
O golfe é o desporto que mais área de prados ou greens consome para a sua prática, sendo o campo constituído por muita relva, várias elevações e depressões arredondadas e vários buracos a distâncias apreciáveis uns dos outros.
Tal como no golfe a política também tem buracos, embora mais juntos e tem as suas relvas que ultimamente tem sido muito contestado.
CONCLUSÃO
O golfe, os buracos e as relvas existem no desporto para abastados e na política, só que na política consegue-se contestar frequentemente as relvas,  no desporto tem de ser cortadas para ter condições para o jogo.
PensaCM

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

METEORITO RUSSO

Os russos já em 1908 tinham levado com um meteorito na Sibéria, calculando-se ter destruído 80 milhões de árvores numa área de 200 Km2 onde gerou um enorme incêndio, desta vez levaram com um meteorito de cerca de 10 metros de diâmetro que provocou mais de um milhar de feridos.
Este meteorito caiu na região de Tchebarkoul, perto da cidade de Tcheliabinsk, onde atingiu vários edifícios. Os pedacinhos que saltaram depois da queda, mais a enorme onda de choque, provocaram vários feridos.
Dois dias depois passou um asteroide apelidado de 2012DA14 muito perto da Terra, a 28 mil quilómetros de distância, a menor distância de que há registo para este tipo de corpos celestes. O 2012DA14 tinha cerca de 58 metros de diâmetro e pesaria cerca de 135 000 toneladas, se nos tocasse já provocaria muita destruição: seria qualquer coisa como o impacto que provocou a extinção dos dinosauros.
Estando o mundo mergulhado numa crise económica pós expansionista das novas potencias emergentes, um impacto de um meteorito tipo 2012DA14, provocaria bastante entropia, diria mesmo um caos apreciável. Numa situação destas: nem os seguros, nem os governos, nem os FMI's ou bancos mundiais nos protegeriam e as manifestações que andam por aí deixariam de ter sentido.
CONCLUSÃO
Se tivermos 5 minutos sem respirar ou um meteorito de 50 metros cair na nossa povoação: morreremos, ponto!
PensaCM

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

SMART SHOPS

Ontem no programa idóneo, Prós e Contras, da Rádio Televisão Portuguesa 1, canal televisivo estatal, abordou-se a problemática das drogas fáceis de comprar nas relativamente novas lojas smart's shop's.
A conversa deslocou-se para a abordagem da definição de droga e para a facilidade do seu acesso pela população em geral, mas nomeadamente pelos adolescentes que são seres em fase de experimentação de tudo e de contestação do sistema vigente, o que passa pela família direta.
Há anos que se debatia o acesso/proibição às drogas, pondo em causa ou não as leis proibitivas de acesso e consumo, mas rapidamente se concluiu, num só debate, que o acesso generalizado dispara o consumo inconsciente, porque a grande maioria das pessoas nem tem noção dos perigos em que incorre quando experimenta certas substâncias, há quem compare esta situação com andar na lama e de repente cair num fundão donde é dificílimo sair sem ajuda ou até morrer para ali sozinho.
Mas o que mais apreciei foi a abordagem de um psiquiatra ao afirmar que o conceito de droga não interessa para nada, pois o efeito produzido é que deve ser avaliado.
Hoje existem determinadas substâncias que são consideradas drogas pela lei, serão centenas ou milhares delas, mas basta pequenas alterações nas suas moléculas para ficarem fora do âmbito da legislação passando a não serem consideradas drogas, no entanto podem desencadear comportamentos muito piores do que as drogas legisladas como ilegais. Para que uma substância seja considerada legalmente nefasta ou droga, são necessários estudos que duram anos, mas todos os anos surgem mais de 30 substâncias psicoativas que podem ser comercializadas como não sendo drogas, no entanto os estudos que as vão avaliar só começarão depois de detetadas no mercado e só aí é que surgem os tais estudos que levam anos, entretanto o vendedor está a meter ao bolso um bom dinheiro e se tiver uma smart shop legal, basta andar a par da legislação para ir mudando de substâncias de forma a vender psicoativos que estão sempre legais porque ainda se desconhecem os seus efeitos nefastos, oque para ele é tinto, isto para não falar dos rótulos das embalagens, indutores de outros usos.
Os chineses e os indianos têm químicos dedicados a criar novas substâncias psicoativas que produzem a baixo preço e não têm aquele estigma do traficante que anda às escondidas a vender aos clientes, inflacionando assim o custo da pedra.
Tal como fizeram com o comercio em geral, estas novas potencias económicas estão a encher o mercado a baixo custo com psicoativos e performadores físicos a um custo baixo, sem que os consumidores saibam bem o que estão a meter.
Agora, o buraco que a lei permite, não obriga à despistagem dos efeitos dos novos produtos que entram no mercado antes de serem consumidos. A lei muitas vezes é feita por quem não está por dentro do probema ou não quer estar.
No entanto, há alguns anos surgiu uma diretiva para a indústria com ameaça de passar a lei, em que obrigava a indústria a informar todos os usos possíveis de cada nova substância que produzisse, porque é que isto não se aplica ao comércio vindo fora da CE?
CONCLUSÃO
A era do drogado ilegal já foi! Com esta forma de legislar já se pode ser legalmente drogado a baixo custo, deixando de ter lógica o apoio social aos toxicodependentes e poupando dinheiro ao Estado.
PensaCM

