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segunda-feira, 25 de março de 2013

ABORDAGEM POLÍTICA NO UNIVERSO SEI

No universo SEI (Sistema Económico Indexado), onde o patrão, o acionista ou até o gestor, estariam agrafados a um índice de remuneração que os relacionaria com o empregado que ganharia menos na sua empresa, onde a remuneração não seria taxada pelas Finanças mas sim as mais valias das empresas.
Nesse mundo SEI onde os impostos eram cobrados às empresas e instituições antes de se acertar as contas das remunerações das pessoas. Onde as pessoas só conheciam a sua remuneração líquida, chamada remuneração, e seria isso que era combinado no contrato de trabalho e seria isso que levariam para casa.
Na realidade SEI, onde o conceito de trabalhador deixaria de ter significado e este seria definido como investidor só de mais valias: o qual teria direitos acrescidos relativamente à produção de riqueza, mas onde partilharia a desgraça da sua empresa tal como o patrão ou os outros acionistas.
Neste SEI onde o aumento de desemprego ou de deficientes totais geraria automaticamente um aumento de impostos no ano seguinte para cobrir os custos, mas onde o desempregado passaria a ter funções variáveis conforme as necessidades do Estado ou das Autarquias para poder receber o rendimento de desemprego.
Onde o desemprego era um estatuto definido como multi funcional, não agregado a uma empresa ou instituição definida, logo com rendimento muito variável.
Seria neste mundo que os políticos na Assembleia da República discutiriam para o Orçamento do Estado do ano seguinte, qual o rendimento mínimo (RM) e o índice máximo de remuneração (IMR), qual o valor das repartições do Estado e as mais valias geradas por elas. Os partidos de direita tentariam manter o RM baixo e subir o IMR, enquanto os partidos de esquerda fariam esforços contrários e seria essa a principal definição de direita e esquerda.
Nos tempos de crise, diriam os partidos de direita que o SEI não era bom par o investidor estrangeiro e os de esquerda responderiam que esses só teriam vindo cá no passado para sacar mais valias à custa do baixo custo dos investidores só de mais valias (IMV).
As Finanças não teriam um IVA de 23% para quase tudo, mas um IVA variável em função dos tempos de retorno dos investimentos e do crescimento económico das empresas, porque há negócios onde se faz dinheiro muito mais facilmente e outros que são muitas fezes mais necessários, mas onde o lucro é difícil.
Assim quem queria ganhar dinheiro mais rapidamente, teria de contribuir mais para a sociedade.
Seria uma sociedade onde seria muito mais difícil fugir ao fisco e os países nórdicos começariam a respeitar e até a imitar-nos: pois seria difícil fugir ao fisco e ter grandes vidas, vivendo ao lado de quem pagaria os impostos devidos, mas com vida mais apertada. As fugas aos impostos teriam como cúmplices todos os tipos de investidores de uma empresa e não só os donos dos bens da empresa.
Os sindicatos de cada tipo de investidor, lutariam pelo índice de remuneração dos vários grupos de IMV's relativamente aos investidores de bens e mais valias (IB/IBMV's).
As grandes quantidades dos dinheiros investidos em Off Shores, a partir do nosso país baixariam, porque os lucros seriam as remunerações a pagar a todos os colaboradores da empresa.
NB: não perca a continuação do SEI.
PensaCM

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