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terça-feira, 13 de agosto de 2013

CONCORRÊNCIA NAS RELIGIÕES

A filosofia do mercado livre aplicado às religiões não cumpre as mesmas regras para todas, nalguns países as religiões não dominantes são perseguidas e impedidas de se desenvolverem livremente, enquanto essas mesmas religiões aí dominantes tentam expandir-se no mercado de outros países onde são minoritárias mas que lhes dão todas as facilidades de implantação.
A Organização Mundial do Comércio também demorou anos a convencer a China e outros países a aderirem ao mercado livre, até que estes aderiram, só que não se percebe a adesão que foi feita, pois a produção de quase tudo passou para a China e a Europa e América do Norte ficaram a ver a indústria dos seus bons produtos a ser substituída pela indústria falseada e de fraca qualidade vinda da China, a crise caiu para o lado de quem andou anos a convencer e ganhou quem foi convencido.
Na religião está-se a passar o mesmo: o ocidente aborda a teologia religiosa de ânimo leve não dando muita importância a essa componente da vida, principalmente na Europa, enquanto países Islâmicos enfatizam muito a sua vida religiosa, tentando converter os seus infiéis por todo o mundo que conseguem.
Onde é mais fácil converter ?
- Nos países abertos a novas ideias e permissivos à multiculturalidade !
Nesta perspetiva de ganhar mercado religioso, a Arábia Saudita doou milhões de euros para a construção de mesquitas na Noruega que não foram aceites por Jonas Gahr Store, ministro dos Negócios Estrangeiros, alegando:
- Se na Arábia Saudita é proibido construir igrejas de outras religiões então não venham para a Noruega subsidiar a construção de mesquitas.
Este Ministro disse ainda que:
- “A Noruega levará este assunto ao Conselho da Europa”, onde defenderá esta decisão baseada na mais estrita reciprocidade com a Arábia Saudita.
Analisando imparcialmente esta questão, vemos que as principais guerras religiosas se passam entre as religiões do livro. As religiões do livro são o Judaísmo, o Cristianismo e o Islamismo, tendo surgido na cultura humana pela ordem mencionada e com séculos de diferença. O Cristianismo baseou-se no Judaísmo e o Islamismo baseou-se no Cristianismo para além de outras influências fracas do Budismo.
CONCLUSÃO
Quem não liga muito a certos aspetos da vida, pode muito bem acordar velhinho com os seus netos a pensarem de uma forma totalmente diferente com uma mentalidade da Idade Média fortemente implantada.
PensaCM

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