AGARRADO

Há três semanas houve um temporal caraterizado fundamentalmente pela elevada velocidade do vento, também teve muita chuva, mas o vento foi marcante, passou dos 120 Km/h.
Pelo menos doze árvores minhas caíram e algumas delas as raízes descolaram mesmo da terra, ficando à vista: como eram eucaliptos habituados a um terreno com muita água, as raízes eram curtas, pois não precisavam de se esforçar muito para terem a água de que necessitavam, tendo sido esse o seu problema perante fortes ventos que facilmente as deitaram abaixo.
Tal como as árvores também as pessoas sujeitas a muitas facilidades criam relações frágeis, daquelas que não aguentam pequenas conflitualidades, quanto à iniciativa, geralmente também é baixa pois quase nunca precisaram disso para nada .
Na verdade devemos sempre desenvolver uma rede de alternativas para o trabalho que temos, para o local onde vivemos e mesmo para os amigos que possuímos, porque como se tem visto, de repente tudo pode desabar, mas é fundamental que nos mantenhamos coerentes com o que somos.
CONCLUSÃO
A coerência deve ser transversal aos momentos fáceis e aos difíceis.
PensaCM

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

CUIDADOS A TER

Se vai comprar um carro, veja primeiro se não vai ter problemas de manutenção.
O motor está bom sem fugas, tem as emissões dentro dos limites legais ?
O catalisador está a atingir o seu tempo limite ?
Gasta muito óleo, está dentro dos limites fornecidos pelo fabricante ?
A transmissão não está empenada ?
Os pneus não estão gastos e são adequados para as estradas ou caminhos por onde costuma andar ?
As molas e os amortecedores estão funcionais e cumprem o amortecimento esperado ?
Os motores auxiliares: do óleo, da água, gasóleo/gasolina/LPG auto, estão em bom estado ?
O sistema de refrigeração tem fugas ou tem o radiador já muito entupido ?
A correia de transmissão que aproveita o movimento do veio para comunicar movimento aos motores auxiliares: está boa, não está quase a partir ?
A transmissão do movimento do veio à válvulas, árvore de Cames, está em bom estado ?
Tem corrosão na carroçaria ou borrachas vedantes que possam deixar entrar água da chuva para zonas com ligações elétricas não isoladas ?
Os cabos que transmitem energia elétrica para as velas estão bem isolados ?
A bateria está em bom estado e funcional ?
Os apoios do motor e os chamados cinoblocos que amortecem os vários tipos de vibração estão em bom estado ?
Tudo isto se for um carro usado, mas se for novo ter-se-á de prespetivar os custos de manutenção estimados e analisar se o custo total estimado: custo inicial, mais juros se não for comprado a pronto pagamento, mais manutenção, mais consumo, mais impostos, mais portagens habituais, mais seguro, será compensatório no tempo útil em que se está a pensar manter o carro ?
Por vezes poupar 4000 ou 5000 euros na compra de um carro que se estima manter durante 6 anos, por exemplo, pode não compensar !

PensaCM



 

