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sexta-feira, 5 de abril de 2013

A SAIA E A CALÇA

A saia, no ocidente excepto na Escócia, durante décadas é exclusiva da mulher, a feminilidade ditava que a mulher devia vestir saia e não calças.
 A saia foi subindo a parada e nos anos 20's do século passado já andava só abaixo do joelho, para as senhoras da alta sociedade, mas foi no início dos anos 60's desse mesmo século que uma inglesa subiu a saia para o nível da mini saia, em que esta acabava entre o joelho e a cueca. Foi um êxito comercial e a senhora ficou mesmo rica.
 A visão do contorno da pele não provocou uma explosão demográfica no ocidente devido ao surgimento da pílula também nessa altura, tendo sido a partir daí que o ocidente passou a procriar menos, ajudado pelo aumento rápido do nível de vida, do qual cada vez menos quiseram abdicar, embora as mulheres passassem a sexar mais cedo e com mais homens que anteriormente.
 No seguimento desta revolução do visual feminino, em que para tornar a mulher mais sexy, só se andasse em cuecas, surge a generalização do uso da calça.
 Depois da mini saia, esta peça de roupa já tinha parado a sua evolução, nada mais havia para mostrar, pois as mamas já tinham um historial de visibilidade muito alargada desde as cortes dos reis absolutistas dos princípios do século XVIII, assim a calça surge na mulher como a fase seguinte do atrevimento ao apelo sexual.
 - Como?
 - Tornando as calças das mulheres justas!
 A saia, mesmo mini, baralhava sempre a ligação das pernas com o corpo, que é precisamente a visibilidade mais apelativa para o apetite sexual do homem, tornando a mulher sexy: há mulheres sem mamas notáveis que são muito apreciadas só pelas ancas e pernas que têm.
 A moda ocidental para a mulher nos países tradicionalmente cristãos, está sempre associada ao apetite sexual do homem, no sentido do seu interesse interceptador do corpo dela: é um ponto de vista da mulher como presa sexual do homem, embora os cânones religiosos cristãos neguem este conceito.
Uma mulher sem mamas não se safava bem no século XVIII, pois era um símbolo de uma boa mamada, mas no final do século XX, em que só alguns é que têm filhos e o leite do bebé compra-se no supermercado, a que não tem umas boas ancas é que tem dificuldades. As mamas passaram a ser a cereja no bolo.
 Este conceito de moda não é aplicável a sociedades do médio oriente, do extremo oriente, nem aos indígenas da América Latina, somente a África negra tradicional e os habitantes tradicionais das ilhas do Pacífico que andam de tanga ou mesmo nus, é que conseguem ser mais sexys que os ocidentais cristãos na segunda metade do século XX. 
CONCLUSÃO
O apelo da moda feminina, passou das mamas, no século XVIII, para as ancas no final do século XX.
PensaCM

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