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sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

C€, KOSOVO E SÉRVIA

Esta visão que se vai expor é uma das várias possíveis que andam por aí e não enferma de xenofobia, sendo um pensamento de proteção às culturas e enquadramento das mesmas.
O Kosovo ficou independente da Sérvia a 17 de Fevereiro de 2008, 200 anos depois de terem começado as imigrações com origem na Albânia, os imigrantes albaneses tinham muito mais filhos que os sérvios nesta região da Sérvia, ao fim daqueles anos todos passaram a constituir 90 % da população daquela província, tendo pressionado uma independência num continente que se esforça por unir.
A sérvia teve origem precisamente no atual Kosovo, mas a migração da população de origem albanesa e crença islâmica quando contabilizou 90 % da população daquele território, viu uma oportunidade de se tornar independente com a ajuda dos países com populações islâmicas mais próximos, nomeadamente a Albânia.
Depois de algumas chacinas dos sérvios e dos kosovares de origem albanesa, a comunidade europeia e a Rússia pós soviete forçaram a independência do Kosovo, surgindo mais um país com modo de vida islâmico na europa.
Nos anos que se seguiram ao fim do socialismo na área do bloco soviético, 1989, a CIA alertou para o perigo do terrorismo islâmico, passando a ser essa a maior preocupação de segurança externa dos USA, estávamos no ano 2000 e a opinião pública ocidental ainda não tinha muito essa noção, pensava-se que era exagero embora as tensões no Kosovo e na Bósnia tivessem já mãozinha islâmica.
Atualmente existem grupos de imigrantes na Europa da CE que querem implementar a Shária islâmica nalguns países europeus, embora pareça algo de novo: a Albânia e o Kosovo têm uma crença islâmica embora não pertençam à C€.
É de notar que existem europeus sem origem imigrante que não vêm problema algum no facto do islamismo vir a tomar conta da Europa, enquanto muitos outros nem querem colocar essa hipótese: mas a realidade é que o islamismo é a tendência que mais pressão faz neste momento neste nosso pequeno continente sem recursos naturais.
Se possuímos recursos militares vastos e modernos que nos consomem milhares de milhões de euros por ano e temos uma parte da população que acha ser natural que qualquer quantidade de outros povos entrem legal ou ilegalmente, se tornem cidadãos europeus com todos os direitos, que ainda devem trazer os seus familiares, culturas e religiões e que assumem não haver nenhum inconveniente em sermos aculturados porque isso é bom! Sabendo que este sector de europeus até fazem pressão social e política para que isso assim seja: então não tem lógica andar a perder dinheiro a dar subsídios para preservar os usos e costumes dos vários países e regiões, nem ter forças militares para proteger as fronteiras, pois nem estas servem de nada a não ser consumir recursos económicos.
As várias culturas surgiram de um determinado isolamento entre elas, tendo gerado diferenças na forma de ver os mesmos problemas e no modo de os resolver sendo isso bom! Quando se envereda pela aculturação de um povo por outro povo ou cultura é porque o dominante submeteu o outro, sendo isso uma subjugação não democrática, se por outro lado a cultura resultante se uniformizar numa mistura das duas, então perdeu-se diversidade cultural e deixa de ter lógica preservar as atuais 6000 línguas mundiais das quais 3000 estão em vias de extinção, em preservar certos credos e costumes locais porque isto vai acabar numa uniformidade através da transição multicultural.
Ainda existe uma forma de multiculturalidade: através da comunicação à distância online, de trocas económicas de visitas a outras culturas sem ter de as adulterar com a imposição de valores estranhos, mas os puristas do multiculturalismo são adeptos da vivência do dia a dia em mistura de culturas, como se isso fosse natural e elas não tivessem enquadramentos geofísicos e biológicos.
O coelho europeu foi introduzido na Austrália através somente de três casais e ao fim de poucos anos tornara-se uma praga de milhões.
A caldeirada à portuguesa usa ingredientes que não se encontrarão na China facilmente, assim como a sardinha com pimentos, pertencem à cultura gastronómica portuguesa.
A pele fina e muito despigmentada de um nórdico não se aguenta bem num clima muito quente e se falarmos de um esquimó então ainda é pior! Quantos foram vistos na África tropical ? Que enquadramento cultural têm lá ?
CONCLUSÃO
O multiculturalismo tão propagado atualmente, será sempre uma situação de transição para uma monocultura global sem diversidade de pensamento e muito conflito pelo meio.
PensaCM

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