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

LOW COST LIFE

A vida pode ser vivida com qualidade, sem grande qualidade, mas no entanto custar o mesmo.
Uns anos atrás vivíamos melhor que atualmente, conseguíamos mais crédito pessoal, para a casa que quiséssemos comprar ou fazer, tínhamos crédito para o carro, para as viagens de férias a países exóticos e por aí fora, tudo era facilitado a um nível que gerava desconfiança mas que muitos aproveitavam.
Agora todos esses créditos são difíceis e alguns acabaram, o que significa que os bancos também não teem tanta gente a subsidiá-los com os juros que lhes pagam todos os meses, logo deviam ter muito menos lucros, o que nem sempre acontece! O que acontece são fundos de milhares de milhões a entrar nos seus capitais, enquanto a populaça vê o dinheiro que lhe pesa no bolso a ficar cada vez mais leve, assim tem de recorrer a formas de vida mais baratas, as low cost lifes.
Esta forma de viver passa por gastar menos ou muito menos mantendo ou quase mantendo o nível de vida que se tinha:
Se vive em Sines, em vez de ir a um ginásio privado com música em altos berros e onde paga 50€ por mês passa a ir à piscina municipal onde por 1.5 € pode desfrutar durante uma hora e um quarto de: ginásio, piscina aquecida, sauna, banho turco e jacuzi, embora o jacuzi e a sauna estejam muito tempo em manutenção, só o resto já é muito bom e por uma fração ínfima dos 50 € do ginásio XPTO, pois se for à piscina municipal três vezes por semana gasta cerca de 20 € por mês, mas quem vai religiosamente três vezes por mês? Vão duas às vezes e outras uma, então se considerarmos em média 2 vezes por semana, dá um custo real de 13.5 € por mês.
Se for ao super mercado o peru, a galinha, o carapau e outros animais ricos em proteínas estão cada vez baratos, a menos de 3 €/Kg, os iogurtes também teem versões a baixo custo e deliciosos, os sumos saeem mais baratos se forem feitos a partir da fruta e teem a vantagem de não necessitarem de conservantes nem corantes nem outros ...antes.
o pão deve-se comprar só o que se vai comer, não vale a pena comprar sistematicamente para deitar parte dele fora, a menos que tenha galinhas a quem o dar.
Os filmes passam-se a ver nos cinemas municipais por 2 ou 3 € a sessão, em vez dos 5 ou 6 € dos privados, a alternativa ainda mais barata é tirá-los da net à borla.
A net não precisa de ser paga: existe muitas vezes no trabalho, nas bibliotecas e até em centros comerciais à pala.
Ao fim de semana desfruta-se das otimas condições desportivas e de zonas verdes que quase todas as câmaras fizeram nos últimos anos, sendo uma das grandes causas da nossa desgraça financeira. Não é preciso ir todos os fins de semana ao algarve trocar a nota preta.
Almoçaradas e jantaradas passam-se a fazer na casa de cada um: tendo muito mais qualidade e sendo muito mais baratos e em ambiente controlado, não temos que levar com os faladores em altos berros que gostam de ser ouvidos por todos, nem com os filhos de desconhecidos a chantagear com choros constantes os seus pais.
Nos dias sem chuva, pode-se ir de bicicleta fazer aquelas pequenas compras que podem vir numa mochila, não é preciso ir de carro.
Os pneus devem andar cheios com azoto e não com ar, pois pela ninharia de 2 € por pneu com reenchimento gratuito sempre que se vai ver a pressão, o pneu dura mais 10 a 20 %, tendo mais aderência e dando mais estabilidade ao carro: um pneu de 85 € durará 54 000 Km em vez dos 45 000 Km, poupando-se 17 € por pneu em cada muda o que dá 68 € de poupança por muda de pneus.
Os medicamentos: opta-se pelos genéricos que são mais baratos, desde que tenham a mesma qualidade.
As consultas e urgências estão mais caras no hospitais públicos mas ainda a uma fração do privado, além de que há cada vez menos doentes a ir aos hospitais devido às taxas moderadoras, o que tem diminuído os tempos de espera e aumentado a qualidade do atendimento.
Os transportes públicos, ao contrário do que para aí dizem os governantes, não são compensatórios, a menos que se usem trajetos de passe, assim nesse aspeto a alternativa é a bicicleta, a pé ou o novo carro elétrico que ainda tem custos elevados e as empresas querem rendas mensais pelas baterias: chulos.
CONCLUSÃO
Para aguentar, deve-se usar mais o bom que nos rodeia para justificar o esforço que nos impuseram.
Existe uma comunidade low cost no Google+, entra nessa e dá as tuas ideias, porque a economia tem de estar adaptada a quem a faz e não aos que a chupam.
PensaCM

 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

LEI E ANTI-MATÉRIA


O conhecimento existente aponta para que o vazio ou ausência de matéria seja definido pelo equilíbrio entre a destruição da matéria pela anti-matéria e vice-versa, de modo que este equilíbrio existiria desde que o lapso de tempo do surgimento de uma delas não fosse maior que um determinado tempo crítico.
Desta forma o universo ter-se-ia formado devido a um desequilíbrio entre a anti-matéria e a matéria, o lapso de tempo em que se manteve essa situação foi maior que o tempo crítico, tendo assim surgido este imenso universo de matéria. A matéria é assim o nosso mundo e não queremos nada com a anti-matéria, pois só serve para destruir o nosso mundo.
Certas tribos africanas têm como modo de vida ir roubar as tribos vizinhas e esse tipo de atos é meritório: seja gado ou a mulher na qual se fazem os filhos, o homem está mentalizado de que roubar os outros do lado é que é correto.
No mundo economicamente desenvolvido o gamanço ganhou uma dimensão tal que não só se vai buscar à nossa terra a matéria prima como também se vai buscar à terra alheia, a grande diferença é que quem se apropria dá sempre algo em troca, anulando assim o sentimento de roubo que o outro possa sentir. Desta forma destruiu-se muitas vezes o ambiente onde se instituíram certos tipos de negócio, destruiu-se a saúde das pessoas e até o modo de vida.
Para sustentar esta forma de existência criaram-se o dinheiro e as leis: o dinheiro para anular o efeito de roubo e as leis para convencionar o novo conceito de roubo e posse.
PensaCM