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segunda-feira, 26 de agosto de 2013

AMÉRICA LATINA



A América já foi palco de impérios índios e europeus, mas as independências costumam criar divisões nos territórios, tendo a independência das ex-colónias espanholas originado vários países de língua oficial espanhola, no caso da ex-colónia portuguesa, Brasil, a independência surge da segregação dentro da própria família real, originando um só país sem necessidade das dores de parto destrutivas das descolonizações guerrilheiras.
A América do Norte ficou dividida basicamente numa nação com influência inglesa e outra com influência francesa e inglesa, sendo ambas grandes nações e grandes organizações, dando-se muito bem e chegando ao ponto dos cidadãos que são de um desses países facilmente terem sucesso no outro e nem as fronteiras são muito escrupulosas como no caso da fronteira USA/México.
Os USA por serem mais temperados e quentinhos que a vastidão gelada do Canadá , foi apelativo para mais colonos e migrantes, tendo atualmente mais de 300 milhões de pessoas, enquanto o frio Canadá só tenha cerca de 35 milhões, embora as superfícies de ambos os países seja muito idêntica.
Se a América Latina espanhola se transformasse toda numa federação como sonhava Simon Bolívar, aí sim seria uma potência, embora o fosse para o bem e para o mal.
O propalado Bolívar que esteve na base das independências de vários destes países, tendo sido o Che Guevara do século XIX, tentou imitar o Washington, ajudando a libertar os vários povos conseguindo-lhes independências, só que as suas ideias federativas republicanas não conseguiram impor-se na prática, tendo a América Latina espanhola ficado dividida em várias nações, cada uma com os seus vícios e virtudes, embora a lógica teria sido a fusão de toda a América Latina espanhola e portuguesa numa única federação constituída pelos vários estados com as suas culturas e povos específicos.
De qualquer modo a dimensão generosa de alguns daqueles países é suficiente para lhes conferir uma grandeza que não têm conseguido.
Um dos princípios base para o desenvolvimento de um país ou de um povo é cumprir com o que diz e o que escreve, cumprir os contratos que se fazem, quer sejam comerciais, laborais ou políticos, sendo essa a grande falha que se constata nestes países: são dominados pela coação da força em vez de ser pela força dos contratos e pelo cumprimento dos mesmos: a mentalidade democrática não se consegue impor por falta de respeito por essa prática a todos os níveis.
São egos muito fortes a sobrepor-se ao mecanismo racional e organizativo da comunidade.
CONCLUSÃO
A organização somente imposta e o não cumprimento dos contratos que se fazem está na origem da falta de desenvolvimento de povos que têm potencial mas não o usam.
PensaCM

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