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quinta-feira, 14 de agosto de 2014

AINDA O ÉBOLA









O ébola, criatura tão pequenina, um vírus que não passa de ADN concentrado, biliões de vezes menor que um ser humano, conseguiu por em alerta o mundo todo, anda tudo com medo dele de tal forma que a OMS (Organização Mundial de Saúde) abandonou as suas exigências sobre a qualidade dos fármacos aplicáveis em seres humanos e comunicou que autoriza o uso de fármacos que alegadamente assassinem em massa o ébola mesmo sem testes confirmados de eficácia ou efeitos secundários nos humanos.
Este vírus batizado com um nome fácil de dizer em qualquer língua ou dialeto está a tornar-se o inimigo público número um mundial: mais importante que a divisão da Ucrânia, as investidas da Alqaeda, os mísseis de médio alcance da Coreia do Norte ou das centrais nucleares e respetivos desenvolvimentos de armas em países instáveis.
A comunidade viva do ébola que eu saiba não tem Liga Protetora de Animais ou Liga Protetora de Microrganismos que os defenda, estão em conflito aberto com os humanos, no entanto se lermos a palavra de Deus, de Alá ou de outra qualquer escritura sagrada, escrita pelos homens, temos que todos os seres têm origem divina e são igualmente importantes aos olhos de Deus/Alá/outros Deuses: como se explica então este pânico perante uma comunidade de criaturas tão pequenas como o vírus ébola?
Na minha opinião deveriam-se reescrever as escrituras, redimensionar os verdadeiros perigos para o homem e redimensionar o armamento mais adequado para cada país se defender.
Podemos ainda analisar o poder do ébola e compará-lo com o da bomba atómica, concluímos então que a bomba atómica explode naquele momento libertando quantidades de energia imediatamente mortal, ficando o local da explosão como um centro de radiação nuclear mortal mas cada vez menor a partir do momento em que a explosão se deu, a radiação alastra por umas centenas de quilómetros mas tem uma intensidade menor com o aumento da distância ao centro da explosão.
A reprodução do ébola ou de outra doença semelhantemente rápida na sua propagação, começa  por afetar alguns num determinado local e em função dos costumes culturais que podem afetar a higiene das comunidades vai-se propagando cada vez mais rapidamente, não ficando confinado a um local mas viajando com as pessoas pelo mundo inteiro à velocidade dos aviões, de modo que se a propagação não for eficazmente contida afetará muito mais gente que a detonação de uma bomba atómica, além de se espalhar por todo o mundo com igual efeito mortal.
CONCLUSÃO
Um ser vivo que quase não existe e se reproduz facilmente é pior que uma bomba atómica e não se pode combater com mísseis, minas ou por laser's enviados a partir de satélites, mas sim com procedimentos de higiene e contenção que podem não ter custos mas que são muito mais difíceis de implementar do que os caros armamentos sofisticados.
PensaCM

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