Translate

segunda-feira, 29 de abril de 2013

LEIS À MEDIDA

No livro "Mito da Monogamia", escrito por Peggy Vaughan, este afirma que cerca de 60% dos maridos e 40% das esposas terão um caso de infidelidade em algum momento no seu casamento.
Os números são 60% e 40%! O que dará estatísticamente 80% de infidelidade de pelo menos um dos conjugues, pois nalguns casos foram os dois infieis ao contrato de matrimónio: é uma maioria absoluta, tem um peso que nenhum partido político tem, nem sequer os Presidentes da República se aproximam destes valores quando são eleitos, mas uma lei que lagalize esta situação da infidelidade não existe e nem sequer foi ventilada por nenhum político.
Para lá da infidelidade com uma pessoa fora do casamento, há ainda uma percentagem apreciável de indivíduos que infidelizaram com várias pessoas fora do casamento, alguns e algumas é sempre que surge uma oportunidade, mas sem o conjugue saber.
Todos estes casos enchem os tribunais de processos de divórcio que muitas vezes se arrastam meses e anos, mas ninguém faz nada para diminuir o número de casos de divórcios, a única coisa que os políticos legislaram foi na celeridade dos ditos divórcios, embora se saiba que 80 a 90% dos divórcios têm como causa a infidelidade.
Os casamentos monogâmicos do mesmo género já têm 14 países aderentes, mas foi necessário chegar a França para que a sua legalização tivesse alguma resistência, sabe-se que este tipo de casamentos representam 2 a 5% dos casamentos totais nos outros países já aderentes: 2 a 5%!
As imensas mulheres fora do casamento que têm filhos ou passaram anos e anos com uma vida dedicada a um sujeito casado com outra, continuam na ilegalidade de amantes e sujeitas ao drama da ostracização social, tantas vezes desenvolvido em filmes, telenovelas e livros: estes casos, o máximo que conseguiram, foi a comparticipação e paternalização dos eventuais filhos.
E os casos de poligamia ou poliandria que têm uma realidade ilegal e mal vista pela sociedade? Esses já são bizarros?
CONCLUSÃO
Leis à medida, para alterar o estatuto do casamento com milhares de anos já foram implementadas em 14 países, porque o looby do casamento dentro do mesmo género entre duas pessoas é mais influente e poderoso que as e os desgraçados que têm o asar de amar alguém já casado e por isso continuam a ser mal vistos por uma sociedade que defende minorias e espezinha maiorias.
Onde está a democracia?
PensaCM

Sem comentários:

Enviar um comentário