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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

POUCOS FILHOS E NÃO QUEREMOS TRABALHOS

 


Os políticos portugueses e os outros europeus  já não se incomodam com o aumento da população indígena da C€ para cumprir com as regras dos economistas que dizem ser necessário vários trabalhadores no ativo para descontarem dos próprios salários para subsidiar os reformados.

As novas políticas apontam para a importação de imigrantes a partir de países donde os cidadãos querem sair de lá. Diz-se que quem emigra dos seus países são os mais inteligentes ou os que têm mais iniciativa e pronto, assim ficamos encantados com a entrada de pessoas de forma ilegal em quantidades cada vez maiores e a quem se pode pagar menos pelos mesmos trabalhos que nós fazemos.

Mas o que espanta mais, pelo menos no caso português, é o facto de que vários políticos de esquerda e de direita e comentadores televisivos e não só acham que não se deve limitar a imigração em função das necessidades laborais mas deixar vir quem quer.

Porquê esta abébia à imigração descontrolada?

Porque assim há sempre mão de obra em excesso para os tais trabalhos que se diz os portugueses não quererem fazer, logo os salários para esses trabalhos podem manter-se baixos ou até baixá-los ainda mais.

Descontos para as reformas? Salários baixos geram baixos descontos logo muitos mais a trabalhar para pagar cada reforma.

Os portugueses não querem fazer certos trabalhos? Os portugueses têm de pagar a casa seja na forma de pagamentos ao banco ou de rendas e têm as despesas com os filhos, logo se o que ganham não dá para isso têm de trabalhar onde pelo menos ganham para isso ou então ter menos filhos.

Quem diz que os portugueses não querem fazer certos trabalhos devia logo ser substituído por um imigrante com a sua especialidade para aprender a dizer as coisas como são.

Posto isto os políticos e comentadores continuam a ter a lata de dizer que não queremos fazer certos trabalhos e não temos filhos suficientes para amanhã pagar as nossas reformas: quem tem estas abordagens devia ser exportado para um daqueles países de origem dos desgraçados dos imigrantes que vêm para cá, onde há muita gente para pagar as reformas e onde há sempre quem queira fazer qualquer trabalho por qualquer preço, para aprender o que acontece a países assim.

PensaCM

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