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terça-feira, 26 de março de 2013

FALCATRUAS NO SEI

O SEI (Sistema  Económico Indexado), também seria passível de criar alguma corrupção e fugir ao controlo das Finanças, mas nada que se comparasse com o atual sistema.
 Uma empresa no mundo SEI que conseguisse comprar matéria prima sem fatura e transformá-la em produto que seria vendido sem fatura, teria gerado rendimento sem rasto de imposto!
 Este esquema é muito comum na atual economia, mas quais as consequências da fuga aos impostos descrita: se acontecesse uma grande quantidade de transações deste género, então a empresa corria o risco de ser obrigada a baixar os rendimentos dos vários colaboradores, que eram todo o tipo de investidores, pois nesta economia não haveria trabalhadores, só investidores de mais valias e de bens. O Investidor de bens, patrão: poderia pagar menos aos investidores de mais valias, mas estes não poderiam saber da trafulhice, pois iriam denunciá-la por lhes estar a ir ao bolso, seria necessário que quem controlasse as compras e vendas estivesse combinado com o investidor de bens, patrão. Se a empresa tivesse prejuízo seria investigada pelas Finanças, se desse poucos lucros, todos receberiam menos. Quem produzisse teria sempre uma ideia dos números que dava para a contabilidade e dos que surgiam no final do ano como processados, além de que a contabilidade tinha de ter as demonstrações de resultados e os balanços visíveis e dar acesso a todos os colaboradores a toda a sua contabilidade, assim seria uma função dos sindicatos precaver o rendimento dos seus associados naquela empresa: seria sempre uma corrupção vigiada por dentro.
 O empresário unipessoal que pode comprar e vender sem faturar e no final declarar uma fração do que transacionou é aquele que mais pode lucrar hoje em dia, até pode ter um negócio, ganhar o que quiser e não pagar um cêntimo de imposto, como tanta gente que por aí anda.
 No SEI, as Finanças teriam programas para comparar os bens de cada um com os rendimentos declarados e as horas trabalhadas, investidas em mais valias, desse controlo e das investigações continuadas da polícia e da Segurança Social a quem não declarasse trabalhar, seria muito difícil manter esquemas de negócios, mesmo unipessoais, sem pagar qualquer imposto, como acontece agora, mas claro que seria possível declarar menos que aquilo que ganhasse.
 As fugas de capitais seriam as dos investidores que pretendem ganhar muito com a mão de obra barata, geralmente seriam os investidores de produtos sem qualidade, mas a compensação de ter todos os colaboradores, investidores de mais valias, a puxar pela sua empresa, compensaria na maioria dos casos, principalmente aquelas que apostassem na qualidade, na mecanização e na automação, o investimento estrangeiro seria de alta tecnologia e trabalhos complexos.
 Aquela loja que atende mal o cliente e até parece que o está a ameaçar, como tantas vezes acontece em certos locais, seria rara. pois teriam rendimentos baixos, como agora acontece e não suportaria os rendimentos dos colaboradores de mais valias que tivessem.
 O café ou pastelaria que paga perto do ordenado mínimo aos empregados e o patrão tem uma casa faustosa, carro bom, jipe do melhor, casa no Algarve e conta recheada: desaparecia, pois a corrupção teria de ser compartilhada com os investidores de mais valias, atuais empregados, logo gerava sempre uma bolha de riqueza que nunca poderia dar nas vistas nas Finanças.
As Finanças de cada um, seriam sempre tratadas por funcionários de locais diferentes da residência do contribuinte.
CONCLUSÃO
Para um índice de remuneração máxima igual a 20 o investidor de bens, atual patrão,  poderia ter no fim do ano um rendimento de 200 000 € e os seus 9 investidores só de mais valia,  levariam 10 000 € cada, mas se o dito índice fosse 5, porque o Governo assim o teria decretado: então os investidores só de mais valias, atuais trabalhadores, ganhariam 20 700 € , mais do dobro, nesse ano e o investidor de bens, atual patrão, ganharia se quisesse ganhar o máximo possível: 103 500 €, que ainda era muito bom.
PensaCM

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