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sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

A TAXA NA RECLAMAÇÃO DEMOCRÁTICA

O bastonário da Ordem dos Médicos portugueses, José Manuel Silva quer que seja imposta uma taxa agregada às queixas contra os médicos da referida Ordem.
Esta ideia inovadora e anti utente visaria, segundo o mesmo, evitar excesso de queixas contra estes profissionais.
Deste modo se fosse aplicada uma taxa agregada às queixas contra o governo, assim como às reclamações contra os serviços públicos, contra os protestos, contra os tempos de espera para certo tipo de legalizações, contra as gestões das empresas públicas e por aí fora, talvez se conseguisse bom dinheiro de forma a auto sustentar a função pública incluindo o serviço nacional de saúde.
As queixas contra os médicos são raríssimas e basta terem um bocado mais de relevo passam logo para a comunicação social: acho que o problema reside em passar para a comunicação social, pois um erro médico pode deixar um paciente com uma qualquer incapacidade ou até levar à sua morte, mas é o risco que correm e há seguros para isso.
No caso dos políticos a pressão pública é muito maior, basta ser um deles para ser considerado um malandro, esquemático e manipulador de leis à medida, embora na realidade só alguns deles o sejam. O mundo do político é equivalente a uma rua cheia de gente em que alguns são militares em guerra, mas todos levam com os bombardeamentos, mesmo dos colegas de profissão e com a maior das más fés: interessa é colocar o outro lado com uma má imagem perante a opinião pública do país.
A democracia embora seja a ditadura da maioria, afasta-se do esquema ditatorial porque permite a manifestação das opiniões das minorias no mesmo nível de direitos, não é obriga-los a pagar pelo que contestam!
CONCLUSÃO
O elitismo é diferente do etilismo pelo facto deste último subir à cabeça e o primeiro ser uma manifestação intrínseca e não volátil do valor do indivíduo.
PensaCM

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